A minha Poesia em pps
Formatado por Zélia Nicolodi, Vitor Campos e Estrelinha d'Alva
(clicar na Imagem)

















Quero Alguém


O meu tecer de Esperanças!...


Já escalei a minha montanha!...


Amar-te-ei Sempre!...


Não te vás nunca!...


Não foi o ocaso


sábado, abril 04, 2009

 

Lembrança de uma noite em que vim tarde para casa! e sozinha, ó pois!


Hoje pareço nostálgica, estive a ouvir musicas do passado, lembro-me do titulo de canções, de filmes, disto e daquilo e lá vai um banho de you tube... só sei que não estou nos meus dias habituais e... é uma sensação esquisita dentro de mim. Senilidade? demência? ora que não sei...

Sei que é dia de sair, tomar um copo com as amigas ou amigos (à falta de melhor!) bem, eu nem de copos sou, só se for um cházito a esta hora, e já jantei... mas, ao ver esta imagem encantadora, lembrei-me de que seria fácil de mudar o mundo e as dores de todos, se agissemos todos em comsonância para o BEM!
Neste caldeirão podem elas cozinhar maleficíos e beneficíos... Maleficíos que seriam deitados sobre quem só faz asneira e em vez de coração só tem maus figados!... (pais que não querem saber dos filhos e levam ricas vidas enquanto os pobres dos filhos passam mal. Não falo por falar, mas por estar dentro de cenas dolorosas...) enfim, um nunca mais acabar de gente diferente no trato, no amor e na caridade. (apesar de tudo, ainda há gente má, infelizmente) e beneficíos para ajudar a todos os que são puros de coração e sofrem atrozmente na pele, tanta maldade que lhes fazem...
Não me apetece estar aqui agora, nem ali, nem acolá. Apetecia-me sair mas, não para os lugares do costume, e na verdade, se me fosse dado cozinhar no caldeirão, e soubesse de algum lugar onde haja quem por bem, haja!... já lá estava a mexer as sementes e coisas necessárias para mudar esta gente toda e transformá-los em gente boa, tão boa que não houvesse melhor!... e o que não se aproveitasse seriam todos transformados em sapos e iriam prá horta comer bichinhos... ou servir de sobremesa ao mafarrico.

Como já não saio há muito, à noite, as amigas chamam sempre por mim, mas, acabo por não ir. Fica para depois quando os dias forem maiores digo eu. E um dia quando vinha para casa, já bem tarde para o costume(1,30 da matina) nem demos pelas horas passarem! esta imagem que tenho aqui das bruxinhas, fez-me lembrar desse dia. Não que fossem bruxas as cotas que eu vi, mas, deviam ser mais anjos porque! deixem-me contar como foi!

Estavamos na risada do costume em casa da Glorinha, quando olhei para o relógio saiu um ohhhhhhhhhhh, olha prás horas, 1,30 mas nem me ralei nadinha, pois o manel não se rala também (tem sorte de eu estar na casa das amigas ahhh) e nunca se deita cedo e ainda se ri quando eu chego... e assim lá fui deixar a Sãozita a casa e vim pela cidade. Era Inverno, e o adiantado da hora fazia com que as ruas estivessem carregadas da neblina da noite. Tudo deserto, poucos carros passavam, naquele momento não passou nenhum, ia a velocidade mais acelerada, não havia trânsito, etc. etc. de repente surgem sem saber bem como, já que não as tinha visto, 4 velhotas, a atravessar a estrada, bem velhotas (àquela hora!) todas encarreiradas, de braço dado uma na outra e a última agarrada a uma bengala,andar vagaroso, levaram uma eternidade a atravessar... credo, nenhuma devia ter menos de 80. Admirei-me, pois elas nem se ralaram comigo, meteram-se a atravessar a estrada, nem olharam a ver se vinha algum carro, travei rápido entre incrédula e aparvalhada a olhar para aquele cortejo, a perguntar de onde teriam saido aquelas velhotas, (os museus estavam fechados, ahhhh) ia zangar-me, pois se não travasse iam todas ao ar... mas depois fiquei ali deliciada a olhar, dei comigo a rir com gosto e a dizer em voz alta; Deus vos abençoe ó criaturas, mas de onde saistes vós? Isto são lá horas para os filhos ou netos, sobrinhos, vos deixarem sair à noite e andar plas ruas da cidade ao Deus dará?... e esperei que atravessasem e lá me fui a rir pelo insólito do quadro apresentado... mas, e logo 4, todas velhotas, de bons casacos, agasalhadas, de malinhas de lado!...mas aquilo era gente ou seriam Anjos?... Confesso que ainda tenho dúvidas se seriam gente!...





