A minha Poesia em pps
Formatado por Zélia Nicolodi, Vitor Campos e Estrelinha d'Alva
(clicar na Imagem)

















Quero Alguém


O meu tecer de Esperanças!...


Já escalei a minha montanha!...


Amar-te-ei Sempre!...


Não te vás nunca!...


Não foi o ocaso


quinta-feira, julho 16, 2009

 

Foi aqui que nasci!...


Dentro dessas muralhas, entre o casario que era da Fidalguia, pois só os nobres iam viver ali... mas isso foi em 1951, Dezembro. Valença do Minho a minha terra, da qual sei tão pouco. Nasci numa das casas parecidas com esta, mais simples agora, e onde funcionam agora escritórios, Não foi nesta casa, mas noutra mais para o lado, porque estão todas alinhadas. Fui conhecer essa casa quando tinha 16 anos e viemos cá de férias, já que com 10 fomos para Angola. Adorei saber que nasci ali, o pai mostrou-me tudo dentro da Fortaleza, ele era Funcionário Publico e fazia serviço na Fronteira com Tuy. Na altura nem liguei ao privilégio, mas, hoje penso que fui uma sortuda até no local do nascimento...

Vendo bem, acho que o local era belissimo, todas as muralhas são rodeadas de verde e nas janelas traseiras da casa, via-se o rio a navegar tranquilamente para Espanha... Que belo por de sol como este, que encima as muralhas...

Têm embarcadouro, e locais lindos a visitar que mal conheço, quando lá fui já com os meus filhos, fomos almoçar ao lado de lá e assim vimos mais um pouco da minha terra!...E, como falei da minha terra no blogue do Kim, se ele cá vier, verá do que falo... Até no nascimento fui privilegiado nasci na maternidade onde freiras assistiram a minha mãe, tão pequenita eu era, dois kilos e meio, que o médico alertou os pais de que eu não viveria muio tempo!... Pois bem, para o gosto de uns e desconsolo de outros, por cá ando, como sempre!... (para quem iria finar-se ainda bébé!) Sentindo-me uma nina feliz neste momento, feliz porque a vida é um ciclo de acontecimentos, e nem tudo é mau, porque a vida nos cutuca para a frente. Daqui a dias irei lá de novo com a minha amiga Sãozita, num dia da semana, e terei tempo de fotografar a janela da minha casa!...

Não tenho lá familiares, nada de nada, porque, nascemos lá, eu e o meu mano mais velho, o pai foi transferido para o Porto, e lá viemos nós, isso é mau, é mau porque não criamos raízes, os amigos ficam espalhados pelo mundo, mas, em contrapartida vivi em Continentes diferentes e conheci meio mundo, graças ao trabalho do Pai, que por vezes detestava por me afastar dos meus amigos!...





Comments:
Oi menina, lendo este teu conto conheci um pouco mais da tua história.
Muito embora apenas tenha nascido lá, mas existe um amor, uma saudade da terra mãe.

Gilinho



 
Gilinho a minha terra mãe, você sabe qual é. Não se trata de ser ingrata e voltar costas ao meu torrão natal, não senhora. Chguei aqui já depois da guerra colonial, para viver de vez, mas já tinha ficada na África do Sul desde 1974 até 1989 e, escolhi Braga por ficar perto da familia materna, especialmente da avó Laurinha e da Tia Nanda. Meus pais moravam também perto e assim...foi tudo bom. Habituei-me a viver aqui, já gosto da terra, mas eu deixei de me afeiçoar muito aos lugares e às pessoas, precisamente porque sempre fui habituada a mudar, e mudando levava comigo a alma dorida da saudade de tudo o que deixava, fossem os animais, as pessoas, os lugares. Habituei-me a ter de deixar tudo isso de lado e a recomeçar. Bela aprendizagem, nem haja dúvidas, que, quando fui para a África do Sul e tive de fingir estar ali, divinamente, para que os pais não me vissem chorar, chorar, chorava de noite na minha cama, e quando de noite ainda, saía de casa para o trabalho, onde entrava pelas seis da manhã e era Inverno rigoroso, o mês de Junho, ou Julho, são os mais frios do ano, depois de sair de um clima quente, quente demais, ah, quantas lágrimas não chorava pelo caminho até ao autocarro...E serão lágrimas saudosas, sempre, e só esquece quem quer, e eu decidi que jamais esqueceria a terra da minha afeição, a terra da minha nostalgia, a terra que me deixou viver nela enquanto quis...onde amei, trabalhei, me rir e chorei, ah, jamais Luanda ficará para trás, jamais...

