A minha Poesia em pps
Formatado por Zélia Nicolodi, Vitor Campos e Estrelinha d'Alva
(clicar na Imagem)

















Quero Alguém


O meu tecer de Esperanças!...


Já escalei a minha montanha!...


Amar-te-ei Sempre!...


Não te vás nunca!...


Não foi o ocaso


domingo, janeiro 18, 2009

 

Ser filho de ninguém!...


Pai, já se passou mais um aniversário teu. Já nem conto quantos fazes, isso significaria que ias sendo mais velho e eu guardo-te na alma como sempre te vi! Um ser belo, belo de ideais, belo no querer que no mundo todos fossem iguais! Já todos te conhecem por aqui, já todos sabem a ternura e o amor que nutro por ti! Mas hoje, hoje encontrei esta foto quando andava à procura de outra, e lembrei-me desta do Batizado da filha do Óscar, da qual fomos os dois os Padrinhos, e naquele dia, nesta foto, estava a pedir para ir ter com as amigas que me iam buscar; a Luisa Any, Licinha, Carlitos e o namorado da Any... E pela tua cara vê-se que; estavas renitente em dar o sim, e eu sentada nos teus joelhos a tentar convencer-te que eram só umas horitas, e; como tal, lá fui eu, feliz por poder ir para junto do meu grupo e por me sentir uma nina ditosa tendo o pai que tinha, embora por vezes fosses dificil de convencer!... Ah, olha o meu vestidinho de mini saia, de cores que eu adorava, o primeiro que comprei numa Boutique com o meu salário como auxiliar de escritpório, na CABIE AN ah, pois é pai, ensinaste-me a trabalhar, a viver e a amar, e como digo, nada da nossa convivência se perdeu! E lá nos Céus onde estás, decerto que ao ler a tua folha como Pai, te devem ter dito; Certo, nota máxima, nada a reparar!...
Eu sei Pai, sei que te fizeste homem sózinho, que nasceste e cresceste sem pai, porque a avó (viúva) amou um homem casado, mas que mal o mundo reage a isso, como se o amor tivesse de ser apenas um privilégio de um só homem e uma só mulher!...Não importa, estavas no ventre de tua mãe quando mataram o teu pai num acto de cobardia. Um dia escreverei sobre isso, por agora chega. Não quero lembrar aquela história da tua vida que me contaste quando eu tinha 20 anos!... Demoraste vinte anos a contá-la. Talvez te magoasse o ser assim, até que te perguntei; Pai, o que é ser filho de Pai incógnito? Porque tu tinhas nos teus documentos; Filho e Pai incógnito!... E lá me explicaste que era ser filho de ninguém, para as bocas do mundo.
E que tiveste quem te falasse dele e do belo ser que era, uma espécie de Zé do telhado. Chefe de contrabandistas, que roubava aos que mais tinham para dar aos que nada tinham!.. E no ocaso da vida tornaste-te parte das forças que protegiam o Pais, a lutar contra esses ditos contrabandistas,sem saber que... o teu pai esteve muitos anos antes, do lado oposto!... Nem sabemos quem era, de que familia descendia, sabemos que era aqui do Norte, dos lados de tua terra, Linharelhos, nas Minas da Borralha, e que tinhas irmãos que por trás, eram tal e qual a ti (os filhos da mulher que tinha escolhido como esposa, os beneficiários de todos os seus bens...)
O que mais me magoou, foi que do lado dele, da familia dele, sabiam, decerto que sabiam, que tu existias, e que nasceste sem ele, sem Pai... era senhor de avultada fortuna. Poderiam ter ajudado tua mãe a criar-te, mas não. E lá ia ela contigo, e tu levavas a tua ovelhinha pela mão, vender ovos e coisas ao lado de lá de Espanha, e, caminhavas dorido pela neve, e choravas quando contavas que um dia regressaste sem a tua ovelhinha, porque a mãe teve de a vender, para poderem comer, tu e os teus seis irmãos!...Pai, que difícil foi para ti o aprendizado da vida. Caminhavas 4 km para lá e vice versa para ir à escola e nunca faltavas, e falavas-me de ter um amigo Carabineiro lá do rio, que te dava muitas vezes parte da merenda dele que constava de; Broa, presunto, cebola com sal, azeitonas ah, porque é que quando lancho isso, me lembro de ti e como dizias que o petisco te sabia tão bem, a conversar com ele. Deus o Abençoe lá onde ele esteja. Pois deu-te amor, coisas que um menino sem Pai precisa tanto!...Mas por isso mesmo te fizeste um homem grande, daqueles com H grande.
Assim posso dizer que; Não sei de quem é o sangue que trago comigo. O da mãe sim, são todos conhecidos, todos amados. Refiro-me ao sangue dos antepassados, da árvore genealógica. O teu sim, sempre o teu porque tu és meu, eu estou em ti e tu em mim!...

