A minha Poesia em pps
Formatado por Zélia Nicolodi, Vitor Campos e Estrelinha d'Alva
(clicar na Imagem)

















Quero Alguém


O meu tecer de Esperanças!...


Já escalei a minha montanha!...


Amar-te-ei Sempre!...


Não te vás nunca!...


Não foi o ocaso


sexta-feira, novembro 30, 2007

 

Quiproquó...




Querem champanhe? chega? tem copos para todos, sirvam-se, está geladinho.... tchim tchim plim plim e ploc como as bolas da Alkinha...



O blog da nossa tété fez anos à umas horinhas, ou seja, fez um ano, e como lá passei já tarde, não quis deixar de dar um jinho e de por o pessoal a cantar ao piano, e a beber umas cervejitas que já estavam a pedir....
Ora cantem lá todos a agradecer as coisas lindas que ela lá tem ou nos trás ao conhecimento...
Felicidades ó tété, agora falta por umas imagenzitas para alegrar aquela sonoridade tão tua!...
A lady de branco parece a Alkinha e o resto do pessoal está a chegar e entretanto vamos matando a sede...







quinta-feira, novembro 29, 2007

 

As sombras...






Vejo-as através das sombras
Que enegrecem o meu viver,
Das sombras que me acompanham
Já nem sei há quanto
Tempo...

Revejo-as em mim
No sofrimento que trago
Colado
Como uma segunda pele,
Mas que não me repele
Porque sabe que tenho
O coração guardado...

Até quando me seguirás?
Até quando cantarás
A minha agonia?
Ó sombra das folhas
Crivadas pelos ventos
Que ecoas pelo
Firmamento
E não te dispersas...








terça-feira, novembro 27, 2007

 

Dança do ferro, do poste, ou do metal?...




Bem, a propósito da minha dança no poste no combóio, que não se realizou porque não havia espaço... Acho que ainda dou para dar voltas e reviravoltas, no chão, por favor... agora no poste ainda não experimentei... às tantas vou aprender. Andam muitas muiés na escola a tratar de saber dançar assim a modos de engatar os companheiros,e os homens também querem aprender, pelos vistos... Bem, ninas ainda aceito, mas os ninos... Já estou a ver o rafeirito a chegar aqui e a fazer uma demonstração, alçar a perna dar uma valente mija e ir embora... mas os outros!
Nunca vi ao natural, apenas na tv, mas isso tira a beleza da dança, ver a expressão das ou dos bailarinos, enfim, mas que é uma dança toda sensual, lá isso é...
Quem gosta?








segunda-feira, novembro 26, 2007

 

Braga Porto, de combóio...




Ontem a minha amiga Sãozita ligou a ver se o nosso passeio de combóio ao Porto ainda estava de pé, deviamos ter ido no sábado, mas tive a inauguração de um take away de um casal amigo, e ficou para ontem, se desse... Disse que sim e pelas 15.30 na estação que fica uns dez minutos de minha casa. Lá entramos, tudo cheio, fomos de pé, mas..porra! o que barafustei e digam-me lá de quem é a culpa? havia apenas umas 4 carruagens e em cada uma dizia, 140 lugares de pé e 49 sentados. Óptimo, então porque venderam mais de 500 ou mil bilhetes? eles têm um pc à frente e decerto devem saber todos os bilhetes que os outros vendem...porra sim, paravam em todas as estações até lá. Tudo bem, todos têm direito de ir de combóio. Só que cada vez eram mais, o pessoal empurrava para entrar, uma moça que sofria de claustrofobia desatou a berrar com a mãe que por força queria ir ao Porto ver a árvore de Natal...que queria saír dali que lhe faltava o ar, eu e a sãozita no meio agarradas ao ferro...

E eu que pensava ter espaço para treinar a dança dos cabarés...enroscada ali a fazer malabarismos e torceres de pernas e ancas, descer, subir, a segurar-me no tal do ferro e a ser levada em voo alado, entre a multidão que me iria aplaudir e tudo...vi-me espremida entre gentes que nem conhecia e a levar na tromba com bafos de almoços bem regados, arrotos repimpados, enfim, só faltou mesmo encostarem-me o porta chaves lá atrás, mas..um casal que ia junto de nós com o nino de dois a anitos, acabaram por ter de montar o puto às costas senão nem respirava, ouvia-se f...-.. por todos os lados e eu ajudei à ladainha que isso é cá comigo...aproveitei para deixar os meus saír em total liberdade, pois nunca os disse assim alto a modos que todos pudessem ouvir, mas...
Nunca vi, enervei-me, havia senhoras com os filhitos ao colo e de pé e mariconços esborrachados nos lugares sentadinhos e muitos pais com os filhos ao lado sentados, em vez de pegarem neles ao colo, até eram pequenos, e deixarem sentar as velhotas que também iam em grupo ver a árvore...

Raios os partam aos CP que fazem cá um slogan do caraças para que viajemos com eles... Diz a Sãozita; F...-.., Puerto aos domingos? nunca mais... e ainda bem que nem levamos o carro, porque parecia a parada militar de algum País com aparato bélico para mostrar...Não andavam, tudo encrencado...Porra... Adoraria encontrar um certo nino que aparecia aqui chamado dragon blue, ele era motorista dos cp e vinha a Braga muitas vezes, e pedir-lhe que desse lá uma achega os chefes pois todos pagamos a mesma coisa e a maioria veio entalada, qual lata de sardinha...E tudo a reclamar, mas quando me apanhei fora dali...f...-.. sim, mas que bem me soube respirar aquele ar mesmo cheio de gases e metanos...E dali descemos é à Ribeira que é um lugar que vale a pena ver e andar por ali, quando não faz muito frio...
Ai, desculpem lá qualquer coisinha, mas a nina de Braga de caladinha que era, ao menos a pronunciar coisas feias era sempre para dentro, mas, habituou-se e agora não há quem me coma a língua..saem todos os dias levezinhos, mas saem...








sábado, novembro 24, 2007

 

Desta vez são Parabéns a você!... aos escorpiões...





Bem, nem sei em que dia a que horas e em que fase da lua, mas aconselharam-me a manter-me longe dos escorpiões.
Uma coisa é certa, basta o nome do bicho para me assustar, pois eles ferram e pimba, caímos pró lado que é um encanto...
Mas, aqui e nem me digam como, mas..os escorpiões abundam, é o Jotinha a nina adry o seu adriano o beijoqueiro (cuidado que são beijos envenenados ehhhh) e a pascoalita já se sabe, não dei com a data de todos a tempo, e como a nina adry se mantém no segredo do dia dela, aqui vai um braçado de parabéns para todos os escorpiões...