Comments:
Com certeza sairam de alguma capela. Estiveram a velar algum familiar falecido.



 
Ahhh Kuka, de certezinha que não, no centro da cidade e áquela hora não há capela nenhuma aberta...podes crer, todas as igrejas ou capelas fecham pelas 21 e era uma e meia da manhã...Noite d eInverno bem gelado, ah, Anjos, ou alguma visão...e nada de cotas, só visão! quem sabe...beijinho e conheço-te do blog do zé do canito..laura..



 
Puxa, laurinha!Pareces zangada eheheheh
Pois eu no teu lugar tambémm me teria assustado. De onde terão surgido aquelas albéculas?

hoje também foi dia de ficar por casa e estou mais ou menos como tu dizes: Não me apetece estar aqui, nem ali nem acolá ...
mas não tenho dúvidas de com quem gostaria de estar neste momento :))

Ah! incentivada por ti, acabei de deixar ali umas palavras em jeito de verso.

Um beijinho da Adry



 
Adry, não me zanguei, quer dizer, aquilo era fora do normal, tanto a hora como a spersonagens e se não travasse rápido, ou calhar eram todas bem surdas...ehhh. beijinhos.



 
Fui ao blog do mestre cuca (kuka) arre, o homi cozinha pra caramba, e é cada receita..adorei uma de um pastor amigo dele, xiça, aquilo é que é, coisas simples são as melhores nem haja dúvidas...



 
Laura

Tens sempre historietas que acabam por ser giras. A foto das bruchas é o máxima, andou no espaço no última dia das bruxas. No mitalaia já consigo introdudir fotos e lá está está essa.
Voltando, às tuas histórias, com elas mostras a tua humildade. Por que as coisas simples são de mentes elevadamente,
humanas.
Beijinhos,
Daniel



 
Viva daniel...quem é vivo sempre aparece... que gira esta imagem das bruxinhas, já a tinha pescado da net ha tempos porque gostei delas...
Um beijinho para ti, laura..



 
Oláááá Laurinha,
Desde o início da semana que não te lia... já estava com saudades!
Fui a Lisboa passear e só voltei ontem, mas nunca me esqueci de ti.

Quanto ao teu post, só tenho a dizer que ás vezes acontecem episódios tão estranhos que até ficamos um pouco "desnorteados".

Estrela d'Alva



 
Ah, mas velhotes a andarem pelas estradas como se vivessem numa aldeia do século XIX (quer dizer, sem carros) aqui em Lisboa é mato, mesmo em horas de trânsito. Daí haverem tantos atropelamentos. Às vezes nem sei se estão patetas, distraídos ou se confiam tanto (em Deus, na sorte, no destino, sei lá), que acham que nada de mal lhes vai acontecer, ou se já nem se ralam com isso!

Gostei do panelão das bruxas! E por falar em bruxas, vou tratar do IRS, rssss... ;)

Beijocas, nina!



 
Talvez fossem as Bruxas de Salém.
Talvez os Anjos do Paraíso Terreal.
Talvez jovens donzelas, encapuzadas de anciãs.
Talvez o que os teus olhos quiseram ver.
Talvez eu a divagar, na noite em que todas as gatas são pardas.
Beijinhos Dolce Laura



 
ai o que eu já ri... porque há uns anos um amigo nosso entrou-nos pela casa dentro, literalmente de cabelos em pé, com uma cena semalhante mas esse quando olhou para dentro do capuz de uma delas, garantiu que nada havia, excepto dois olhos a brilharem...
nunca mais me tinha lembrado disso até ler o teu encontro com essas velhotas... ai que elas ainda andam por aí... ao fim de mais de 25 anos???? credo!!!!
xi
maria



 
Olá estrelinha d'alva, que bom que andaste na passeata e no que dizes; novas oportunidades na cidade maravilhosa...
Oxalá tenhas encontrado o que querias. Um beijinho da laura..