Olha para nós 3, os teus rebentos. O mais pequenito, o Dérito já está contigo. Eu tinha 12 anos, o Bita 13 e o Dérito 5...


As minhas raízes!... (Ao meu pai que era filho de Pai incógnito)



Todos têm as suas raízes
Quase todos sabem de onde vêm
Só eu não sei de onde sou
Sou de todo o lado
E de lado nenhum...

Sou daqui e dali
Das terras que me deram
Abrigo
Das terras onde tive amigos
E onde pude em paz viver...

Que me importam as minhas raízes
Se as raízes do meu pai foram
Arrancadas
E não sei de quem é o sangue
Que trago comigo!...

Que me importa saber
Já tarde, a quem pertenço
Se eles sabiam bem
Que meu pai estava no ventre
De sua mãe
E que seu pai o amava também...

Que importa que venham agora
Dar-me o nome a que tinha direito
Se ele já não está...
E era a ele que deviam pedir perdão
Pela solidão a que o condenaram!...

Porque me lembro de ele contar
Enquanto as lágrimas corriam
Como foi solitário o seu nascer
E viver
E como sentiu a falta do pai
Para amar...

E como ele teve sempre
Que mostrar
Que era filho de Pai
Incógnito.
Como se disso
Tivesse que se envergonhar...

Mas, descansa Pai
Eu tenho-te a ti
Mesmo do outro lado
Para amar e honrar!...

E os meus filhos
Que teus netos são
Levam o teu sangue
Trazem o teu nome
Que jamais esquecerão
E nunca o quererão
Apagar!...

Poema do meu livro Sons de Amor !...
Na foto abaixo os meus filhos e sobrinhos ou seja; os netos de meu pai, todos, a Neide com 12 anos, o Nuno 16, Claudio de 12, Alivio de 8 e Daniela de 6, esses 3 são os filhos do meu maninho Dérito, já falecido...
E a todos os que são filhos de Pais incógnitos... Para eles vai meu amor e minha ternura, mas não entristeçam. Do outro lado saberemos quem foi o autor e autores de nossas vidas. Somos todos filhos do mesmo Pai, Aquele Pai que é tudo na vida e no nosso caminhar!...





Comments:
Laura

Bom dia de Domingo, depois de me ter francamente emocionado com a tua história.
Ficam na alma as boas recordações do passado, porém com elas, acabam por se postas a nú as piores.
Para mim, que sou do tipo pensativo e emocional, embora goste de conhecer o mundo, choco-me imenso com a insensibilidade humana.
Beijinos,
Daniel



 
O MEU PAI
(...) O Pai! O Pai era a referência maior. Apesar de já não estar aqui para lho dizermos, onde quer que esteja saberá que somos agradecidos pelo legado existêncial que nos passou. Até porque lho fizemos crer em vida, que é o jeito melhor...
O meu Pai, sonhava rebuçados ao sábado de manhã, e contava histórias ao sábado ao serão, também nos outros dias, às vezes.
O meu Pai, assava batatas doces para nos dar de prenda na noite de natal, e, na festa anual lá na terra, comprava uma camioneta de brincar cheia de bonecas em fios de pendurar ao pescoço, a camioneta para o João, único rapaz, os fios, para nós, as raparigas.
o meu Pai, que sonhava rebuçados e contava histórias e assava batatas doces e comprava uma camioneta de brincar carregada de bonecas de enfeitar, agora, é a estrela mais brilhante que há no céu. É de lá que continua a ensinar-me a sonhar. (...)