Hoje já vivo a meio gaz e tanto se me dá viver aqui ou ali! Um dia gilinho, aceitarei seu convite e irei estar um tempo com vc e sua Lenita, e iremos para a sua Chácara regar as suas muitas árvores, colher mangas, cajus, mamões e papaias, ah, como será bom poder abraçar vocês e estar um tempo alejada de tanta coisa que por vezes me magoa... Ora deixemos a vida rolar, nunca se sabe o dia de amanhã...
Beijinhos meu querido gilinho, sei que seu amor também chega para mim, além da familia, porque o amor chega para todos, quando é dado com afeição.
Obrigada mano querido, por estar sempre presente nas minhas horas boas e más!...

Ontem, quando vim da minha mãe, e passo quase sempre naquele local onde lhe disse que é especial para mim, mais uma vez, reiterei a amizade e o amor que me une a você!...e, quando passo lá trazendo alguém comigo, lhe falo do Gilinho, do meu amigo e da importância daquele local para nós!...E como só nós dois é que sabemos!...
Ontem foi bom conversar no MSN. Há muito que não nos encontravamos. Adorei o papo...vc é aquele mano que todas deviam ter, aquele mano que escuta as nossas palavras...
Beijinhos, com amor da sua laurinha.



 
O teu pai não tinha culpa: eram outros tempos!

E Valença é fabulosa, em paisagem sobre o rio Minho, em História e actualmente até em comércio... ;)

Beijocas, nina!



 
Bom dia Laura,

A Laura pode ter sofrido muito, com as mudanças de "raízes", até que chegou a criar uma raíz, fortemente sentimental, com Luanda. E novamente por força do destino, de novo teve de criar e recriar raízes em áfrica de Sul, e posteriormente em Portugal. Estarei a resumir mal o percurso do seu enraizamento com pessoas e territórios? No entanto, o mais importante é que, não obstante todo esse processo de adaptação e readaptação, creio eu que nele adquiriu a experiênia e maturidade de vida, para ser a pessoa que é hoje: vivida e conhecedora de muitas realidades... estou equivocado ou há apenas um ou outro reparo desajustado da minha parte?

Bjs
PJorge



 
Tudo isso são acontecimentos que nos formam e todas as experiências são enriquecedoras, Laurinha. Gostei de te ler, como habitualmente. Beijinhos.



 
Bom dia Laura,

A Laura pode ter sofrido muito, com as mudanças das suas "raízes", até que chegou a criar uma raíz, fortemente sentimental, com Luanda. E novamente por força do destino, teve de criar e recriar raízes em África de Sul, e por último em Portugal. Estarei a resumir mal o percurso do seu enraizamento com pessoas e territórios? No entanto, o mais importante é que, não obstante todo esse processo de adaptação e readaptação, creio eu, que nele adquiriu a experiênia e maturidade de vida, para ser a pessoa que é hoje: vivida e conhecedora de muitas realidades... estou equivocado ou há apenas um ou outro reparo desajustado da minha parte?

Bjs
PJorge



 
Tété, pois não, e ainda agora há Funcionários que são transferidos e a smulheres trabalham, separam-se familias a bemd e quê? Ah, da Nação como diziam antigamente... Claro que mais tarde me apercebi que era a vida dele e o seu trabalho e , pelo menos nunca nos deixou para aí, como muitos fizeram e abandonaram as familias quando foram para África.. Beijinhos.



 
Olá Laurinha :)
estive ausente por ter estado de férias. Estive no Porto, Guimarães e... Braga. Não sabia que moravas em Braga!
Soube agora... Distraída sou e ando ainda mais lllollll.
Adorei lá estar.
Curiosidades ;) quem sabe nos encontramos numa próxima?
Beijinhos melódicos da Nina da Dança.

