A minha Poesia em pps
Formatado por Zélia Nicolodi, Vitor Campos e Estrelinha d'Alva
(clicar na Imagem)

















Quero Alguém


O meu tecer de Esperanças!...


Já escalei a minha montanha!...


Amar-te-ei Sempre!...


Não te vás nunca!...


Não foi o ocaso


terça-feira, julho 31, 2007

 

Amar-te-ei eternamente...




Em tempos escrevi esta poesia.
Não é dedicada a ninguém especialmente!
Saiu num momento de carência afectiva, um dos muitos momentos que tenho, em que me sinto demasiado só, mesmo estando acompanhada! Quem já se sentiu assim, sabe do que falo! Parece que a alma é demasiado pequena para conter tantos afectos!...

Amar-te-ei sempre
Até depois desta vida.

Amar-te-ei sempre,

Como uma folha ressequida

Sedenta de mim.


Amar-te-ei eternamente
Até ao infinito,
Sabendo que no presente
Não posso ter-te a ti.


És apenas uma semente
Que guardo dentro de mim,
Que desabrochou tardiamente.


Mas que me fará sentir
Eterna e ilusoriamente,
A verdadeira amante
Que vive em mim …


Já foi publicado na pascoalita há tempos, mudei algum sentido, mas a essência continua a ser a mesma! É muito profundo, apesar de ser pequenino!...








segunda-feira, julho 30, 2007

 

Samba Português...




Quando andei de amores por aqui, com o tal cara da rede, aquele que queria balançar, fiz este poema e achei que era lindo, e tal como prometi aqui vai ele...

Samba Português!..


É sambando que eu vou entrar,
Na nova vida, que vou ter,
Um amor vou encontrar
Quando o samba começar.

Um amor irá nascer
No coração de alguém,
Se preparem minha gente.
Não me vai parar ninguém.

Vou dançar de tanta maneira,
Vou entrar no samba da mangueira,
Vou girar lá no terreiro
Debaixo das vistas do mundo inteiro.

Meu coração já prediz,
Que vou encontrar o meu grande amor,
A dançar aquele samba
Com o cara do tambor.

Vamos aproveitar por ali
De enlaçar nosso amor,
Vamos dar tanta sambada
Que alguém irá gemer de dor!..

(Não entendam mais que levar pisadelas nos pés!)








domingo, julho 29, 2007

 

Sou livre dentro de mim...




É isso aí. Todos falam e dão palpites. Todos querem comandar meu barco, até quem me criou me quis comandar sempre. Minha mãe ainda hoje pensa que me domina com seus quereres e eu deixo-a ficar a fazer birras e a reclamar por não fazer como ela quis! Mas desde há muito que faço como eu quero! meu signo bem diz que somos duros de torcer ou de levar senão for esse o nosso querer. Claro que sei que tenho limites, mas isso nunca me impediu de andar na vida e sempre ir pelos caminhos que me propus. Andar em linha recta na vida. Sei que ela tem curvas, mas vou contornando onde acho que devo contornar, e o resto...sou livre sim, dentro de mim. Já aprendi a conhecer as pessoas, a ver dentro delas a sacanice que têm, faço de conta e afasto-me devagarinho. Resulta, assim acabamos por não andar atrelados a quem nem interessa!

Há tempos estava cá a pensar comigo; que ganhaste em andar assim laurinha? E eu respondi que ganhei em ser a pessoa que sou (os meus amigos e amigas adoram-me assim!) Não duvidam nunca de mim, sabem que faço tudo ou antes, excedo-me para chegar onde quer que seja sem atropelar ninguém. Gosto de me sentir bem dentro de mim, de sentir aquela paz que poucos têm, mas sinto sim senhor
Fiz esta poesia a lembrar que apesar de tudo o que tive na vida, ainda me pertenço, ainda sou minha, apesar de ter de viver para outros que por vezes nem merecem (excluindo daqui os doces dos meus ninos ehhh) sou livre sim, sinto muito livre, pois minha alma é só e apenas minha! Nunca ninguém a levou, sinal de que nunca amei quem nunca me amou!...
Hoje seria um dia a marcar com flores e rosas, mas delas apenas tenho o perfume que faço por sentir!...


Sou livre dentro de mim…

Sinto-me livre, sempre senti.
Mesmo dentro dos limites que me impuseram
Mesmo com os gritos e ralhos que me deram.
Sempre livre me senti.

Aprendi que a mente tudo pode quando quer
Sabia que cá dentro havia outra mulher,
Uma mulher que nunca foi de ninguém,
Porque nunca o quis ser.

Já possuíram meu corpo
Já me usaram até demais,
Já deixei que me usassem
Mas apenas quando quis.

Porque se tiveram meu corpo
Foi porque eu deixei,
E se me usaram
Eu também o consenti.