Nem organizei festarola porque já foi e nem me avisaram, mas...O que quero é deixar aqui a um abraço pouco apertado (senão a caudinha espeta-se e....)de muitos parabéns a todos os meus amigos e amigas que fizeram anos este mês...
Pois até tendes a jarra com o lacrauzinho..eu bem gosto de todos e sei que todos são boa gente, mas os signos não mentem...acho eu...ehhhhhh. Parabéns pois a tantos lacraus... especialmente à nina adryzinha que nem me disse para ir papar uma fatia de bolo nem que fosse às escondidas...
Mas arranjei assim um cadinho do nosso bolo à pressa, e cantemos especialmente para a adry...
PARABÉNS A VOCÊ!...








 

Sirvam-se!...



Sirvam-se sim, à vontade, à farta, levem para casa, ofereçam aos amigos, e pode ser um cabaz a cada um...
Tem côco, fruta pinha, sape sape, os vermelhos dos cajus do nosos Gil, anonas, melões, melancia, ananáz, bananas, tamarindo, e as bolinhas vermelhas esqueci o nome, mas parecem-me as nossas pitangas, tem manga, abacate e goiabas, tem umas coisinhas no começo, parece uma espécie de pêssego ou ameixa, diferente e que não conheço, alguém sabe o que é?

.. Enfim, sirvam-se, ou façam uma boa salada e comam, pode ser um pequeno almoço, e por uma vez deixem de lado o nosso tradicional café com leite e o pãozinho com manteiga, que cada vez vem mais pequenino e cada vez vai custando mais...Na pastelaria onde compramos, vem cada amostra de pão que o mê manel fica zangado e não raro é o dia em que pede à senhora que pese o pão, dez pães têm de pesar 450 gramas, isto porque cada um tem de pesar 45 gramas, e claro, por vezes nem com mais um pão, faz os 450...ela sorri de amarelo, a culpa não é dela, mas dizem que é do fermento...Ah, pois, o fermento, entretanto a maioria que não é "mesquinha" vai levando gato por lebre, e pagando o que não come...








 

São servidos









 

São servidos









quinta-feira, novembro 22, 2007

 

Ervas e temperos...




Já lá vai o tempo em que comprava vasos de ervas para por no peitoril da janela da cozinha.
Tenho saudades desses tempos, pois ervas e temperos, é uma b
enesse que nem todos podem ter em casa.
Apanhar a salsa quando se quer usar, tinha vasos dela, cebolinho que bem sabia nas saladas, ia apanhar agriões num regato de águas límpidas sempre a correr, enfim, adorava ter ervas em casa. Fui perdendo a vontade, fui-me deixando disso e agora tenho de novo aquela vontade de ter de tudo em casa, mas, claro que queria na casa mesmo, na terra e ser eu a cultivar, a andar de joelhos pelo chão, que nem me importava que me sujasse toda!...

Também tenho saudade de comer e ter no quintal a beterraba vermelha que na África do Sul se compra a diário, e aqu
i muitas amigas minhas desconhecem o que é isso... Além de fazer muito bem à saúde dá um grande equilíbrio ao sangue!...
Eis como se faz; cozem-se duas ou três beterrabas inteiras num tacho com bastante água, (não se descascam) ferve un
s 15 minutos, escorrem-se, arrefecem e enfiam-se as mãos num saco plástico para não ficarem vermelhas, apenas se corta as pontas da beterraba e com as mãos puxa-se a casca que vem logo atrás , basta puxar com jeito. Cortam-se às fatias largas ou ralam-se, escorrem-se muito bem, temperam-se com um bocadinho de vinagre e água e açúcar, é uma salada deliciosa. nós comíamos todas as semanas, e aqui mal se vêem à venda.

Já todos provaram? não? é igual a essas aí vermelhas, mas que boas que elas são...








 

Ontem fui visitar uma amiga querida!...




Mora perto de mim, apenas tenho de subir duas pontes, o que me chateia e deixa a arfar, e depois ainda mais os três andares da casa dela... Chego lá a resfolegar, parece que me saltam os bofes...
Quando vou mais apressada, faço batota e pronto. Atravesso numa corrida a via de carros sem fim, paro no meio, que tem passeio e depois corro de novo.

Adoro ir visitá-la, já tem 82 anos, é linda, linda de figura e de alma, comecei por ser amiga do marido, que estava numa livraria onde eu ia procurar livros espirituais, ficamos amigos há primeira, desde que lhe disse que tinha de se virar para mim, para eu ler nos lábios dele, nesse momento abraçou-me (eu tinha 40, meu pai tinha falecido, e ele tinha 72) ó minha querida menina, as lágrimas caíam-lhe pelo rosto ao olhar-me, admirado de eu dizer que era surda e de falar tão bem. Não nos largamos mais e ia muitas vezes lá vê-lo e falávamos da vida espiritual, deu-me livros da biblioteca dele, em casa, e sempre que podia dava lá um salto a visitá-los, mostrava-me os livros dele, emprestava, dava, enfim..
lindos e gratos momentos passei com esse amigo que já se foi... e claro, fiquei amiga deles, foi uma amizade linda, que conservo ainda.

Por vezes lá vou ter com ela, lanchamos as duas, há semanas telefonei-lhe, que se pusesse bonita iamos ao Bom Jesus... Lá se arranjou toda, ia linda no seu fato,ainda põe baton e uma sombra nos olhos, mas que trés xic ela fica, passa-me a perna na beleza... levei-a ao Sameiro onde está a tal estátua para onde eu e as minhas amigas iamos falar das marotices delas (eu não tenho casos ehhhh) e só mais tarde descobri e reparei que é a estátua do nosso Santo papa, João Paulo ll, é o amigo a quem ela gosta de pedir nas suas preces... Ficou feliz, depois fomos ao Bom Jesus, tem lá um lugar lindo, com uns bancos no muro, e, sem ela ver, coloquei uma toalhita branca, o chá que levei num termos e umas bolachinhas, duas chávenas, e ficamos ali umas duas horas, felizes por estarmos juntas e sermos amigas!...

Assim ontem fui mostrar-lhe o meu livrinho, ficou emocionada, falamos do companheiro querido e meu amigo que não esquecemos...

Lá vim apressada, a noite já tinha caído e nem eram 18 h. ainda, lá voltei pela ponte, quando cheguei ao meio, fiquei ali parada um bocadinho, é que as luzes dos prédios que se avistavam dali e a chuva que ia caindo de mansinho, davam um espectáculo irreal, entre o dourado e a prata, e agradeci a Deus poder ir visitá-la, mesmo que me custasse subir tanta escada e caminhar pelas pontes, e que ma guardasse também, pois ela ouve-me ajuda-me no meu sofrimento, e sabe tão bem escutá-la sempre com bons ensinamentos, sempre há remédio para tudo como ela diz.
E assim escrevi o poema não te vás nunca...


Não te vás nunca!.. (à Zézinha de 82 anos))

Não te vás nunca
Ó alma que compartes as tuas dores
Com as minhas, que falas do que te dói,

E me ouves dizer-te também
Que a vida é sofrida…

Nossas vidas há muito que andam juntas,
Nos escaninhos da saudade,
Daquele amigo que partiu
Do qual tanto falamos,
E nunca de nossos corações saiu...