Ps - obrigada pelas visitas e tuas palavras.



 
Olá Paulo Jorge, na verdade assim é,não estás d eforma alguma equivocado, essa é a realidade... África foi o lugar que se tornou num dos melhores do mundo, para mim... O fascínio que xerece a terra, a cor do céu, aquele céu que fica desde vermelho sangue até ao amarelo mais claro, passando pelo cor de laranja, ai, moço, que lindo que é, e sentada ao pé do mar, ou a vê-lo de longe, transforma-se na mais bela visão!...Depois havia a familia que já não existe, porque o Pai se foi o meu mano também... havia o trabalho de que gostava tanto, as amigas e amigos, o grupo de sempre, enfim... Claro que tudo isso foi uma aprendizagem maravilhosa e não foram todos os que puderam pisar terras dáfrica...
Beijinhos e és muito perspicaz, sabias? ...laura.



 
moonligth song; quem sabe, e, ainda acabaremos a dançar nas arcadas lá em cima, ao som de algum grupo que passe...Se música é connosco..Beijinhos e foi pena, e calhar passei por ti nalgum lugar da minha Cidade...



 
Paulinha; ó pois são, experiências gratificantes, por vezes só vemos isso anos mais tarde, quando fazemos uma retrospectiva de vida e vemos que afinal, nem foi tão mau assim...
Beijinhos querida Paula, e o nosso encontro ficou algures pelo ar...força em Setembro...pra nos juntarmos todos..laura.



 
Felizmente e infelizmente sou perspicaz só para algumas coisas. A Santa Ignorância por vezes é benéfica, mas nem sempre...

(Filosofia de meia tijela)

Até já (não sou "anunciante" da TMN)

PJorge



 
Paulo Jorge, se fossemos sempre sabedores de tudo, a vida nem teria interesse...
è fixe descobrir e redescobrir as coisas. Beijinhos.



 
Laurinha:
A tua terra é linda e cheia de histórias. Hitórias da fidalguia, história de lutas com os espanhóis, histórias de contrabando e contrabandistas.
Conheço-a bem. Iamos lá muitas vezes por causa destes últimos. Eram perfumes, pó de arroz, sedas e roupa interior, muito mais baratas do que cá. Um dia descobrimos que a contrabandista a quem comprávamos, era mulher de um guarda-fiscal. Coitados deles! Ganhavam mal e tinham que fazer pela vida.
Beijinhos



 
Nina Laurinha :) prometo que quando aí voltar, aviso. Foi desconhecimento inocente.Beijinhos.



 
Maria, coitados pois,s e ganhavam tão mal... E a maioria dos que viviam do lado de cá, iam fazer as compras até de mercearia, em Espanha, Vigo fica a cerca de 15 km de Valença.
E quando vivemos em Vila verde da Raia, eu vi contrabandistas presos pela GNR, a prisão era pertinho da minha casa, e nós, os putos, iamos para o alrgo brincar e não raro, atiravam-nos moedas..de dentro da sgrades da prisão.Aquilo mexia comigo e pedia ao meu pai para ir pedir aos guardas que os soltassem... e as nossa smulheres, dos GNR, quando viram uma perseguição pelas margens do rio e souberam que os maridos os iam apanhar, começaram a gritar, e eu ainda ouvia, e guardo aqueles gritos em mim...Fujam senhores, fujam senhores e eis que desatam numa debandada doida peloas margens, subindo e descendo e n´so a ver...Algo que jamais esquecerei, os rostos deles contorcidos pela dor e pelo medo... Mas com a graça de Deus, não conseguiram apanhar nenhum porque fugiram para o lado de lá...
Amanhã falarei sobre os contrabandistas que conheci!..Beijinhos.



 
Laurinha. Valença é muito bonito,vou sempre visitar quando estou de férias por estes lados,o previlégio do rio e braço de mar,olha tens algo parecido comigo em pequena,o meu pai andava de terra para terra,mas o meu Porto não esqueço nunca.