Mas a minha alma não.
A minha alma é só minha,
Sinto-a tão grande e tão minha
Que nunca a comparti!








sábado, julho 28, 2007

 

Uma bela mudança de caminho!...





Uma mudança de caminho,
Um engano numa estrada,
Levou-me a um lugar
Onde, só podia chorar baixinho
Depois de ficar ali a vaguear…

Não dá para vos descrever
O que a minha alma sentiu
Quando, meus olhos se detiveram
No lugar mais lindo
Que alguém já viu…


Esse lugar existe!
Mas nunca mais lá voltei,
Perdi-me quando fui dar
A uma estrada onde nem devia entrar
E nem sabia como de lá sair…

Não vou dizer-vos onde fica,
Porque com o caminho não sei dar
Perdi-me por ali
E, queria lá voltar
Mas nunca consegui…

Da minha mente nunca mais saiu
Aquele oásis de paz,
Aquela beleza sem par,
Metida entre montanhas
E que bem poucos puderam desfrutar…

Bem lá no fundo, corria um rio
Cercado por montes e vales,
Depois, surge aquele lugar
Que não esperava encontrar
E do qual não conseguia sair…

Já voltei lá tantas vezes,
E nunca mais consegui encontrar
Aquele lugar que me fez desfalecer,
Tamanha a visão que tive
Que vos iria também, enfeitiçar.

Porque não acreditam no que vi.
Dizem, que é tudo minha invenção
E que podia muito bem ser uma visão,
Mas não sei, não!...

Foi assim; fui levar umas amigas para ficarem uma semana de férias numa vila perto de Caminha. Lá as deixei e retomei o caminho que já fiz vezes sem conta. Não sei como fui dar ali. Juro, mas como dava ir por aquela terra também, andor, andei andei, sempre ao lado do rio, tudo verde, verdissimo, árvores enormes que tapavam um sol que nem existia lá fora, estava tudo nublado e havia partes em que estava a céu aberto, outros era só arvoredo gigantesco, mas lindo. Comecei a enervar-me, o raio da saída nunca mais aparecia, apenas eu estava ali, por mim passaram em sentido inverso, apenas 3 carros. Já devia andar ali há mais de meia hora e era só andar andar, enquanto dizia para mim; rapariga, tu devias estar ali em cima do monte e não aqui em baixo. Só queria encontrar alguém ou uma tabuleta que dissesse onde estava, mas... De repente paro ali, a medo, o rio deu espaço a um recanto enorme e acolhedor, belo, belissimo. Parei o carro, mas não saí, senti que poderia haver alguém e eu sem ouvir, o carro já estava trancado, tranco-o sempre que me meto a caminho. mas observo aquilo, não poderia descrever-vos a paisagem mais bela que já vi aqui em Portugal. Olhei, fixei, mas mal demorei. O cagaço era maior que o ver de vistas! Pus-me a caminho, andei mais uns minutos e lá apareceu uma saída, dali a nada via uma senhora a cavar a sua horta, chamei por ela que presurosa acorreu, apenas tinha de ir em frente, virar à esquerda e subir. Fim da aventura.

Voltei lá com uma amiga para lhe mostrar o lugar. entramos pelo memso lugar, só que mna minha cabeça eu virava logo mal saía de caminha e eu fazia isso e ia dar ao jardim que lá tem, debalde fiz a mesma tentativa por 3 vezes...Laurinha dizia a Gloria, devia ir em transe! transe eu? não é por aqui, fomos perguntar e lá me indicaram um caminho que ficava a 15 km dali, e eu que não me lembrava de andar aquele tempo todo, ams demos com ele, entramos ali, fomos pelas margens andamos andamos, e, nada!. Voltamos para trás, prometemos voltar e voltamos e aconteceu a mesmíssima coisa. Nada do meu sagrado lugar. Das duas uma, ou aquilo foi visão, ou não existia mesmo, ou não eramos dignas de ver aquele lugar!

Já temos agendada nova volta por lá, desta vez iremos para o lado de lá de uma pequenina ponte e veremos se existe ou não! Vou de maquineta e tudo, e a verdade é que sentia a minha cabeça como s eouvisse o barulho do carro a rolar estrada fora, mas enganar-me em 15 km e dizer que era logo logo ali à esquerda como era meu parecer? eu que raramente me perco! Essa não está bem contada... Mas que linda visão, que cores deslumbrantes, árvores centenárias,e, perguntei-me...seria algum lugar usado pelos Espiritos para seu deleite? Só pode!...








terça-feira, julho 24, 2007

 

Deixa-me ser!...


Deixa-me ser …


Deixa-me ser o sol que te aquece,
A ternura que te consome
A lua que espairece
Num dia qualquer que haja em ti.


Deixa-me ser de ti o farol
Que te guie até ao mar de águas tranquilas,
Que te faça desejar-me ainda mais
Depois de quase me teres
Em tuas mãos esguias.