Não te vás minha amiga
Eu preciso de te ter sempre por perto
Para quando na alma tenha um aperto
Correr a desabafar contigo
E vir de lá de coração redimido.

Não te vás, mesmo os teus anos sendo tantos,
Eu preciso de ti a meu lado, sentir-te ali,
A ouvir-me ler as minhas poesias,
A dar-me força e alento
No meu coração que por vezes dói tanto.

Não te vás ó minha amiga
Grita a voz do meu pranto,
Que pede a Nosso Senhor,
Que esse dia ainda demore,
Assim tanto…

Obs; esta imagem é o lugar onde nos sentamos junto ao muro (até levei a cadeira do Júlio para ela se sentar, mas não quis, sentou-se no muro, e que vistas aquilo alcança..)








terça-feira, novembro 20, 2007

 

Quando chegará o dia em que seremos todos amigos?...




Os seres humanos e os animais!...
Bem sei que primeiro que isso aconteça os homens terão de se amar, amar plenamente, e isso ainda vai demorar milénios...
Mas como eu sonho com esse dia em que poderemos dar a mão a todos e pelos animais passaremos sem nos fazerem mal nenhum, seja um leão um elefante, uma cobra!...
Já li sobre isso algures num livro escrito há bastantes anos, não me lembro do titulo, nem interessa, só sei que fiquei a pensar que seria uma coisa bela de acontecer...
As crianças a brincar com eles sem serem mordidos, magoados, nem acredito, mas, é isso mesmo que vai ser... Claro que não estaremos cá para ver (agora) mas na altura, quem sabe!...
Assim como o mundo vai dar uma volta gigantesca, mas vai mesmo, e ficaremos mais que de pernas para o ar, e quem se safar, tem a vida feita!...
Mas, aguardemos, e a propósito não é por ter visto na tv que há uma Seita qualquer metida numas grutas à espera que o mundo acabe, nada disso, nem em nada a ver...
E como vi esta imagem dos animais ao lado de um ser como nós...
E devem ficar a pensar; xi, que lembrança a dela...mas..gostei da imagem...








segunda-feira, novembro 19, 2007

 

Menina com coração de amar...(tenho saudade de mim)



Menina com coração de amar
Que correste mundos
E por eles andaste a esvoaçar,
Sem nunca te cansar...

Menina de tez morena,
Olhos castanhos,
Sempre a brilhar.
Onde vais tu menina
Buscar a força que tens para dar?

E de onde colhes tu
O brilho que trazes sempre no olhar,
E o teu sorriso fácil
Que incomoda tanta gente
Onde o vais buscar?

Menina que já foste mulher,
Que colheste da vida
Tudo o que ela tinha
Para te oferecer...

Menina, hoje preciso de um sorriso teu,
Porque o meu com o passar dos anos
Já quase se desvaneceu...

Vem menina sorrir de novo para mim
Para que eu ganhe alento,
E continue a trilhar
As ruas do meu viver.

E que contigo consiga
Meu olhar espairecer!...








sexta-feira, novembro 16, 2007

 

Parabéns a uma cachopa lá de outro blog...





Sábado dia 17, nasceu uma piriquita que dá pelo nome de Pascoalita...

Feliz aniversário para a nina pascoalita!


Nem me perguntem quantos faz...acho que deve ser mais velha do que a mim ehhhhhh, senão reparem na foto do meu livro e comparem...

Bem, champanhe para cá e a mesa está posta para todos, sentem-se e aguardem que ela chegue... e entretanto vão passando os olhos pelo bolo tão elegante que lhe oferecemos... Está tudo em cor de rosa, ora ia-me lá esquecer que ela é uma nina toda cheia de romance?... ela está quase a chegar e vem de roupas Valentino...a arrastar a caudinha pelo chão... a africana não tarda e os restantes estão convidados, aqui a comida não se esgota e a mesa está sempre impecável...
Lugar de honra para mais umas ninas que entraram no nosso grupo de emails diários, aquilo é que é rir sem parar e é do que todas precisamos...

Nem imaginam quem vai ser o par oficial dela, schiuuuuuu, ela nem sonha, mas o Brad Pitt vem a caminho, já que o mel Gibson chega mais tarde..., isto porque aquele borracho do Richard Gere não pode vir, tá constipadinho, enfim...Mas o Keanu reeves prometeu aparecer...Nada de desanimar e temos musica ao vivo e claro a nina das resteas consola-se a ouvir aquela barulheira toda... esperem até ver a africana a dançar, fica-se sem fôlego só de olhar para ela...

Parabéns ó catraia da nossa pandega diária, e agora com mais a eiffel e a outra bola que me olha com dois olhos, estás feita ao bife...E tens tanta sorte que nem o teu pc quer nada contigo, ehhhhhhhhhhhhhhhhh...sabiam que o pc dela se encheu de a aturar e vai daí...não envia os mails dela, chegam ao destino todos em branco e a pobre escreve cada jornal...
Mas, aprendeu a contornar a situação e assim, escreve no cabeçalho,o recado ou a mensagem que quer mandar, e, chega por ali ehhhhh, é ver a fome dela de querer participar nas nossas tretas tão cheias de riso e fica-se pelos suspiros ehhhh...

Ah nina pascoalita, Um ganda dia pa ti...Dorme que chegue e nem te levantes quando ouvires o telelé a chamar-te, mas, atende olha que o hortelão pode mudar de ideias e....

Há gente estranha a mandar-te os parabéns cantados...
Xi muita gande e muita felixidade neste dia rodeada pela tua nikita ... e os outros que te façam a cama, a comida, arrumem a casa que um dia não são dias... E prepara-te para estrear o teu Valentines nigth dress..
O Brad já está na pista, faz-te a ele e não tropeces no vestido...

Beijinhos de parabéns da nina das resteas... e de todos os que te vêm visitar hoje... Manda champanhe para cá...do doux para mim, claro...








quinta-feira, novembro 15, 2007

 

Deixem-me voar!...



Deixem-me voar
Pelos espaços azuis,
Deixem-me seguir
O voo certeiro da águia
E planar a seu lado...

Deixem-me voar
Que eu não perco
As minhas asas
Nem as deixarei
Arrancar,
Mas por favor
Deixem-me voar...

Que enquanto me mantiver
A planar
O meu corpo há-de relaxar
E a minha mente poderá
Sem medo, recordar
Que já soube voar...

Deixem-me seguir
Os caminhos da vida,
Deixem-me recuperar
A minha esperança
De há muito perdida...








quarta-feira, novembro 14, 2007

 

Entre risos e cantares!...