Para ti este texto, Laurinha. Está no meu blog. É um de entre outros em que falo do meu pai.

Beijinho muito grande para ti
Belmira (Girassol)



 
Laurinha estou de lagrimita no olho!
Que linda homenagem a um Homem tão grande!
Um grande abraço para ti e resto de bom Domingo



 
Laura a minha melhor amiga aqui de Arouca também é filha de pai incógnito, apesar de saber quem é o pai dela.....e olha que isso trouxe-lhe muitos dissabores sobretudo em pequenita na escola.

E já agora não queres emprestar esse vestidinho para a m/sobrinha levar à festa????? è que ele é mesmo tipo anos 70....ahahahahhaah
Bom domingo linda.
Beijokitas



 
Ah, Daniel; insensibilidade humana? sempre, a maioria fala mas quando se passa com eles, fazem de conta!...
Coitado de quem passa por elas...
E que grato devia estar quem é criado com os seus pais!...
Beijinho da laura.


Girassil; sei que o teu pai era e continua a ser, mesmo do outro lado, um amor de homem e de amigo e Pai!...Tivemos tanta sorte em tê-los do nosso lado quando faziam toda a diferença...
Que estejam bem, num lugar lindo. Merecem pois. Beijinho da laura..e agora até comia batata doce assada na lareira, nas brasas, uau que bom...jinho..laura.

Obrigada Fatinha, ele merecia e merece tudo. Beijinho a ti e deix alá, há histórias mais tristes, mas a dele é demasiado triste, mas, a vida é assim... Laura.



 
Querida parisiense, sempre fui de despachar os trapos, aliás, despacho tudo o que me enche... e o vestido já nems ei onde ficou. decertod ei-o na África do Sul, comprei-o em Luanda numa Boutique, vi-o numa montra, e comprei outro do memso feitio, o corpo era em malha fina, e o restod e tecido fofo, o outro hei-de ver se encontro uma foto com ele, tons d elilás clarinho e branco com florzinhas lindas, adorava-os aos dois, parece que custaram, uns dois contos e pico cada um...Eu sabia costurar e fazia a minha roupa, mas gostei dos tecidos, cores e ofereci-me um miminho, bolas, merecia pois...e que curtinhos ehhhh, tinha é de ter cuidado com o vento...
A tua sobrinha já não tinha sorte comigo ehhhh desfazia-me de tudo, só guardo o que gosto mesmo.. jinho de mim,



 
Admirada Laurinha!...

Tal como eu veio de Angola.Mais Concretamente de Luanda onde Viveu tal como eu.
Tenho-me deliciado com os seus escritos. Os seus ditos são sempre de um amor ao próximo, uma ternura e,
o que mais me fascina, a sua eterna boa disposição.
Minha esposa é de Braga,mais concretamente de Dume. Tenho familia em Braga. Um dia ficarei contente quando a conhecer pessoalmente.

Gonzaga,



 
Esta é uma história que nos rasga o sentimento e dilacera a carne...

Que história, que narração...

Uma história de amor sentido, de chagas abertas no sentimento vivo...

Uma história que é uma pedrada na hipocrisia do conservadorismo, do falso social que amargurou e atirou para os escolhos da vida tantas e tantas mulheres...

Uma história escrita com saudade em tinta de tantas lágrimas.

Laura: Bravo por obrigar a pensar quem por aqui passar e ler este preambulo da sua vida.

Beijo



 
Igonzaga, ahhhhh, passei há pouco por Dume, pasos lá sempre que vou à minha mãe que mora perto da Ponte do Porto, onde há aquela ponte romana!...E passo em Dume vezes sem conta, e agora quando lá passar vou lembrar que há gente amiga por ali!...
Obrigada por gostar de ler o que escrevo, simples prosa de uma nina sem todos os atractivos,sem todos os sentidos, mas com o do amor muito apuradinho!...
Beijinho para si e esposa e muita, muita felicidade e um dia!...eu pasos lá, basta dizer onde parar..Beijinhos.