Deixa-me ser assim para ti
Como quero que sejas para mim,
De uma ternura sem fim,
E onde nossas almas se encontrem
Num cruzar de harmonias.


Deixa-me ser para ti o sol
Deixa-me ser a tua lua
Deixa-me ser também o mar
A mergulhar em ti

Quando for tua …

Já foi escrito há meses, achei-o lindo e todo especial, e assim...
Todas sonhamos não? Ou só as mais entrevadinhas é que podem? Pois como disse um amigo meu!... Escreve laurinha, escreve e deixa sair o que há em ti!... E assim o fiz, e que bem me soube escrever este poema ...








segunda-feira, julho 23, 2007

 

Ai se um dia puder ouvir...



É mesmo assim, desde há semanas que voltei a pensar como seria belo poder ouvir novamente, e tenho tantos ses...
Nunca pensei que isso pudesse acontecer, as infindáveis buscas sem resultado, os diagnósticos contraditórios dos médicos, fizeram-me acomodar, mas as últimas palavras eram sempre de esperança. Espera laura, a medicina está sempre a evoluír! E eu ainda espero, ainda sonho e ainda canto para dentro, e quando vou a conduzir, sózinha claro, canto a plenos pulmões e quem passa por mim deve dizer, arre que aquela canta que nem doida! E, claro que quando tenho de parar na fila ou lado a lado com alguém, "baixo o volume" ehhh Sei que as vozes invisiveis não me gozam, nem me vaiam, e se vaiam tanto pior, eu nem os ouço...
Só sei que adoro música e o maior erro da minha vida foi casar com quem não era músico, pois assim teria sempre canções e batidas em casa a acompanhar.
Também já fiz projectos a longo prazo. Mal possa ter a minha casinha térrea, vocês sabem do que falo, terá uma divisão toda isolada acusticamente, nem sei como se chama um quarto desses, mas não pode deixar o som sair para fora, insonorizado ou coisa parecida, e aí sim, botarei música dolente, lânguida, ou de batidas fortes, conforme meu estado de espirito.
Mas pela primeira vez na vida, acho que chegou a altura de poder dar a mim própria um cadinho de alegria! Não gostam todos de ter as suas coisas? Pois as minhas coisas seriam essas! Tenho auscultadores, mas por vezes o som é péssimo, depende da estação em que estiver, e nem sinto nadinha. Adoro que me cantem as letras, mas até isso vai falhando...
Assim, bailarico que veja, páro o carro e meto-me por ali a sentir as batidas...
E não descarto uma visitinha a um médico que um amigo que só conheço daqui, já arranjou tudo, tratou de tudo! Que mais posso dizer-lhe? Obrigada amigo, sei que estas coisas não se resolvem num dia, mas o primeiro passo já o deste tu e agora apenas tenho a agradecer-te, rodear-te com meu abraço cheio de carinho e gratidão, e obrigada Sandokan o tigre do Luso, e aí vai uma bela imagem da floresta do Buçaco que encontrei numa pesquisa, e quem me dera estar ali...

Sei ouvir dentro de mim...

Este mundo tão silencioso
Que vive dentro de mim
Não anda a par comigo,
Porque eu consigo ouvi-lo
Apenas com o coração.

É um ouvir diferente
Um sentir que vem de dentro,
E continuo a sentir
Que consigo sempre ouvir
Com os ouvidos de dentro.

Quando não se ouvem
Os seus sons e ruídos,
Mas eu consigo ouvir
Todos os sons, unidos.

Sei sentir o som do amor
Sei sentir o som da dor,
Sei sentir que as pessoas felizes,
São aquelas que se doam
E nunca se apregoam.

Sei ouvir as vozes interiores
Quando alguém me chama, em dor
Sei sentir o olhar de quem sofre,
Mesmo sem ver nos seus olhos
As lágrimas de amor…








sábado, julho 21, 2007

 

Ao Rafeirinho!... Que o céu seja o limite...



E chegou o dia, e chegou a hora, e lá encontrei um jovem carvalho, cujos ramos já se começam a estender em todas as direcções. Se seguisse a teoria do Fallen Angel, o homem que tivesse o microfone na mão, esse seria sem dúvida o rafeiro...