Nina tété, as velhotas eram citadinas, elegantes, todas vestidas de bons casacos compridos, cabelos arranjados, simples mas...foi algo que só depois de me ir embora e deixar de as ver, pensei; mas aquilo estava ali? eu vi, eu sei o que vi, nada de ser visão...ahhh, mas depois! já nem digo nada, era irreal pelo avançado da hora.
Agora tias da aldeia a atravessarem de qualquer forma, tenho uma, a mais velha que já vai nos 83 e se visses, atravessa qual rua lá d aterra, o carros travam a fundo e ela é surda profunda, nem dá conta, nem se desse, continua, assim, já não a deixamos andar à solta quando vem cá...pensa que está lá na aldeia, se lhe chamava a atenção dizia; ó filha, os carros param!... (que remédio ehhh) Beijinhos e um Domingo feliz. laura..



 
Kim; as bruxas de Salém, nunca se vestiriam daquela forma, eles excedem-se no guarda roupa, ahhh (como se já tivesse visto alguma!)Não estavam encapuzadas, iam de cabecinha ao léu, ora, iam esconder a beleza?nánaninaná... Os meus olhos não quizeram ver nada, queriam ir apenas para casa pelo tardia d ahora, mas, elas estavam ali a provarem que não foi uma visão...pelo menos pareciam gente, mas, aquela hora e logo 4 de braço enfiado umas na soutras e a última ocmo não tinha onde enlaçar o braço, ia d ebengala, ahhh, foi lindo, achei engraçado, belo, e depois lá fui a magicar!...Beijinhos.



 
Olá nina da lua de lobos, mas as minhas velhotas não tinham carapuça para me enfiar, iam de cabecinha ao léu, envoltas na névoa da noite, não me assustaram nem fiquei de pelo em pé, mas, muito admirada pelo adiantado d ahora e não se via viva alma na rua e lá iam elas todas juntinhas, e continuaram a atravessar a estrada devagar, quem sabe um teste para mim, para ver s elhes gritava e as chamava d enomes feios por me fazerem parar, ou se dizia o que disse. Vá lá!...Um beijinho e um Domingo feliz. laura..



 
Laura:
Tens a certeza que as viste? Se calhar já estavas com soninho e a sonhar. Se eram reais, deviam vir da casa de outra amiga, depois dum Chá-Canasta, à moda antiga.



 
Olha aqui Laurinha;...
Que as velhotas saissem de aguma "boite" da Terceira Idade, do Bar das Velhas, do Cemitério ao lado, do Matadouro Municipal, da Discoteka Nostalgia, do "Bordel das Defuntas Virgens", da Capela do Senhor Vigário ou da Praça de Touros ainda vá lá que vá, mas lembrares-te que a essa hora não podia ser porque os Museus estavam fechados,... àh, aí não, porque ainda esta semana saí tardissimo de um onde preparamos uma exposição e com as portas fechadas e nunca vi nenhuma velha (nem nova) passear pelos salões!...

Nem a Múmia da Cantora, irmã de Akénathon que está esticadinha no seu "sarcófago", se mexe assustada com o que por vezes andamos nós de madrugada por lá a fazer...

héhéhéhé,imagino a tua perpléxidade
com a cena áquela hora...

bjs Laurinha e certamente em Setembro eu e a Ana te levare-mos ao Restaurante das Meninas e na volta, já a altas horas não encontraremos as símpáticas velhinhas para o chá das cinco... da madrugada?!...

bjs da Ana e Osvaldo



 
Querida Maria dos alcatruzes, de certezinha que não estava com sono, pois vinhamos da pandega em casa da Glorinha, e bebemos cházinho com fartura, de ervinhas, uma delicia e so nos riamos a contar coisas das nossas vidas...ná, a adormecida não estava, e elas eram bem reais ou a visão!... Beijinhos.



 
Ehhh, Osvaldo as ninas nunca viriam d euma disco, da forma que andavam, já nem para um fox trot quanto mais um twist éé twist éé eu lembro-me bem do twist e dancei em miuda...eu so me referi ao museu porque podem trabalhar lá dentro e apesar de serem umas antiguidades (elas, claro) nunca sairiam d elá numa hora daquelas...mas que giro...ah, as mumias, respeitinho..não gosto de coisas sem olhos à mostra e que me olhem bem nos meus...