Foi como decorreu a minha viagem até à cidade dos estudantes...
Andei um cadinho demais pá frente e, claro tive de voltar atrás ehhhhhh...
Pelo caminho ia pensando que quando fiz a ressonância, e estava dentro da maquineta, que poderiam descobrir algo na minha cabeça, por acaso. Depois sonhei com o médico em que eu queria que ele me recebesse e ele a barafustar, não me queria receber.

Pelo caminho imaginei que ele ia dizer: D. Laura quem veio consigo? e eu ia responder; ninguém, as boas e as más notícias só se dão aos interessados...Mas no fundo sempre acreditei que ia fazer o implante...

Cheguei, arrumei o carro longe, aquilo é uma autêntica barafunda, e lá fui para mais longe, vim a pé, e esperei, esperei das dez menos tal até ao meio dia e meia.
Entrei, ele sempre apressado, anda de cá para lá, são montes de pessoas com problemas dos ouvidos da garganta e nariz, enfim...
Dona Laura não veio ninguém consigo? e eu; não, vim sózinha!
Mas não trouxe ninguém mesmo? não, hoje nem deu, todos tinham que fazer.
Dr, fale comigo, eu leio nos lábios e entendo tudo, fale devagar e em poucas palavras para não perder o seu tempo, eu entendo.
Dona Laura, descobrimos um tumor na sua cabeça! não é maligno, não tem de se preocupar, é um meningioma. Muita gente tem e nunca dá conta, só depois de morrer, e o seu descobriu-se com a ressonância! Eu nem chorei, juro que sou uma lamechas, mas insisti...Dr diga a verdade, eu estou bem, não faz mal se é maligno, e ele disse, não é mau, repito, não é mau, o que temos de fazer agora é marcar uma reunião com os nossos médicos e o neurologista e ele é que vai dizer se é preciso operar, pois o tumor está mesmo no lugar onde queremos operar...Assim vamos reunir-nos e para a semana telefono à sua filha a dizer o que se vai fazer...

E o implante, quer fazê-lo? Claro doutor, o mais rápido possível, já perdi 50 anos a esperar, e daqui para a frente o meu tempo já é pouco,quero ouvir os sons da vida, do mundo, da natureza...assim, rápido por favor. Ele riu-se e deve ter dito para dentro; que mulher ehhh ...rija e nem chorou..por isso ele perguntou se foi alguém comigo...
Quando insisti que dissesse a verdade, mostrou-me a carta do resultado do exame e eu li que era benigno, assim, estou como estava antes de ir, feliz porque vou fazer o implante, e nada, nada mesmo, preocupada com o raio do tumor. Porque só acontece aos outros? Sinto-me como sempre e agora mais contente porque daqui a meses trálárilálái ehhhhh.
Quando cheguei a casa disse ao Nuno quando ele perguntou como foi?...Olha, em vez de uma operação, devo fazer duas e ri-me, e ele? ?? olha é um tumorzinho benigno! lá ficou a lacrimejar, mau, mau, mau...para a próxima nem digo nada. A pariga chorava que nem madalena e já tinha ido pesquisar como eu fui quando cheguei; Neide, isto não é nada! Pois não, se não fosse nada não estava aí, que trabalheira..ó pariga quem devia chorar e estar assustada era eu e não tu!... Além disso já te disse que mais dia menos dia nos separaremos e algum dia há-de ser o dia, tá bem, mas não é agora...








terça-feira, novembro 13, 2007

 

Umas dicas para o Cusco!...




Olá cusco, não me esqueci que perdeste uns tempos a procurar a minha amiga lá pelas Barreiras Brancas, Loulé!...
Assim deixa-me explicar o que sei e posso, mas não sou burra de todo ehhh já que o mê livrinho já cá canta...

Vais à www.lulu.com, entras sentas-te e aparece publicar, clicas ali e vais dar onde tem as línguas que há para escolheres a que preferires, espanhol, inglês, francês, eu escolhi espanhol porque leio como se fosse português, deve ser de ter vivido na fronteira com espanha e brinquei com a canalha do lado de lá do rio e insultávamo-nos em espanhol e português ehhh, ai sim, aprendi a falar antes de ficar surda...
A Neide, a minha filha é que fez isso tudo, em inglês, ela é Sul Africana e fala e escreve muito bem)
Por vezes dizia, mamã tens de ler mais, de perceber tudo, depois eu só entro e já sei o que é preciso fazer...Não me faças ler essas folhas todas .Não tenho tempo nem a tua vida! (ora vejam só e chega a casa senta-se e papa tem a roupa lavada, tudo limpo, enfim, quem me dera ter apenas a vida dela ehhhh), claro, aquilo tem que se leia, se tem...

Bem, imprimes o teu trabalho em casa mesmo, levas aos direitos de autor. Ali tens de levar duas cópias de cada livro, o Indice, as páginas que os amigos escrevem, o titulo etc, eu mandei tudo em duas pastas que se atam com cordel e ia tudo muito elegante. Não lhe pomos nunca mais a vista em cima, eles ficam com as pastas os papeis em livro etc etc...
O meu demorou 4 meses ali.

Depois entras na www. lulu.com, clicas em publicar livros, eles têm medidas se não souberes bem o tamanho, pegas num livro e numa régua e comparas os centímetros, o meu tem à volta de 15,?? por 23,??, escolhes uma capa, podes clicar em portadas, escolhes à vontade e recolhes, guardas na pasta e já fica, eu andei andei e escolhi a mais simples mas da cor que queria.Tens o lugar para eles colocarem o código de barras só se quiseres não é obrigatório, ai informas-te através de msn ou lendo...Ah, e cada livro custa x mediante o número de páginas, eles têm lá uma tabela onde explica o preço, basta escrever quantas páginas tens, a moeda euros e sai o preço, mais folhas tenhas mais pagas, claro...isso é deduzido depois na venda e não tens de puxar da bolsa, Assim é bom, melhor que nada...
Eles só falam contigo se tiveres duvida se apenas no msn, nada de telefonemas...mas mais vale pedir às filhas, cantas-lhes a canção de um eurito de lucro em cada livrito no primeiro ano ehhhh, e elas lá fazem tudo de mão beijada, acho eu, a minha fez coitada, não sem por vezes barafustar ehhhhh, mas como não sei cantar...nada lhe ofereci ainda, mas nem perde pela demora!...