Beijinho fica bem amiga

Lisa



 
Gilinho mandou por email por não ter aceso ao blogue do trabalho...assim, copiei e aqui está...

Menina o teu cantinho ta reservado no meu coração e na nossa casinha que estará sempre a tua disposição por tempo indeterminado, ahahah
Que não demores a vir, ahahah



 
Olha xopita, então lapidaste o meu comentário e 'inda por cima tão COMPRIIIIIIIDO??!!! Assim, sem dó nem piedade?????Buááá...Buááá´...tanto trabalhido a escrivinhar pa "botar" pó lixo??!!!!Rasparta o outro micróbio que veio dar cabo disto tudo!!
Paciência!...AVANTE!...

Entaõ nasceste em Valença, nininha??UAAAAUUUU...que bem que conheço o teu sitinho!Ele é por dentro das muralhas, por fora das muralhas, p'lo meio das muralhas eu sei lá!!

MUITOS anos seguidos passei férias em Valença.Acho que acabou por se tornar mesmo um hábito.Ficava sempre no hotel LARA mesmo defronte às Muralhas e acabava o dia sempre lá metida, nas
compritas...Tenho dezenas de fotografias tiradas lá, pudera!Tantos anos a marchar para o mesmo lugar...Hoje, tudo ou quase tudo, são apenas casas de comércio(principalmente atoalhados),há muito poucas casas de habitação eu sei porque ía comprar lá uma casita(meio tôsca)mas acabaram por pedir um BALÚRDIO!!!Aquilo é mais bonito no Verão porque tem imenso movimento e o Céu está quase sempre limpo e podes ver as maravilhas acontecer do outro lado.No Inverno é muito taciturno e impreguenado de um nevoeiro que
deixa perder a paisagem!!

VALENÇA Terra de grande História...de grande murraça com os espanhóis...Ah, aqueles passeinhos no meio eram por onde andavam os cavalos, o people só tinha direito aos ladecos...acho que não estou enganada!!Se precisares de um cicerone...conta comigo...E, se fores de carro, prepara-te para a seca até entrares lá dentro...é que é à vez...tem semáforos(acho muito bem), e vai daí, é cá uma lentidão!!...

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Então nasceste com dois quilitos e meio?!!Nada mau,nada mau...a minha filhoca nasceu com um kilo e 800 e media 32cm(6,5meses de gestação), tadita, parecia mais um nenuco que um bébé mas, também com uma mãe tão fininha...A médica também me disse(ESTÚPIDA)que aquele bébé era para não sobreviver e, olha, hoje está um moçetona LINDA!Não fosse ela minha filha, claro!!!Ahahahahah....

Beijinhos xopita...NUM ME APAGUES SENÃO....Vai vassourada!...



 
Menina o teu cantinho ta reservado no meu coração e na nossa casinha que estará sempre a tua disposição por tempo indeterminado, ahahah
Que não demores a vir, ahahah

Assim falou o gilinho através do email, já que do trabalho não tem acesso ao blogue...
Fui eu que copiei e passei para aqui...



 
Olá Lisa, isto é que fomos saltimbancas da vida, ehhhhhh...O Porto é lindo, ams tme muitas casas a cair, e abandonadas, devia ser tudo reconstruido e ficaria lindo, detesto casas velhas descuidadas...Beijinhos meus, a tu.laura.



 
Que lindo sítio é a tua terra natal, rodeado de verde ! Será por isso que gostas de mim? Lembro-te a tua infãncia ? :-)

Por estranho que pareça, também nasci pequenina, levezinha porque nasci com 1 mês antes do tempo. A minha mãezinha caiu a correr atrás dos meus irmãos traquinas (e carrego provavelmente este traumatismo da queda comigo. Mas isto é outro assunto...).

Não me impediu de atingir a altura de 1m73 !

Ainda bem que o médico se enganou no seu diagnóstico de "morte precoce" senão não estavamos a nos deliciar com as tuas palavras !

Quanto ao passado na Africa...passou, menina, passou, tal como o meu !