Olhei para o homem que tinha o microfone na mão e, bem mais velho do que eu pensava que o rafeiro fosse e disse cá para mim, não, este não me cheira a rafeiro, aquele ali do meio,esse sim, parece-me ele mesmo, mas..vejamos... o magrinho e com os óculos (sempre os encontraram não?) Olhei-o, ele olhou-me logo, sem sombra de duvidas, mostrou que sabia que era eu (com o olhar... mandei-lhe um jinho na ponta do dedo que retribuiu, e que bom... Fiquei ali à espera que se calassem todos, enquanto a Neide me ia dizendo o que eles diziam, depois fizemos fila, estavam lá bastantes pessoas à espera... Acerquei-me, demos o nossos jinhos, começou a escrever, enquanto eu falava, e ainda dissemos algumas coisas. Acho que fui a pessoa que mais demorou a ser atendida.(ó cusca não estás verde de inveja?) claro que comprei livros para as ninas pascoalita e africana que me pediram para comprar e já viram bem? (agora toca a mandar para Lisboa pelo correio, e tudo isso para quê? Para terem o autógrafo e o carimbo igual ao do blog...Mas foi lindo, vê-lo escrever, sorrir e falar, entendia-o a falar, e ele a mim ehhhhh, acho que falei normalmente, é que quem não me conhece pensa que falo aos berros ou coisa assim..também sei falar baixinho sim senhora!...

Estava lá a jove dele, senti que era ela, apenas nos sorrimos e acenamos, é uma linda moça e tem a simplicidade que eu adoro, nada de querer parecer uma mulher mundana como todas as jovens agora gostam de aparentar...

E prontos Jorge, adorei, foi lindo, foi ternurento e belo, e agora já sabemos como são nossos rostos e continuaremos a blogar por aqui.
Desejo que tenhas muita sorte na vida! Com a vosssa idade tudo parecem rosas e luzes, claro que as horas más também baterão à vossa porta, mas, nada que o amor não resolva! Acho que sois um casal e tanto, e, de resto a vida é isto, uma aventura para ser vivida da melhor maneira que se possa!

Enfim, sempre fui de laranja, até os sapatos ehhh, e a nina cusca que disse que apanhava um avião blá blá!...Desta vez passei-te a perna ehhhhh. e lá fomos nós, euzinha a conduzir, só fizemos um pequeno desvio e fomos lá dar, e a entrada para o parque é obra, e eu subi aquilo tudo na maior!...
E pronto, hoje nanarei descansadinha, fui ver o meu amigo! Quem diz que não se pode ser amigo aqui e assim? que a net é só porcaria que nada de bom vem daqui!Olhem aqui um exemplo! E não digam que foi apenas (((sorte)))

Beijinho ó rafeirinho, muito prazer em conhecer-te e continua a escrever, e logo quando me for deitar vou começar a ler-te devagarinho até adormecer...







sexta-feira, julho 20, 2007

 

Ia eu por ali fora, pachorrentemente...



Ia eu no meu carrinho, calmamente neste fim de tarde, quando vejo uma coisa muito esquisita à minha frente. Confesso que fiquei surpreendida pelo insólito da coisa, mas acreditem que já nem me admiro com nada. Ora vejam bem se não é quem pensamos todas? Lá vai o nosso Zeca com o petisco que nos vai dar na festa da Mealhada! E pelo que ele disse, iamos apanhar uma barrigada de comeres e champanhes, que nem seriamos capazes de regressar a casa! Zeca...doux, doux, doux e mais doux para mim, sempre...
Ando a ver se arranjo transporte para levar as ninas todas juntas, é que me custa se tiver de as dividir. E quero um descapotável, daqueles modernaços, mas o que vi por aqui, são simplórios demais para o meu gosto!..
Zeca, apanhamos-te ehhhhhhhhh, não és tu que andas sempre a rir?







quinta-feira, julho 19, 2007

 

Livro de recados ou reclamações!




Já falei. So´falo uma vez e mais nada. Nem sei que livro hei-de usar, se vou avisar ou se vou reclamar, e como está tudo junto, aí vai ao molho ,e fé em Deus!

É demais, anda por ai uma colorida de cores desta cor! que já me anda a chagar a cabecinha há muito. ela esconde-se atrás do anonimato.
Sabem o que ela me fez? Eu já nem consigo falar de tão entalada que estou, mas podem ir a casa dela ver com os vossos olhos, eu já não volto lá mais! Irra que a peste é mesmo lá dos infernos onde pertence! Já viram o que ela me fez e a figura em que me colocou?

Até disse no reclame do livro do nosso ão ão que era o (rabeiro, vejam bem, rabeiro perfumado) o rapaz passa-se se ler aquilo!
Ó miuda recomendo que encontres os óculos dele e os uses pois andas lerdinha de visão!

Agora é com o zeca paleca... Ora vejam lá, convidou aquelas lambisgóias para irem à Mealhada papar coisas boas e deixa-me de fora! Essa fica já aqui registada como reclamação das ((GRANDES)) Isso faz-se a mim? É mais uma...

E mais nem digo. Assim agradecia que corrigissem os vossos erros e pusessem os vossos pontos nos is, como a mim...







quarta-feira, julho 18, 2007

 

Ontem passei uma belissíma tarde!..