 
João Videira Santos! Palavras tuas estas... Uma história de amor sentido, de chagas abertas no sentimento vivo...
Exacto, não por mim, mas pelo meu amado pai, pelo sofrimento a que o votaram, pelo egoismo das pessoas, para esconder os filhos das amantes! Não importa, amanhã regressarão e passarão pelos maus bocados que aos outros desejaram!...
Mas o mais belo disto tudo é que ele se fez um homem, tinha o 6º ano dos Liceus, a avó vendeu muito volfrâmio das minas da Borralha, ele estudou , fez-se um grande homem e trabalhou nos escritórios da HICA, na antiga Venda Nova perto dos Pisões...
Mais tarde enveredou pela carreira da Policia, e por ali fomos para Angola em Comissão e acabamos por nem voltar. Adoravamos viver ali.
Mas quando lembro a forma como ele contou a morte do Pai, morte estupida. Um dia contarei tudo em livro. Há material para um livro e tem de ser escrito ao mais pequeno pormenor! Claro que não tenho aquele jeito para a escrita, como têm os Prémios Nobel...ahhh, o Saramago nem as virgulas sabia colocar, e assim; acho que sempre ponho algumas nos lugares devidos !...
Obrigada pelo carinho e pelas bela spalavras. Um abraço da laura..



 
Admirada Laurinha

Admirada, não conhecida, pelos belíssimos trabalhos que tem publicado e pelas vivências que tem
relatado.
Disse que tenho familia em Dume e em Braga,cidade,mas não sou nem vivo em Braga.
Vivo em Negrelos, Santo Tirso. Os seus trabalhos,que muito aprecio, não deixo de os ler, as suas histórias de viva são para mim o
maior crédito de personalidade que
já conheci. Acredite.
Um dia,em minha casa ou em qualquer
outro lugar vamos ter o prezer de nos conhecermos pessoalmente.
Um beijo a admiração,
lgonzaga



 
Igonzaga; cadê o blogue pra responder? Ah... certo, tem familia e pronto, tá explicadinho.

Estive em Famalicão a dar aulas de lingua gestual, numa escola secundária e depois num Colégio. Ia lá um aluno, já adulto que trabalhava numa Farmácia em Penafiel,portanto Santo tirso era perto né? para o moço era longe, mas adorou, e queria continuar para dar o numero dois...aliás, adoraram todos os meus alunos aprender comigo. Só sei o Básico, mas, era um riso pegado.

Valha-me Deus, eu sou tão simples e os meus escritos ao pé de muitos são a simplicidade em pessoa, mas, verdadeiros, muito verdadeiros. Não tenho qualquer intenção de me esconder atrás de uma qualquer personalidade nem tenho nada a esconder!...Já se sabe que anda por aqui gente que mais não quer do que fazer asneira, mas, nem me tenho saido mal..
Certo, vamos deixar o frio passar e um dia se a amizade se for mantendo...haverá encontro aqui ou ai , onde der mais jeito... Beijinho da laura..



 
Tinha lido de tarde, mas não deu tempo para comentar.

É uma história comovente mas bastante frequente nessa época.

E podes crer que se é verdade que a mágoa e o infortúnio acompanhavam
sempre os nascidos nessas circunstâncias, também é verdade que a vida os tornava mais fortes e há exemplos de grandes sucessos.


Jinhos



 
Pascoalita; agora não existem quase, digo; quase, filhos de pais incógnitos porque a lei os obriga ao exame!...e assim; és pai? pagas e não bufas, ou que seria das crianças que nascessem assim, nos dias de hoje? Isso não se faz, no caso do meu pai foi a morte do pai antes de ele nascer...mas muitos coitados, ainda hoje falam nisso com muita mágoa...
E na verdade que homem ele era no sentido de humanidades, embora trabalhasse num sistema que eu detestava, mas para ele era apenas um servir a Pátria, ditosa Pátria, mas eu já sou como o outro; a Pátria é a minha tia jakina a mãe do mê primo António!...
Beijinhos e amanhã vou pa Coimbra com o Nuno...



 
Bela homenagem Laurinha!