BEIJINHOS não estou a gritar.... :-)

Verdinha



 
Então és minhota... quase espanholita :)
e correste mundo... que privilegiada!

bijos



 
=)

A minha mãe foi como tu... mas ela só andou a "saltitar" por Portugal, não conheceu o estrangeiro quando foi pequena!

Muitos beijinhos e logo falamos =)
Estrela d'Alva



 
Não me admiro nada que sintas raízes onde viveste e não onde nasceste. Pois se te habituaste a andar de um para outro lado... Assentaste em Luanda e é de lá que trazes as memórias de construção do teu jeito de ser e de sentir.

Eu pertenço onde nasci e são de lá as memórias de construção que me fizeram os sentidos...

De qualquer maneira a nossa terra é onde estamos e conseguimos fazer a nossa vida e a tua escolha no momento de decisão foi por Braga e ao que parece muito bem porque gostas, porque tens um "amigo especial num sítio especial" com quem te encontras e conversas os teus desabafos e pedes por todos nas tuas orações.

Tu és de força, Mulher, Laurinha, e farás por estar bem onde estiveres ou onde tiveres que estar...

Beijinho muito grande desta lonjura que parece que nunca mais conseguimos ultrapassar no abraço há tanto anunciado.



 
Laurinha há coisas que vem de berço e percebe-se que em ti há sensibilidade e gostos de requinte..Pelo aspecto a menina não nasceu numa casa mas sim num palácio..Eu nasci numa casa velhinha, rodeada de tanques de rega e hortas..Á porta da casa térrea onde morava a vó materna, tem uma fonte linda e da qual já aqui falei muitas vezes..Fonte do Carvalho, fonte de origem romana, encimada bor duas abóbodas que se asemelham a seios de mulher. Linda aquela fonte, lindo o lugar onde nasci. Mas agora a minha terra é aqui embora as raízes se estedam por todo o Alentejo..Beijinho Laura, Tu és uma mulher do mundo miuda..



 
Flor de linho:
Já eras pequenina ao nascer. O meu filho mais velho nasceu com dois kilos, de oito meses e em casa. Ninguém pensava que iria viver. Só eu e o pai. Foi uma grande luta, mas valeu a pena. Já tem 42 anos e é um rapagão bonito. Correndo o risco de ser vaidosa, direi que é o mais parecido comigo, dos três.
Hoje tive uma boa surpresa. Veio cá a Nemy que chegou ontem de férias. Estivemos um bocado a falar, mas ainda falta muito para por a conversa em dia. Ela pediu para te mandar um beijinho.
Beijinho meu para ti.



 
Verdinha, a minha mãe também caiu quando estava grávida de gémeos, e, perdeu-os, já eu tinha uns 5 anitos..Pena...

Gosto de ti por seres quem és e pelo riso que me dás, o carinho a ajuda moral tão valiosa e porque gosto e pronto, ser verdinha da terra, sim, ahhhhhh.Não alinho em clube nenhum..sou abstémia da bola...
O passado passou, mas, dentro d emim, ficou, para sempre, marcado a ferro e fogo, porque amei viver lá...
Beijinhos minha querida, muitos e mais dia menos dia aquele abraço chegará..laura..



 
Fá Menor, é por siso que o meu pai e o manel me chamavam de galega, muitas vezes... e eu nem me ralava...Beijinhos.

Estrelinha dalva, deves estar admirada d enão ter ligado o MSN, mas, não dá, tenho correio para responder e blogues a visitar..já tens a tua tv a funcionar? Beijinhos.



 
Exacto minha querida besuguinha, é isso aí, eis que alguém me entende, ehhhhhh...amo esta terra, mas com aquele amor que já chegou tardiamente...

Decididamente, sabes tudo de mim, o meu lugar eleito é esse de que falas, porque me sinto lá muito aconchegada, e é uma vista lindissima...ainda estive lá há dias com a getta, fartamo-nos de falar, rir e chorar, enfim..perto de mim há imenso riso, mas as lágrimas saem em mistura...