Bem, continuando, Depois é seguir os passos que eles indicam, tens de te conectar ali, dás a morada, mandas vir o teu livro, pagas por conta bancária, cartão de crédito que dê para contas lá fora.
Entretanto aparecem os dizeres (pode ser apenas passadas horas, por email deles, que o teu livro já está publicado) e o recibo do que pagaste.
Eles não tos vendem lá por fora, (o meu caso) porque não paguei para serem meus distribuidores!) apenas aqui na net aceitam os pedidos de quem quer comprar, se queres que eles tos vendam (eu quero, mas tenho de pagar 89 euros e tal, nem é nada, mas de momento nem me sobram...)
Assim pagas-lhes 89.?? e eles passam a ser os teus distribuidores pelo mundo e isso sim, é maravilhoso, e como há mais gente que fale espanhol e Inglês, podes mandar traduzir nessas línguas, mas, claro, tens de abrir os cordões à bolsa, ainda nem vi quanto é porque nem posso fazê-lo já, mas não tarda faço isso, se puderes faz logo de entrada e só ficas a ganhar. Imagina que eles trabalham e querem ganhar, logo são 80 por cento para ti e 20 p cento para eles, maravilhoso, o preço do livro é feito por ti, e tem uma coisa que chamam de descarga, é que quem quiser apenas ler o livro ou pesquisar, tem de pagar 7 euros (no meu caso) ou coisa assim e cada um faz o preço que quer na descarga...tem lá imensos livros com apenas umas 35 páginas de poesias e custam entre 8 euros a 12... e o meu tem mais de 220 acho eu...assim não é caro.
Depois eles não fazem stock, cada livro que é encomendado é feito na hora e enviado por correio, leva uns 4 a 5 dias e o meu ainda não chegou, o que eu me ponho à janela todos os dias na hora do carteiro passar, até podem julgar que tenho alguma paixão pelo homem, mas é o meu livrinho que vem ali ehhhhh.
Não escondo nada. Todos os que podem, sabem e querem, devem fazê-lo, é bom e se for a hora da nossa sorte, quem sabe!... É livros de receitas, histórias, ensino, o que for...
Aqui só na nossa terra não vai dar, porque nem temos nas livrarias, se quisermos colocar à venda, podemos pois, mas compramos nós uma montanha deles se quisermos e pomo-los à venda, (se comprares mais de 25 de uma x tens mais desconto ainda, e eu como não tenho...mas nem me ralo...) eu disso nem me importa, quero vender lá fora (em espanha os nuestros hermanos são mais que muitos e mesmo só comprando alguns, espalhando tudo pelo mundo, não é tão pouco assim... e aqui os que comprarem são amigos ou conhecidos, e agradeço-lhes por isso...Já vendi um bom molhinho e muitos mais hei-de vender, um fala o amigo compra a prima quer igual e já tenho encomendas para darem de prenda de natal, ora que bom, só que não tenho dinheiro em stock ehhhhhh e têm de pagar primeiro ou de mandar vir pela lulu assim ehhhhhh...
É assim, espero que tenhas entendido, e se morasse perto de ti explicava-te tudo numa boa treta que adoro conversar...

Bem, amanhã vou para Coimbra saber novas do meu implante, e ainda por cima vou sózinha no meu pópó, se for de autocarro ou combóio, a despesa vai dar ao mesmo por ter de apanhar um táxi nos dois sentidos e assim, vou comigo e vou muito bem, sei que Jesus o meu amigo não me desampara e vou entender o que o Dr me vai dizer, se me operarem, Eureka, se não, que se lixe e vamos indo...Já estou cheia de não ouvir e agora quero e quero mesmo...senão! ai, ai, ai...








 

Bem, o primeiro já está...




Falo do meu livro, claro, clarinho...
O segundo será mais revisto, pois sempre tive pavor às senhoras donas virgulas, os pontos nem me assustam tanto assim.
Esteve cá Lígia há semanas, devem-se lembrar, a minha Gi que foi minha vizinha em Luanda, escritora e Poetisa também, viu alguns rascunhos e chamou-me a atenção para as virgulas a mais, ora pôs-me a ler para ela, e vai daí diz; Laurinha, estás a ver como tenho razão, as tuas virgulas não precisam de ser tantas, só tu é que sabes a entoação que queres dar ao que escreveste, e, sendo assim, tens demasiadas ai. Está correcto para a nossa escrita, mas as coisas mudaram nesse sentido e se a Poesia é tua, deves ser tu a colocar virgulas onde te apraz, ou seja quando queres fazer aquela pausa, porque se fica assim, as pessoas lêem a fazer essas pausas forçadas que tu não dás quando lês!... Bem, confesso que estava indecisa, e reparei que o meu tio que me corrige tudo, até tinha razão, mas, se eu lhe ler uma ou outra, ele vai entender o que quero e, ... a ver o que ele diz.

Já comecei a fazer isso com o segundo. Quando saio daqui pela meia noite ou uma da manhã e me enfio nos lençóis, recosto-me, levo algumas folhas e de lápis na mão vou fazendo as minhas alterações, tanto que em tempos fiz um poema por causa disso...E o safadinho não aparece, devo ter esquecido o titulo e...mas eu encontro-o...Prometo que o ponho cá mal ele apareça...

E já agora que dizem? é assim ou não é? virgulas a granel, ou virgulas a meu bel- prazer e querer?...Dêem aí uma mãozinha à pariga com pretensões a poetisa e escritora! Ora...
Bem, já encontrei o malvado do poema, estava guardado pois quando comecei a escrever, nem guardava no pc e assim..é desse tempo...

Pontos e virgulas...


Quem bem escreve
Põe os pontos no lugar,
Eu como não sei escrever
Ando sempre a saltitar...

Salto pontos salto virgulas,
Esqueço um ponto aqui
Outro acolá...

Mas enquanto vão saltando
As virgulas ficam ali,
Acabadinhas de pôr
Que nisso sou generosa...

Virgula aqui, virgula ali,
E tudo a meu bel-prazer.
Quem disse que temos de pôr
Cada ponto no seu lugar?

Cá para mim é onde der
Onde o espaço pedir
E para quando queremos
Acabar de falar...

Ora digam lá
Se não é verdade
O que estou a relatar...








sexta-feira, novembro 09, 2007

 

Obrigada Mário, Pascoalita e Alves...





Faz hoje um ano, que o meu vizinho (que encontrei no blog da pascoalita) do mesmo bairro em Luanda, me ofereceu este blog... O Mário. Eu tinha começado a escrever poesias há pouco, e sentia-me encabulada por por as virgulas e os pontos fora do lugar, mas...Um dia, depois de falarmos do nosso bairro, e de ver que tínhamos amigos em comum, ele oferece-me o résteadesol, que é o nome que eu dei a uma poesia que fiz em horas de sofrimento e, ao oferecer-me o blog senti-me na obrigação de corresponder à altura do desafio que ele me proporcionou... e não querendo defraudar de maneira nenhuma quem mo ofereceu, fui escrevendo e, foi saindo prosa e poesia, mas a poesia já era tanta que resolvi escrever o meu tão sonhado livro!... Assim, mantendo em segredo de todos, ou antes, quase todos (nem a minha mãe sabe de nada ainda!) apresento-vos a cara do meu livrito que já está à venda aqui: http:/stores.lulu.com/restiasdesol

Ninguém sabia o titulo do livro, mas achei que poderia homenagear quem me fez o blog e quem me ajudou e ensinou a colocar as imagens através do msn, a pascoalita, a minha querida e surpreendida pascoalita que nem sonha que a surpresa de que falei quando postei sobre a casita dos meus sonhos (era tudo mentira eu ter ido ver a casita que tinha a obradeira, é tudo inventado ehhhh)...