Ora nem mais! a Ana Maria minha amiga há imensos anos (conhecemo-nos no voluntarido da C.V. a dar o lanche aos doentes no hospital perto de nossas casas, e de longe a longe iamo-nos vendo. Agora por acaso ou não, aproximamo-nos de novo, já há um ano, e rara é a semana que não nos encontramos. Ela andou a aprender Pintura! O raio da moça é uma pintora e tanto! Foi ela que pintou aquele quadro de Jesus, que publiquei na altura da Páscoa (descer até Abril) e está sempre a surpreender com o seu talento. E aqui para nós, esta nina de coração e alma cheios de luz, se não acreditam... não casou nem namorou! É toda cheia de amor, linda com aquele cabelo à escandinava, alta, magrinha, elegante. Bem lá me veio buscar para irmos ver a exposição de um colega, que já me tinha apresentado na semana anterior quando foi a entrega dos Certificados, apresentava-me aos colegas todos, como senão houvesse mais nenhuma laura no mundo...Toda vaidosa levava-me pela mão e daqui a nada já eramos todos conhecidos, este era da terra da minha amiga, e onde tinha familia, aquele era primo do meu primo e por aí fora. Bem, mas o que gostei foi do Bernardo, e porquê? O rais do homi esteve em Luanda e morava na Vasco da Gama, aquela subida que faziamos quando vinhamos da Mutamba para casa...O falatório foi pouco para tanto que queria ouvir. E não é que o homem pinta? e que bem, tem quadros de ruralidades que é um encanto olhar aquilo, parece que estamos ali nas aldeias com as casas velhas, as flores nas janelas, os vasos de cerâmica, enfim, uma delícia. Bem fomos ver a exposição e depois fomos para o Mosteiro de Montariol ler poesias. No regresso já tarde, um carro vinha atrás de nós e buzinou, e ela nada, até que se apercebeu que quem vinha lá era o nosso novo amigo! Toca a encostar e a falar, falar sem fim, e claro Luanda ali presente em muitos momentos. Cheguei a casa mais tarde do que o costume e o chefe já estranhava a demora, eu deixei o jantar feito para que pudesse demorar se me apetecesse. é que quando saio com esta nina, as horas voam e temos sempre que falar. Costumamos ir papar fora (ela leva-me sempre a lugares lindos) almoçamos, ou num Domingo, jantamos num terraço qualquer com uma bela vista! E são essas as minahs saídas, que de resto sem companhia nada sabe bem! Ehhh agora já tenho mais um para espremer e fazer limonada de Luanda! O pobre nem sabe onde se meteu quando me ouvir a falar sem parar daquela terrinha que eu cá sei!.. E a propósito se um dia forem a uma exposição de Pintura e virem lá as ruralidades de Belo Marques! Pois, é ele mesmo, este rapaz um pouco mais velho que eu, mas de coração igual a mim mágico, e a pensarmos que nem somos assim tão cotas!....







terça-feira, julho 17, 2007

 

Sugestões, precisam-se!..



É com o pateta que vou dar uma volta neste carango. Cansei de estar com gente normal! São todos complicados demais. Eu só quero ir com ele morro acima, (chamo morro acima à subida para o Bom Jesus) Vou ali sentadinha ao lado dele e a ouvir os disparates dele que andam lado a lado com os meus!

Cansei de ser gente normal, apetece-me sair desta vida sempre certinha, educadinha, meter a pata na poça e fazer coisas que nem devo! Bem, com a minha idade isso seria comer gelados a mais, chocolates, porque já não dá para mais! Seria ridiculo querer outra coisa qualquer que fosse!

Ainda vou perguntar às amigas o que é que uma mulher de 55 faz, para meter a pata na poça!
Não vou arranjar namorados, que nesta idade ou são todos desdentados ou desdentados e meio, e eu ainda tenho os meus ricos dentes quase todos! Assim, antes de ter alguém, ainda lhe faço como os saloios quando iam à feira comprar um cavalo, abrir a bocarra para ver o estado dos dentes! É que uma amiga minha que tem dentes postiços, quando arranjou namorado novo, me perguntou se os dentes dela não iriam agarrados aos dele, mesmo com a dentofix!...

Não tenho ideias, tenho a cabeça pior que alho chocho. Adry Alkinha, pascoalita e africana, e a bicho de conta também... Que faço para sair desta sorna pegada? Ideias geniais precisam-se...
Aceito todas as sugestões, desde que compativeis comigo ehhhhh. Não me mandem para saltos mortais nem canoagem em rios tresloucados!

Bora lá ver o que vamos fazer todas. O carro é pequeno, só cabe uma de cada vez! Eu sempre admirei a patetice do pateta e assim vou com ele, quem sabe me distrai a carola Vejam bem o ar de impaciência que ele tem, e já está à minha espera há meia hora!... ...







domingo, julho 15, 2007

 

A todos os que sofrem!..




Quero ser a Luz...

Quero ser a Luz que brilha no escuro
Quero procurar-te nas madrugadas,
Encontrar-te à minha espera
Mesmo tendo a alma em sofrimento.