O Alentejo conheço-o pouco, estivemos em Evoramonte, azaruja, Évora, o meu sogro é de Évora, enfim, os miudos eram pequenos e adoravam tudo. Detestei a capela dos ossos, mas que medo, só quando me senti lá dentro é que me arrepiei de todo, xi, que coisa macabra, mas, razoável..nunca esqueci as palavras que lá tem encimadas..os nossos pelos vossos cá esperam...ufa, que calafrios...

O nosso encontro assim como todos os encontros que hei-de ter, há-de calhar quando tiver de ser, ehhhhh, é pena, anseio tanto, por vezes apetece-me meter no carro e ir por ai fora, mas, não é assim tão simples...
Beijinhos e adorutuzinha, tu sabes que sim...és uma nina de coraçãozinho especial..
lê o post que publiquei agora...sobre ser neta de quem sou e de quem nunca conheci, infelizmente...



 
Nina Ell, nem tanto ao amr, a minha casa era perto dessa numa mesma fila de casas que já não são tão senhoriais, o tempo e a falta de dinheiros levou a que fossem ficando simples, é linda toda branca, era quando a conheci, ams gostei de ter nascido ali, achei o lugar cativante... Já disse à neide que quero lá ir um dia com bastante tempo para ver o que me paetecer...Por acaso até me dizem que sou muito fininha, que se nota que tenho trato fino, enfim, sou como sou e aprendi a ser..gosto mais de um bom coração do que outra coisa...

Beijinhos nina Alentejana das planices que ondulam com o vento...das papoilas a suavisar o agreste da paisagem quando é seca demais...é bom nascer numa casinha do campo, eu adoro o campo e sofro por não viver numa casinha térrea, com flores nas janelas, canteiros por todo o lado, ah, que pena, que pena..laura.



 
Maria, tão eu eo Vasquinho somos uns sortalhudos do caraças, porque fizemos finca pé e ainda por cá andamos..pois, que bom...
beijinhos nina Maria, daqui a cadinho vou levar-te o cházito..laura.



 
Querida Laurinha, conheço bem a tua terra natal, já lá estive e gostei muito.
Nasceste com 2,500 kg, como eu :) eu nasci um mês antes do tempo e agora sou grandona com 1,77 mt...
Ainda bem que trocaste as voltas ao médico e estás aqui para nos encheres de alegria, emoção, calor humano e amizade linda!
Beijoquinhas e abracinho.



 
Como as pessoas são tão diferentes umas das outras !
Eu não estou agarrada à terra ou casa nenhuma e ainda bem porque graças a isto adaptei-me bem a esta mudança completa que foi casar e viver para Portugal deixando toda a minha família com quem estou muito próxima para trás !
Já disse aos meus filhos, ficar na minha casinha quando for velhinha, não é preciso. Coloquem-me num lar !
Já mudei várias vezes de casa e se não fosse o meu marido, já tinha mudado de novo. Adoro mudança, variedades, novidades, adoro viajar, ir passar férias em sítios diferentes. De vez em quando, mudo os móveis de lugar, mudo a decoração. Também mudo de penteado, ponho franja, tiro franja, deixo crescer um nadinha só o cabelo ou corto muito curto, adoro colocar os meus cabelos em pé quase como um punk...mas não posso.
Ainda não mudei de marido nem tenciono ! A família é sagrada ! É a única coisa que não quero mudar a não ser aumentá-la com netinhos que ainda não tenho com grande pena minha !

Beijinhos

Vou dormir. Amanhã vou ter que fazer mais um exame médico... Nãao é doloroso mas é chato....



 
Pipinha, só que eu meço 1,50 mal medido ehhhhhh, e tu cresceste demais, epa... ganda muié, e pelos vistos, deves ser uma grande mulher em todos os aspectos, fico feliz por te conhecer...
Beijinhos e venha daí esse abracinho querido..laura



 
Verdinha; essa de mudar de móvies e coisas em casa, é cá comigo...ate coisas pesadas, não tendo paciência para esperar que o manel aqui esteja, empurro, empurro e vai tudo para onde quero...
Nunca falei sobre lar ou casa...adoraria ficar na minha casita até ser velhotita, sem precisar de incomodar ninguém..um lar só se não puder tratar de mim...
Beijinhos grandes..laura.



 
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