Um grande beijinho



 
COm um texto assim, Laura, fico sem palavras. Deixo-te apenas um beijo.



 
Olha os meus bichinhos de estimação!...e logo juntos... E ides ficar surpreendidos quando vos contar a história do pai...ides pois. Beijinhos aos dois..laura.



 
Um beijinho Laura



 
Oh, Laura!
Está um homem descansado a ler o teu post, quando aparece uma foto com uma mini saia de bradar aos céus... que um homem já nem lê o resto do que escreveste!
Isso é maldade!!!!
eheheheh



 
Felizmente os tempos são outros, as famílias monoparentais aumentaram muitíssimo, ninguém é excluído por não ter pai ou mãe. Mas naquele tempo não era fácil, não!

Na foto, o teu pai está com a cara de todos os pais que sabem que os filhos vão pedir qualquer coisinha... :)))

Beijoca, nina!



 
Olá Dolce!
É muito ternurento ler pensamentos destes sobre aquela figura masculina que encheu a nossa primeira parte de vida.
Sente-se em cada palavra o grande amor que lhe tinhas e o repeito que te incutiu.
É agradável saber que tiveste um pai "à maneira" não interessando nada saber de que era filho.
Uma certeza tu tens. És filha dum grande homem que até agora também esteve incógnito para nós.
Beijinhos Laurinha!



 
Ola visitei teu cantinho e adorei parabens.voltarei
bjs naty



 
Homenagem bonita
:)



 
e com o teu poema deixei fugir uma lágrima de mim...


Uma Grande Chama para ti...Beijos



 
Laura menina marota!

Isto não se faz aos amigos. Levei muito tempo para chegar ao fim desta lindíssima homenagem ao seu Pai.
Filho de pai incógnito? Pois, era a forma como passavam por cima de algo que não quiseram resolver. Mas ninguém é filho de Pai incógnito, isso é no papel.
Vejo que guarda gratas recordações da sua infância e obrigou-me a rever algumas fotos que tinha guardadas há tanto tempo.
Este capítulo das nossas vidas, Pai e Mãe, quando o abordamos em jeito de saudade, carinho, amor, mexe muito connosco.
Gostaria de continuar a falar do Pai, do meu, do seu, mas não consigo.
Um soluço antes de lhe desejar uma boa semana, querida amiga.



 
Doce Laurinha do meu coração.

Já fiz aquilo que me pediste... o e-mail à S. Espero ter iluminado um pouco o seu coração.

Sim, somos todos filhos do mesmo Pai, da mesma Mãe. Os pais incognítos somente colocaram um corpo físico na Terra, que pudesse albergar um lindo ser de Luz, uma alma. Se são incógntos, assim o decidiram antes de aterrar no nosso planeta. Algum propósito tiveram em relação a si, aos seus filhos, ao todo. Há sempre algo a aprender... mesmo que não o entendamos.

Beijinhos de Amor e Luz no teu lindo coração.



 
Um beijo de carinho...apenas isso hoje!
Fiquei bastante emocionada com o teu post.
Hoje o tempo está mau ....não dá para irmos voar...amanhã iremos.
Jinhos mil



 
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...recordações!

Uma bela homenagem para seu pai, Laurinha!

Gostei de partilhar a história e ver as suas fotos... Que mocinha mais bonita você era!

Beijos no coração...

________________________________



 
Sobre esta homenagem ao seu pai ficamos sem palavras.
Hoje é dia 19 que tudo de bom aconteça à nossa Laurita.



 
Ahhh, roderick, so tu para me fazeres rir demais. Moço lindo, o tempo daquele belo par de pernas todas giras já lá vai, agora são presuntos ehhhhhh...e isso engorda, engorda muito, . És sempre um nino cheio de pinta e pões-me a rir por tudo e por nada. Um xi, adoro a ti, sabias?



 
Ai jrom; mas que pobrezinho tá shoje! Só um beijinho? só um? Bem,s emrpe é melhor que nada...Muitos, pra ti, de mim.



 
Tinhas razão té´té, só que eu já tinha pedido e ele tava dizer pra ele, mas ela vai pra onde? será que não me tá a passar a perna?...e lá fui mas, cheia de recomendações...Beijinho a ti..