Quero ter a Luz necessária
Para acabar com o teu tormento,
Para ajudar-te a confiar no firmamento
E que nem sempre ficamos de alma ao relento.

Quero ser a Luz que te abrigue
Das dores que te levam a vida sofrida
Quero ser aquela Luz abençoada,
Que vai ter contigo de madrugada.

Quero viver assim doando-me,
Entregando-me a quem sofre,
E daí tirando uma lição
Para a minha vida.

E saber pensar e sentir
Que esta vida não é uma corrida,
Como todos querem fazer dela
É apenas mais um ponto de partida…








sábado, julho 14, 2007

 

Eu vejo o amor assim, a coisa mais bela do mundo...




É como digo, todos falam, todos falam que são felizes, que o amor das suas vidas está consigo, mas... eles sabem lá porque mentem, porque fingem e fazem de conta! Coitados, só se enganam a eles próprios!

Claro que nem tenho nada a ver com isso! Mas irrita que nos façam passar por parvos, quando assistimos a cenas de discussões, berreiros e palavrões! falta de compreensão etc etc... Mesmo se na cama são o casal perfeito, se o que fica de fora (refiro-me às zangas e maus tratos e quejandos!) É assim tão mau, porque querem continuar nesse viver?

Também há os que nem sabem porque estão juntos! discutem sempre, mas não passam dali, apenas uns berros valentes e uns palavrõezitos mais simples, isto é, estamos tão habituados aos nossos dizeres em Português... que já achamos normal ser assim.

Dizia uma amiga minha quando o marido chega a casa bebado; eu deixo-o falar, meto-me no quarto,ele vai atrás de mim, ele berra, grita bate-me de cinto ou atira comigo para cima da cama e ainda quer mais e vai falando do que fez com as putas com quem esteve naquele mesmo dia... e depois adormece e fica calmo, e isto depois de uma bela bebedeira!

Tento achar uma razão para querer que ela fique ali a ser tratada dessa maneira, mas!... Não consigo acertar no pensamento dela. Ou é o ordenado que faz falta em casa... Os filhos precisam de um homem forte lá em casa para terem respeito! (respeito ou medo pergunto eu?)e mil maneiras que ela inventa. Uma coisa sei, ele está sempre por lá e sempre de trombas e tem um feitio de só falar entre dentes enquanto masca tabaco e tem um palito ao canto da boca, (enquanto o olhava disse para mim; O que tu precisavas era de passar o palito para a testa e ela que te arranjasse outro! E que te pusesse um valente par de cornos por todas as touradas que já lhe deste, e pelas que já a toureaste na arena da desconfiança quando vinhas para casa bebado e ainda dizias o que fazias com a puta da noite!
Acreditem que é assim, eu tiro o meu chapéu a todas as mulheres que já lhos puseram (cornaram os maridos, quando eles são assim) E apenas precisam de sentir que se desenrascam sózinhas e que o amor é muito mais do que isso...

O amor é divino, é-nos dado para viver em liberdade de escolha, de bom trato e boas palavras e de galantearia pela parte do homem, mas ele depois de casar, vai galar as outras ehhh qual galantear!...

Tudo isso a propósito do viver que a minha amiga tem e de aguentar como ninguém, o que muitas nem aguentariamos... O meu se lhe der para falar mais alto, ou falar do que nem quero ouvir; (sou surda lembram-se? Pois...)andor laurinha que se faz tarde , e olho para outro lado e não ouvir, sempre é uma coisa boa nesses momentos...








quinta-feira, julho 12, 2007

 

Para a querida Adrianna. Uma aurora boreal...


É madrugada e silêncio…


É madrugada e o silêncio é em mim, uma constante.
Um sentir inebriante que me faz caminhar, descalça,
Pela areia junto ao mar, ao mar que me ensinou,
Que é preciso caminhar nas madrugadas
Para que nossas almas fiquem livres,
Dos grilhões que nos querem impor
Quando os dias despontam.

E eu caminharei ao pé do mar,
Mergulharei nas suas águas,
O meu corpo cansado de andar,
À procura das minhas raízes
Que estão espalhadas pelo mundo
E sei que jamais as encontrarei,
Se não souber amar, como amar as deverei!

Caminharei nele até que minha alma doa,
Até que meu corpo se condoa,
Das minhas peles ressequidas
Dos meus ossos trôpegos
Dos meus cabelos brancos
E do meu olhar vidrado, cansado,
E das minhas mãos na areia enterradas…








quarta-feira, julho 11, 2007

 

Os velhos livros da minha infância...






Os velhos livros da minha infância,
Que me lembro de ler todo o dia
Ou por vezes à luz das velas, escondida,
Pensando que ninguém dava por mim,
Lá no quarto que me servia de guarida,

Mas lá vinha o avô ralhar
A alumiar o caminho de candeia,
Minha menina, isso não pode ser,
A ler de noite à luz da vela?
Não vês que queimas as pestanas
E quando fores grande,
Que é delas?