Não, eu é que vos vou levar lá, eu sei o caminho e conduzo bem não te rales que aqui com a je não há cagaço na condução, aliás só confio em mim para conduzir...ahhhhhh, até o manel vai o lado se eu disser que preferia conduzir, que remédio, dá-me logo a chave se ativer na mão!... Beijinhos aos dois..e aind anão falta pouco, mas ot mepo avança sempre..laura.



 
Não acredito em bruxas, mas que as há! há!
Bom domingo Laura bj.



 
E dizer que mandei-te email mesmo antes de ler este texto!

beijos Laura



 
Viva moço, Jrom; as ninas cotinhas não eram bruxas, nada de nada, mas, era de desconfiar aquele quarteto de braço dado e todas janotas, ah, envoltas na névoa, neblina, o que for...daria tudo para que o momento se repetisse... para ver melhor, mas, ainda fiquei mais que um dois minutos a vê-las passar ali em cima na cidade, quandob se entra na estrada que vai dar ao centro junto á fonte, se conheces..imagina, ali naquela área poucas pessoas vivem mas se fossem da minha idade, mais jovens, mas assim e sózinhas!...não teriam filhos, netos para as acompanhar? hum...
Beijinho e bom resto de domingo...



 
Querida Pitanguinha, o meu pc anda tolo de todo e lento, tão lento que enerva... e se mail mandaste so aparece de madrugada, estou a receber emails de um amigo que me enviou musicas lindas, e a hora é de madrugada, 1 e tal da manhã e so estão a chegar agora..assim, por aqui podes ver que o teu email vem a pé! eu depois respondo ou aviso no teu pitanga...Beijinhos.



 
Entendi Laura. Fica descansada que isto não acontece só a ti. Deves fazer uma limpeza aos arquivos ou talvez até formatá-lo outra vez, como o rapaz mais velho fez no meu na semana passada. Também caminhava como uma lesma.



 
Laura

Isso foi muito longe daquele outro sitio onde também tiveste um episódio assim a modos que transcendente?

Calhar essas visões representam o lado mau daquele cenário incrível e algom mistewrioso que então relataste eheheh



 
Pitanguinha, entedi a ler depressa que me mandaste fazer uma limpeza aos ouvidos, ehhhhhh...
O genrito sabe, ele anda a tratar disso...agora o pc é só meu a neide tem o dela, o velhote o dele e o genro vem para aqui jogar e muitas vezes bato o pé para ele ir dar uma volta, senão!...Beijinhos.



 
Olá pascoalita, o episódio onde ia sozinha foi em Vila Nova de cerveira, pela serra darga...este foi aqui em Braga na cidade, pertinho do local onde a titi caiu, era mais para baixo e na estrada...
Foi tal e qual...Beijinhos.



 
Bem que poderiam ser qualquer coisa. Mas de fato o que se revela é que a idade não vence a todos.
Um abraço moça.



 
Viva meu querido Alves, a idade não vence a todos e eu que o diga..há pessoas d e80 tão jovens que nem 60 parecem ter, e há amigas da minha idade que parecem mausuléus...xi...laura..



 
Que queridas!!! Adorei ler-te. Beijos.



 
Paula, as queridas podiam bem ser apenas ninas cota snuma visão...Sei lá..Beijinhos.



 
Chii!Tanto para ler!Mas fixei-me nesta de veres um grupo de velhotinhas a deambular pela ciade, tarde da noite..ou devo dizer cedo na manhã?
E por acaso perguntas-te-lhes se queriam boleia para algum lado, mesmo podendo ouvir algo menos agradável pelo convite? ahahahahaaa
Assim tinhas ficado a saber de onde vinham e para onde iam! agagagagagag
Um dia uma velhotinha à minha frente que ia a subir para o bus, estava em dificuldades para o fazer..
Agarrei-lhe um braço para lhe facilitar o alçar da perna para chegar ao degrau e sentir-se apoiada, e para espanto meu levei um safanão e ainda ouvi o comentário.."não preciso de ajuda, eu consigo"!
Em vez de ficar irritada,sorri e respondi "pois desculpe,esteja à vontade"!
Quem me manda ser abelhuda!E sempre que me lembro disso me dá para rir, aahahahaha
Mas realmente não é normal ver pessoas dessa idade a essas horas pela cidade.Estamos aqui a rir mas..pessoas dessa idade a andar por ai a essas horas é um chamariz para os malandros que pode terminar em drama.



 
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