Obrigada pelo amor, ó Kim... Pena nem o teres conhecido, mas er aum homem sim, um belo ser humano e um pai `a maneira, assim como queremos, mas isso não o livra de ter sido muito atento aos namoricos e de andar sempre em cima dos acontecimentos que nada lhe escapava e assim; namoricos? ainda é cedo minha filha!...Os rapazes não querem namorar, eu sei o que eles querem, e aqui a je sabia tão pouco de rapazes que; aos 18 anos ainda na sabia que o que traziam no bolso não era o porta chaves... enfim nino..bem burrinha nesse aspecto fui eu...
Beijinhos pra ti. laura.



 
Obrigada naty, volte quando quiser..Um beijinho..laura.

Obrigada Delfim...Pai era Pai e pai à maneira. beijinhos.

As chamas do Fénix... Lágrimas, como eu digo, são sons da fonte, a espalhar!...Beijinhos e obrigada pelo amor. laura.



 
Goldfinger; (só falta que faça parte do Ordem para matar!) filme, tá claro...o nome destoa de tanta ternura e amor!...
Pois é, mas a verdadeira história aind anão a sabem, apenas alguns da familia. Não espalhamos, é dolorosa demais mas, havia amor entre os pais do pai, e resto é conversa!...
Beijinhos, muitos..

Certo minha querida Anjinhaaaaa de luzinhas a brilhar, mas a dor foi imensa, e muito disso poderia ser evitado se..não houvesse ganância no homem que o matou. Apenas isso...que depois com remorsos também se matou um ano mais tarde...
Beijinhos,
espero que a nsosa S esteja melhorzinha, custa-lhe a sair do estado de dor e de raiva, mas...haja amor e tudo se comporá. Beijinhos, muitos..laura.



 
É Maria clarinda, voar podemos sempre fazê-lo, mas, nems empre apetece..
Um xi, de mim...laura.



 
Querida zélia do Mundo azul...Era linda, era tudo, mas, o meu tempo voou e sou o que sou, uma nina que se sente jovem, muito jovem e se vê com olhos de amor!... Beijinhos minha querida..laura.



 
Obrigada jrom; é a vida e os pedaços amargos que ela nos trás..Pena ter sido assim, mas, conseguimos formar uma familia unida, embora seja dificil que todoss se dêem bem...eu e o meu mano mais novo que já faleceu há 4 anos, davamo-nos tão bem..o mais velho? nem por isso!... enfim..há feitios e feitios e almas e almas..
Beijinho de mim.



 
Com o tempo saberás porque foi curto o meu comentário
Tiveste muita sorte com o teu pai ainda bem.
Acho que se tivesse falado com ele nos entendiamos bem.



 
Olá amiga!

Por acaso acabo de ler, de novo, o seu comentário, ao poema que tenho em 1ª página.

Não queira estar no lugar dela.
Baixe até princípios de Setembro no meu blog, e verá...

Um beijinho carinhoso



 
Que lindo suas lembranças!

Como pouco me lembro do meu pai...vale a pena ter lembranças por menores que sejam!



 
Adriana, meu paizinho está em mim e eu nele, é assim; o nosso amor era demasiado, assim como eu amo meus filhos e eles a mim...Muitos jinhos da laura para vc e sua slinda sprincesinhas..



 
Jrom; calhar pensas que por mais que fales nem te ouço!...
Beijinho mas eu ouço do próprio silêncio...assim! Tudo de bom para ti.



 
Entendi meu amigo, e lembrei que passei por lá numa altura em que teu coraçãozinho sofria.
Um beijinho e um abraço muito terno, da laura que lamenta ter tocado na ferida!...E trouxe o poema para ver se era este!

Poesia escrita por Vieira Calado!...Quando do falecimento da sua querida companheira!...

Retomemos o caminho de regresso
pela tarde que não volta ao lugar
donde partimos.
.
Amanhã será noite.
.
Nem o silêncio dirá a tua perda.
.
Nem sequer a mesma árvore que se estende
pelas sombras até ao infinito.