E eu apagava a vela sentida,
Porque queria aprender
A sabedoria neles contida.
E sempre que podia, lia de dia
Ou de noite, de vela acesa
Em cima da mesa
E que bem me sabia
Aquele ler e aprender.

E os livros sempre lá ficaram,
Na estante do escritório
E sempre que por lá passo,
Estendo a mão ao de leve
E toco-os com amor

Porque me recordam,
O tempo em que todos ainda viviam
Nos reuníamos ali
Nas melhores férias da minha vida;
Onde ainda podia sentir o amor
Da família querida.

Que parte deles já não estão aqui
Mas eu sinto-os ali.
E consigo ver o Avô
Rir das minhas palermices,
Da minha juventude exuberante
Das brincadeiras que nós tínhamos,
E lembro sempre o amor que nos unia

E continua a unir,
Porque aqueles que se amaram um dia
Nunca vão deixar de se amar
Porque senão, Deus não se teria
Dado a tanto trabalho, de formar as famílias
E com tudo acabar!..








sexta-feira, julho 06, 2007

 

Fora de prazo e sem direito de antena, mas é para a Cusquinha!..


É assim que te vejo, uma diaba jeitosona de vermelho que gosta da noite e de champanhe! Acertei ó cusca? E como não tens um rosto para nos mostrar... A foto condiz ou não?

Bem, circunstâncias inesperadas fizeram-me alterar o que por lei e afinidade, deveria ser mantido por ordem de chegada, mas esta nina ainda me vai causar calafrios enquanto a ouvir a dizer estas resmas de asneiras e assim vou calar a miuda com estes versos que fiz a lembrar a minha luanda e os meus tempos de jovem!
Não podias ter mais sorte ó miuda cusca. Não quero chorar resmas de lágrimas que não tenho cá em casa lenços para tanto, e o lençol que havia nem sei onde o puseram, ainda estava em poder de um romano, mas depois serviu para embrulhar uma Adry que se meteu no barco sem roupa tamanha era a pressa, e como ouviu aquele troar do apito do paquete...
Pois ai vai como era nos meus tempos... Cusquinha eu , aliás nós todinhos amamos a ti, amamos a tua cusquice, a tua deliciosa galderice porque te escondes atrás de uma diaba e até te portas bem. Muito bem para quem conseguiu (pensas tu) ludibriar-nos a todos (era bom era) e andas no meio de todos sem uma identidade e um numero que indique de que planeta vens.
Que tens coração lá isso tens, não haja duvidas, e assim já não vou ter remorsos nenhuns, porque a poesia para ti está ai..Toma-la e guarda-a no coração e vê se sabes quem a cante bem enquanto se dedilha uma guitarra.Olha, podes sempre chamar a Izelda regina, ela tem um amor que toca e quem sabe tu cantas...

Uma tarde de Domingo…

Uma tarde de domingo
Uma sala de baile a rebentar pelas costuras
Eram as farras da nossa juventude.


Todos os rapazes, menos os envergonhados
Iam convidar as meninas para dançar,
E se pelos paizinhos estivessem acompanhadas,
Claro que uma tampa, iam levar!

E os pobres afastavam-se envergonhados
E mal os paizinhos se afastavam,
À carga eles voltavam,
E levavam sempre um não, que meninas bem
Não andavam por ali a dizer “sim” a ninguém.

Naquele tempo os rapazes
Faziam cá uma corte,
Com uma galantearia,
E a menina ajuizada
Nunca um “sim” diria.

E os pobres andavam de roda,
À roda de casa, à roda do trabalho,
À roda da menina que lhes ocupava o coração
E a menina continuava a dizer “não”

E se o “sim” acontecia
O namorico passava para a sala
Na companhia dos pais,
Ou então lá no portão.

Nas noites de lua cheia
Que as meninas detestavam,
Porque queriam escuridão
Para resolver assuntos do coração!

Tempos lindos os de outrora
Que não eram como os de agora,
Que as meninas hoje não ficam ali sentadas
Vão depressa e espevitadas
Buscar o moço que mais lhe agrada!..

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quinta-feira, julho 05, 2007

 

Uma poesia para a nina Alka...







Porque será que os caminhos da mente
Não acompanham os da vida?
Porque será que pensando positivamente
A vida continua a ser tão sofrida?

Porque será que os caminhos da mente
Não acompanham os caminhos da vida?

Tanto fazemos pensamentos positivos
Que queremos que bata certo pensar assim,
Mas na hora do aperto não funciona
E a dor torna a apossar-se de mim.

Porque será que os caminhos da mente
Não acompanham os caminhos da vida?

Já cheguei à conclusão que não vale a pena
Pensar e repensar o que vai acontecer,
Porque o que semeámos outrora
É o que amanhã iremos colher.