Agradeço também ao meu amigo de Florianapólis, o Alves (Luciano para mim...) pois foi ele que me perguntou; laurinha, para quando o livrinho? com tanta poesia linda... e eu respondi; xiça, se eu sou surda e nem sequer sei por onde começar para publicar um livro, a quem me dirigir, etc etc. responde ele, clique Aqui leia, não precisa de investir nada, é a única editora onde é tão fácil publicar!...E, realmente... Estou aqui!
E já agora, até esqueci de dizer, mas mandei o livro ao Gil e ele pediu a um professor de Português, amigo dele, que visse se a correcção estava bem feita, para que não houvesse a mínima falha...enfim, o meu livro ainda viajou ao Brasil, ...

Minha querida Pascoalita, obrigada pelas ajudas durante horas a ensinar-me a manejar as imagens, a deslocá-las, através do msn, acredito que muitas vezes te apetecia rachar-me a cabeça, mas, que és paciente eu sei. Escondi de ti a publicação do livro, queria surpreender-te a fundo,e Deus sabe o que daria para ver teu rosto no momento em que me lês!...Vais ficar tão vaidosa da nina das résteas...

Mário, por mais palavras que diga, nunca te agradecerei o bem que trouxeste à minha vida com a tua amizade e a surpresa do blog, penso que não te defraudei neste ano, pois faz hoje um ano que isso aconteceu, e, jamais esquecerei aquele dia em que reagi com um estrondo enorme ao ver a minha carinha dos meus 18 anos, em Luanda, tendo ao fundo a nossa ilha. Graças a ti escrevi tantas poesias, que tinham de sair em livro, seria crime mantê-las escondidas. Obrigada pois pela lembrança, e por ti e pelo teu irmão, escrevi as poesias lindas sobre a nossa terra! Deus te pague por tanto bem que trouxeste à minha vida.

Luciano, nino Alves do blog tão conhecido de todos, eu te agradeço pelo endereço da lulu com, é que só assim comecei sériamente a pensar em publicar, e acho que consegui, o livro já está no mercado ehhhhhh...

Nina Beli, não te esqueci, assim como a todos os que a diário me escrevem, confortam, ajudam,E a Ligia, querida Gi que me deste força e dizias para escrever e publicar um livro, que iria conseguir, afinal acertaste, estou aqui de livro na mão... O Gilinho tem de estar aqui, não poderia ser de outra forma... mas o rafeirito tem de estar aqui também mais a jove dele, o Anjo, querido anjo, mais um certo arcanjo... a bichinho de conta, com tantas patinhas, só podia conquistar-nos...A nina Adrianna com dois nn,a nossa nina dos estados de alma... a Alkinha, a nina enigmática e cheia de sabedoria... e o Adriano, esse Adriano que decerto já esgotou o reportório dos beijos e já não sabe que mais inventar, mas que me fez rir imenso, isso sim...Adriano onde estás? Houve um Tigre do luso que já se foi e raramente passa, mas gosto dele também, e o zeca paleca, até a Freyja me conquistou o coração, embora escreva em espanhol, eu entendo tudo... E tenho pena do nosso Acácio já não estar para me dar os parabéns, sei que ele o faria, mas... O Jotinha que vai entrando e saindo, esse já é meu sobrinho... Há muitos que aparecem e desaparecem para voltarem um dia, enfim, envolvo a todos no mesmo abraço terno afectuoso.Posso ter omitido nomes, mas os rostos não esqueço...Izeldinha, o Cusco, o meio maluco, o Alexandre, a memorex e tantos outros...
Obrigada amigos... :)
laura...

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quarta-feira, novembro 07, 2007

 

Adoro ver gaivotas a voar, planar...



Gaivotas que voam na bruma
E nela perdem seu rumo,
Os caminhos se apagam
E voam por ali, baixinho
À procura dos seus ninhos...

Gaivotas de asas brancas
Que se confundem com o mar
Quando ele se veste de espuma
E se zanga com a areia,
E lhe dá para se espalhar...

Gaivotas de asas paradas,
Ficam no ar a balançar
Deixam-se deslizar
E caem no mar
Quando ele se aquietar...

Gaivotas são seres do Infinito
Que voam até se perder de vista
E como não as vi regressar,
Deduzi que por lá iriam ficar,
Ou a flutuar no mar...

Gaivotas seres de asas brancas
A ondular
Que vivem e nascem do mar
Sempre a voar, sempre a voar!...

Cliquem na imagem para aumentar, fica linda a cor do céu...








terça-feira, novembro 06, 2007

 

Resposta ao Carlitos dos ii...




E às suas cem razões para não se sair de casa...ou da cama...
Há mais de cem razões, e apresento algumas, podem ser ilógicas, mas cada um sente como sente...

A sociedade devia viver de outra forma, e foi a ganância da maioria que levou outros por arrasto, e chegamos ao que chegamos apenas por isso, os bens materiais...

As mulheres deviam apenas trabalhar meio dia, ou seja, apenas umas horitas que fosse, e bem pagas. Poder acompanhar os filhos e não ter de os levar a amas e creches, sendo pequenitos elas ficariam em casa, crianças precisam do colinho da mãe e não das amas que nem as amam, amam apenas o que podem ganhar com elas (claro que há amas muito doces e amorosas, mas a maioria e pelo que eu já vi apenas quer o proveito)

Muitas mulheres também entraram no mercado de trabalho para andarem bem vestidas e para os maridos (sic) as verem tão bem vestidas como as amantes que eles arranjavam enquanto elas ficavam em casa com roupas fracas a fazer as coisas para eles...

O conceito família está a acabar por isso mesmo, mulheres querem ser livres (a maioria) e já aprenderam que não vale a pena serem escravas de ninguém (por vezes concordo com elas e se tivesse de recomeçar, era por aí que ia) pois eles e elas divertem-se à grande com amásias e amásios, e a maioria fica em casa a tratar de tudinho para eles e os filhinhos que mal agradecem, apenas exploram e pelas queixas que ouço sem ouvir...Concordo com um a grande parte disso e entendo as jovens que estão a ser mais espertas que nós...entendo e aplaudo)

Lembro-me de quando era pequena a maioria das minhas vizinhas ficava em casa com os filhos, acho que nem havia creches, e os maridos iam trabalhar, a pé, de bicicleta, e na minha rua nem me lembro de algum vizinho ter carro,uma mota já era um luxo na altura, mas claro que havia muita gente que tinha, ams não onde eu morava, e se os tinham fechavam-nos na garagem e só se tiravam para os passeios Domingueiros... claro que havia senhoras que já trabalhavam nas cidades, nas casas de modas, talhos, na praça, fábricas que começaram a abrir, enfim, mas ali onde morava nenhuma delas trabalhava.
Lembro-me das mães irem às janela dizer adeus à filharada que ia para a escola, cedo demais achávamos nós, a lamentar-nos pela rua, de luvas de lã e enregeladas, pois a roupa chegava o frio é que sobrava, andávamos a pé perto de meia hora, os pais viviam todos mais perto do trabalho, e deviamos ter ido morar nós para perto da escola, mas... porque cargas de água a escola começava tão cedo e ainda era escuro quando íamos para lá? Isso faz-se às crianças? Nos dias de hoje há muitas que, sózinhas têm de palmilhar muito para chegar a algum transporte ou escola, as mães que remédio têm de os deixar ir e ficam cá com uma angústia...
Eu adorava quando íamos brincar e tínhamos a mãe em casa e fazia a comida e brincava connosco, íamos à praça e eu ajudava a carregar a alcofa cheia de coisinhas boas...