Lírios e rosas não calam a memória
do tempo raso do retorno aos perfumes
que sopravam os teus olhos
em mar e serras.
.
O horizonte acaba aqui:
.
onde temos os pés



 
Pois.....

Filho de pai incognito que criou uma bela flôr....aí está lírio no charco...

Tá bem,todos/as entendemos...

Agora.mais uma estrela no firmamento......

Laurinha um xi.....

Ps,,,este fim de semana ñ estive por cá,,,tanto queria comentar o post dos discos pedidos...mete-me em cada uma....penso que cheguei no fim da carruagem...
pandora_box



 
Olá
minha querida
Que importa o que os documentos possam dizer,
quando o coração tanto pode, tanto diz.
o que importa é o que fazemos na nossa vida ,e quando partimos e
deixamos lembranças tão puras como o teu papi te deixou.
a sua caminhada foi bem cumprida, e onde quer que ele esteja, vai estar feliz
pela filha de maravilhoso coração que ele soube educar
beijinhos



 
_________________________________

Laura, boa noite!!!

Quando puder, vai lá no Mensagens ao Vento, para ver se agora está bem... Para mim, abre normalmente.

Beijos de luz e lindos sonhos!!!

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Hoje por lei, ninguém pode ser filho de pai incógnito. Antigamente bastava um casal não estar casado para o pai não ter direito a dar o nome ao filho.
O teu pai ainda não tem irmãos vivos, ou outros familiares da parte dele, mais velhos? Algum deles deve saber a história e quem era teu avô. Mas nessa coisas as familias também faziam muito segredo. Infelizmente! Eram outros tempos



 
Pandorita; os discos pedidos podem voltar a ser falados..basta aguardares mais um tempito..
Lirios no charco? Olha que giro, entendo a metáfora..Beijinhos de Bom dia...laura.



 
Querida Luna, nina que tanto gostei de comentar e receber aqui na blogosfera e um dia...desapareceu... Encontrei-te algures por ai, e voltei a apanhar-te, a ler e reler-te!...
É mesmo, ele desempenhou o papel dele na perfeição...e Deus o tenha no melhor Bairro!... Beijinhos da laura.



 
Não, Roderick. Haja o que houver, podres de ricos ou podres d epobres, como queriamos dizer...Não quero nada com quem nada quis com ele, era a ele que deviam ter estendido a mão, o amor, a compaixão, e não o desprezo a que o votaram...
Ele tinha um irmão que não conheci, que morreu na guerracivil Espanhola...tadinho...Tive uma tia que ele adorava e da qual sou a cópia mais perfeita que possa existir, a mana querida dele que morreu ao dar à luz, estava ele na tropa...Havia mais um irmão que também já se foi, vivia no Brasil, tanto se queriam ver, mas, não deu, faleceu por lá. Outra tia que vivia em Lisboa, mas com o tempo e algumas desavenças pelo meio, afastaram-se, só que o Pai era o mais novo, o outro antes dele faleceu 8 meses antes do Pai, e assim se fecha um ciclo da familia de Linharelhos...
Não. Para quê, pedir esmolas em nome de quem? Nem sequer sei o nome do homem do qual trago o sangue, através do meu Pai... Mas, sim, amo-o pois, ele amou a avó, amou o pai mesmo do outro lado, e continuam a amar-se decerto, lá onde estão.Porque eles vivem, eles continuam a existir, e o verdadeiro Lar é do outro lado, não aqui, aqui é um local de muita expiação!... Beijinhos da pariga que te adora..Laura.



 
Sem palavras...comoveste-me muito ao ler-te. Muitos beijos.



 
Olá minha querida Paula...é a verdade e quando resolver contar como foi, e...as consequências de quem o matou!... Pobres seres que não pensam nos actos que fazem. Beijinhos.



 
Laurinha

O Rafeiro roubou-me as palavras.


Biquinhos, minha querida

Para a Parisiense

Acho que as minhas origens são de Arouca.
beijocas



 
Ó zé do cão; não acredito no que dizes... Tão o rafeirito roubou-te as palavras? ma sisso rouba-se? já nem entendo nadica...mas podes sempre repeti-las...Um jinho de mim...



 
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.



 
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