Assim, vamos semear o melhor de nós
Para que amanhã possamos colher,
Os mais belos frutos de amor
E ainda tenhamos para ofertar
A quem não sabe ainda, semear…

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quarta-feira, julho 04, 2007

 

Um bom aniversário, nem digo feliz!..




Querida Belinha, todos os aniversários deviam ser felizes, ao menos esse dia, mas já sei como te sentes últimamente... Além de já nem gostarmos de os festejar, sinal que avançamos cada vez mais depressa...
Ambas sabemos que a vida é assim, e que a dor está presente sempre, aliás, parece que a dor está a gostar de nos acompanhar nesta corrida chamada vida! Pois bem, façamos-lhe a vontade já que não pode ser de outra maneira!
Um beijinho enorme e um abraço muito apertado em nome da nossa velha amizade que já dura há 34 anos quase e que sabemos bem que manteremos até aos confins!
Fiz esta poesia em dor e confiando que o Maior e Mais Alto não nos desamparará.

Sou a tua semente Pai,
Foste Tu que deixaste
Que a semente germinasse,
No ventre de minha mãe.

Sou a tua semente
E quero ser sempre
Mais um dos teus ramos,
Que balouçam suavemente
E ninguém os pode quebrar.

Deixa que fique sempre
Presa à árvore sagrada,
Que possa beber da sua seiva
Ficar sempre em seus ramos,
E nunca me apartar de Ti.

Possa sempre ficar resguardada
Na tua sombra abençoada,
Possa ser sempre acompanhada
Por quem Te acompanha a Ti.

Possa minha vida rolar
Entre Teus ramos frondosos,
E possa sempre acompanhar
O desabrochar de todos.

Deixa Senhor que seja assim
O viver que ainda me resta,
E possa sempre ter-Te perto de mim…

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terça-feira, julho 03, 2007

 

Saudade do futuro!..




Anseio que o futuro me devolva
Tantos momentos bons que tenho perdido,
E que minha alma não fique numa chaga,
De tantos maus momentos que tenho tido.

Anseio correr em direcção a ele
Saber que me espera de braços abertos,
Correr sem parar nem olhar para trás
Sentir minha alma e meu corpo libertos

Das agonias que tenho guardado
Dentro de meu coração,
Pois ele sempre foi meu passado
E me ensinou sempre a lição

E eu teimo em guiar-me por ele
E por ele vou tentando viver,
Mas sei que se usarmos mais a cabeça
Não teremos tanto sofrer.

Só que a cabeça é volúvel
E vai para o lado que mais lhe convém,
Enquanto que com o coração
Se vive sempre para amar alguém!..

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segunda-feira, julho 02, 2007

 

Irra que pouca sorte!...



Sempre disse que a pouca sorte me persegue!
Ontem quando iamos a amarar ao largo, aparece a policia maritima com uma intimação!
O barco não sai daqui. Esse ainda não está pago e entrou uma ordem do tribunal com uma penhora, portanto resolvam lá isso com a empresa que o alugou!

Corremos para lá, eu o Imediato Anjo, o rafeiro a tremer de frio, pois já tinha entrado na água vezes sem conta a ladrar ao barco e aos que lá de dentro acenavam, a pobre da adrianna estava enrolada no lençol que o marius lhe emprestou, ele tinha acabado de chegar e nem teve tempo de mudar de roupa ao ver a moça a tiritar atirou com ele senão...
A pascoalita com uma vaporetta às costas mai"lo gato dela de pata ligada (só pode!) o Alberto nem sei quantos metros de corda trazia, mas, nunca mais acabavam,
e lá vinha o zeca paleca com a insuflável dele, mais os chouriços salpicões e garrafas de água do luso às costas tudo amarrado com cordas..(diz que não esqueceu as cavacas..um bom cavaco me saiste tu ó rapaiz)O Sandokan vinha de garras afiadas pa se deitar às garinas, mas, nada feito...
o Alexandre com o bloco e a caneta a escrever poesias em cima do joelho enquanto esperava que o pessoal se mechesse...
A africana toda janota e trazia uma lista infindável de bens para enumerar e vinha com ela um zé que é dela...
A Alkinha com o tal do Atum o gatareco dela, vinha também uma nin que só conheço de vista ehhhhhhh, um bichinho de conta muito janota e alegre, e pérem ai! Olhem o Jotinha na mota dele que ia levar, mas aqui nem cabe, nem cabemos ó Jotinha...
Os outros já estavam ali dentro todos felizes a acenar, mas... lá vinha uma multidão de muiés a brandir vassouras panos do pó e sei lá que mais, e pareceu que traziam umas faquitas de cozinha, seria?...
Bem chegando lá vocês querem mesmo saber o que ele nos disse? Que não havia barco nem dinheiro para devolver e se quiséssemos podiamos levar esta amostra aqui!..