Bem, razões temos de sobra para ficar em casa, uma delas pode ser o dormir, só que eu detesto ficar ali a pensar no quentinho, dá-me ganas de me levantar e vir para aqui ver o correio da noite. Muitas não dormem bem e se dormissem mais umas horas de dia, acredito que a maioria das depressões, passaria apenas ao lado, mas...

Eu não sou preguiçosa e há muitas como eu que pensam assim, adoro trabalhar, mas tenho muito que fazer em casa, trabalho em consonância com o que tenho para fazer, ajudo também a ganhar algum, o que posso, mas só o de ter 5 pessoas em casa e ter de costurar para ganhar alguns euros, já me leva horas e horas, mas consigo fazer batota e não tenho patrão, se quiser ir para a rua apanhar sol ou ter com as amigas, costuro à noite em vez de ver a novela, e, por vezes coso até à uma da manhã, mas que me rala,se durante o dia fiz o que quis? Era o que faltava chegar a casa e ter tudo como deixei de manhãzinha!...Já o fiz noutros tempos, sacrifiquei-me e depois!...Imaginem se quiserem, mas nem me valeu a pena e por essas e outras agora penso de outra forma...

Todos deviamos fazer e viver como queremos e ponto final...Sei que seria a anarquia completa, mas o mundo seria melhor se todos pudéssemos viver de maneira mais airosa, sã e feliz...

Todos deviam ter euros que chegassem para o suficiente, nem era preciso ter demais, os gananciosos que trabalhassem a dobrar, triplicar e não a explorar os outros...e por causa deles e de muitas mães verem os filhos dos outros e as outras, melhor, mais in com tudo, lá tiveram que ir ganhar para viver com melhor qualidade de vida. Foi o que foi. Filhos abandonados, entregues a si próprios, mães que só vinham para casa de noite, derreadas e mal alimentadas, os miúdos começaram a fazer das suas, começaram as charradas e as drogas mais pesadas, os cafés a toda a hora e o querer ter o que os outros têm, e ainda acontece nos dias de hoje. Há mães que só trabalham para isso, e, nem lhes chega...e recebem cada palavrão em agradecimento...

Não me perguntem quem começou, mas posso sempre responder que foi a ganância e mais nada. Antigamente vivia-se tão bem no campo e foram querendo mais e mais, e, é o que se vê, todos os campos se transformaram em cidades, e poucos resistiram a viver com pouco mas ter melhor qualidade de vida e melhor forma de viver. Todos diziam que a vida do campo era dura e era melhor trabalhar e ganhar do que estar ali a cavar sem ter a sua casa os eu carro, os seus bens, e...
Sei que era preciso crescer e evoluír, estudar, formar-se, mas não se transformaram em pessoas melhores por isso, transformaram-se em maus patrões ( a maioria) e por terem dinheiro tornaram o viver de muita gente num inferno diário, que é o que se vê...

Sei que o tempo cada vez está mais curto para as mulheres, porque elas é que têm de tomar conta dos filhos, da casa e de muita coisa mais. Ao constituir famílias a nossa vida mudou e os fins de semana que deviam ser apenas para nós (ao menos isso)!...continuamos, enfim, arranjamos ainda mais sarna para nos coçar aos fins de semana, e só quem tem euros com fartura é que pode relaxar nesses dias, pois tem a muié a dias a fazer de tudo...é bom, pois é, mas nem todas podem tê-las, porque é preciso isto para os filhos e aquilo para os maridos e o rais que nos parta a nóiiiiiiiissss...ehhhh...

Ehhh carlos, prometo um dia dedicar-te coisa melhor, mas por agora sai a raivinha que tenho dentro de mim logo de manhãzinha, mas...

Bem, como apanhei a parte humana em ti e...Beijinhos e desculpa lá só queixas e nada de coisas boas, vai para a próxima...
Tás a ver? eu apenas queria ter a dolce vita desses dois ali acima e uma casita com uma vista dessas para o mê jardim!...e poder estar assim, refastelada como esses dois ali acima e ter junto de mim o amor da minha vida!...É pedir muito?








segunda-feira, novembro 05, 2007

 

É bom dia, pois...




Bom dia sim, bom dia para quem acordou com cara de segunda feira, quem tem de ir a pé por lados e atalhos, e depois apanhar o metro no meio da confusão, não empurras não entras...
para quem tem de subir e descer de autocarros, de ir deixar os filhos aqui e ali e ainda volta para trás...
Uma coisa devia ser obrigatória, não deviamos de ter de nos deslocar até ao trabalho, mas sim,o trabalho estar pertinho da casa de cada um!...
Em Lisboa eu já vi a vida das minhas amigas que se levantam cedo demais, na hora em que o corpo pede caminha por mais uma hora, mas...E sei que dormem a caminho do trabalho, enquanto o metro balouça suavemente...e a outra no autocarro durante quase uma hora, me acorda com as mensagens dela...e me convida a beber a minha dose de gin matinal, que a minha garrafinha está presa ao telelé e dá uma luz vermelha que me acorda e deixa em sobressalto...
Aqui, os meus, o trabalho quase que lhes bate à porta, não é a pé, mas de carro em cinco minutos, estão a trabalhar, só o mais velho é que demora uns dez, e o que é isso comparado com o dos Lisboetas que além de horas de filas de espera, ainda precisam de mudar de transporte...
Tenho pena das mães que de bebés ao colo, entram e saem de autocarros, enquanto o paizinho deles dorme a sono solto, e leva o carro do casal para o trabalho, senão nem chega a tempo...
Há de tudo, mas!...
Beijinhos e um dia se não feliz, ao menos bom...








domingo, novembro 04, 2007

 

Que sugeito sortalhudo!...



Cá está o meu companheiro de todas as horas, nesta posse tem o chapéu que ofereceram ao Nuno, de Cuba, tem a chave de casa ao pescoço...

É com ele que comparto minhas horas solitárias, e, juntos vamos por ai, de manhã cedo, eu preciso de passear o cão e de passear a menina de Braga, aproveito e vamos os dois, ele leva-me no seu passo cadenciado, mas se lhe dá para ir mais apressado, lá vou eu no meu correr desengraçado, e quem passa, ri-se, claro, pelo insólito de ser o cão a levar a dona presa pela trela, é que se o largo...nem sei onde o vou apanhar...

Sentimentos profundos nos ligam, a mim que o criei desde o seu mês de idade, e ele que me tem como mãe, me defende, não gosta que me falem alto, e ele sabe que não ouço. Não quer que me abracem, me apertem, resmunga alto e chega a chorar se não me largarem... é ciume puro.
Andava a ver fotos e quis que vissem esta, mais parece um do regime de Fidel...

São horas de me recostar na cama do Nuno a ver o filme que der, ele já está lá refastelado, à espera que me recoste para se aninhar em mim, e eu nele, claro.
Nem todos sabem tratar os animais, ao menos com respeito... Aqui em casa todos se derretem com ele e leva mimos de todos, beijos, amor a rodos, enfim, é um cão sortalhudo...








sábado, novembro 03, 2007

 

Há gente com sorte! e eu sou uma delas...




Não me posso queixar, já vivi perto do mar, já assisti a muito por-de-sol deslumbrante e sem conta, passei dias inteiros na praia, acampada, e na Barra do rio Kuanza, esse enorme rio que levava tudo na sua frente.
Tínhamos três barracas, éramos 8, uma para os rapazes, outra para nós 3 e a outra era dos noivos que andavam em lua de mel, a Any e o João. Fizemos as compras com uma lista e dividimos tudo, mas tudo a meias, e o pai da Luísa além de emprestar o jeep, ainda o atestou. Foi uma delicia, chegar, montar as barracas, claro que fomos as últimas a acabar, mas...

Cozinhávamos todos e todos emprestavam a sua sabedoria, os rapazes quando lhes calhava descascar batatas usavam o dobro, pois batata enorme acabava anã nas mãos deles.
à noite fazíamos sempre uma fogueira que era bom para afastar os mosquitos, eles ainda me queriam assustar com os ursos, que apareciam por ali por ser na costa de nem sei quê, mas eu sabia que ali não havia daquilo...Era uma palhaçada completa, na medida que éramos todos amigos e chegados, dividíamos as nossas horas livres entre todos, ou a Luísa me ia buscar (naquele BMW cor de vinho, lembram-se, na foto dos meus 17 anos?) essa mesmo, ou aparecia a Any também com o seu BMW branco, e íamos à Ilha todas as noites tomar o nosso café e correr pela praia e assistir a esses por-de-sol tão belos que, só vendo se acredita, pois Luanda tinha disso todos os dias, quase... íamos ao cinema, onde desse, a vida dava para essas alegrias tão simples. (claro que tinha de estar em casa pela meia noite que o pai não se deitava e repreendia-me, menina as horas! mas eu fazia de conta e dizia que eram as horas certas de chegar a casa ehhh) eu trabalhava e eles todos estudavam, menos o João que já dava aulas numa escola secundária.

Bem, de noite andávamos pela praia, onde acampamos, e de lanterna por vezes, é que em África as noites são um autêntico luzeiro e nem faz falta candeeiros de rua, e na mata podíamos andar como se fosse de dia, tal a claridade, dependia também da Estação que fosse! percorremos kilómetros e kilómetros sem ver viva alma, escolheram bem o lugar os rapazes! Estávamos já ao pé das nossas barracas quando me fazem sinal para não falar, e começam a andar em direcção ao mar, e eu cagaçolas, era de noite, e nem sequer ouvia, isso faz cá um medo, pois podia ser um gigante, o tal do urso, ou uma catrambada de gente com más intenções e...pé ante pé, lá fomos receosos, mas imaginem a nossa cara de espanto quando vimos algumas tartarugas enormes, como nunca tínhamos visto, a escavar os buracos para desovar, elas deixaram-se estar, deixaram-nos chegar perto e tocar na carapaça, foi um momento mágico, sentamo-nos na areia, afastados, para elas terem a sua privacidade e voltamos para o nosso areal...Onde claro, nos rimos do cagaço e me gozaram bem, às tantas já dizia o João;-Laura pensavas que era mesmo o urso néra? Ficávamos por ali fora das tendas na treta, de manhã tratava-se da fogueira, do café e do pão bolachas e tudo...banho era no mar, e tínhamos levado água em barris de plástico, para cozinhar e lavar, foram apenas 5 dias, mas...








sexta-feira, novembro 02, 2007

 

Hei-de lembrar sempre...




A saudade que tenho daqueles momentos
Em que feliz, dancei nos teus braços
Em que senti a ternura que me davas
Quando dançando, me abraçavas.

Hei-de recordar-te sempre
Como uma das fases mais felizes da vida
Porque a ilusão vive sempre
Numa alma ferida.

Que será feito de ti?
Porque não voltaste?
Quem te afastou de mim?
A guerra?ou teve que ser assim?

Pensei sempre no teu regresso
Adorei aqueles momentos
Tão cheios de magia
Ah, se eu pudesse, o tempo pararia.

A vida foi decorrendo
Sonhei sempre encontrar-te algum dia
Quem sabe se nos encontrássemos
O sonho em realidade, se tornaria…

Foi escrito num dos muitos (mas é que agora estão a ser cada vez mais que muitos) momentos de saudade, de nostalgia do meu tempo que passou, e não mais voltou, ou sequer voltará, mas os pensamentos que dali emanam só me fazem bem, e ajudam a ir levando a vida...








quinta-feira, novembro 01, 2007

 

É hoje que faz mais um ano… (enganei-me, é amanhã!)



É hoje que faz mais um ano
Que todos os meus queridos
Vêm envoltos na bruma
E se ficam por perto,
Para ver o calor
Com que enfeitamos
As suas campas.

É hoje mais uma vez
Que vamos carregadas de flores
E subimos aquela ladeira
Que corri a vida inteira,
Corria por ali acima
Em menina,
Agora subo vagarosamente
Já não sou mais a adolescente
Que tinha pressa de chegar
Porque não tinha lá a minha gente!

Hoje, volvidos anos
Os familiares já são tantos,
Cada um, a seu tempo, lá seguiu,
E a minha demorada subida
Mostra que, se demoro, à partida
É porque sei que ali apenas
Está o corpo desfeito
É apenas para prestar preito,


Porque sei de antemão
Que ali repousam os ossos
E a madeira do caixão.

Eles já partiram há muito
Cada um cumpriu a sua Missão
Bem ou mal sabe-o DEUS
E por mais Missas que rezemos
Sabemos muito bem
Que o bem ou o mal que fizemos
Já não o tira ninguém!
Assim pois, Oremos
Oremos pelos nossos que já partiram
Pelos que nem conhecíamos
Enfim, por todos os que se vão
Para que do lado de lá os espere
Sempre a melhor recordação!