Laurinha:

Lembraste-me isto que vai junto. Foi escrito há muito tempo, num dia triste.

Resto

Sou resto de trapo
De um vestido velho
Deitado no lixo.
Sou caco espelho
Que reflecte a luz
Duma forma estranha.
Sou resto de nada
Pois nada vivi
Sou resto que resta
Da vida que teima
Em viver em mim.

Maria 2001

Beijinhos



 

Viva Maria, lindo, escrito num dia mau, só podia, assim como o meu dia em que a poesia foi escrita, ah, maria, Maria que dias temos por vezes, mas, há sempre quem os tenha muito piores e doridos...
Bonito, expressivo.
Fui ver a minha novela e, acreditas que por causa do ronaldo a novela não deu? nem acredito...rais parta o rapazito mais a bola...
Biejinhos.



 

Oi Laurinha,

Então, sentes-te como uma boneca de trapos??
Ao menos que te sentisses como uma boneca de peluche... agora de trapos?
Ai não Laura, eu não te deixo (nem quero) que fiques assim. Anima-te mulher!

Enfim... logo devemos falar por aí! =)

Bjs e até logo (talvez)
Estrela d'Alva



 

Laurinha:
Como tu não percebo esta perda de tempo com um rapazinho a dar pontapés numa bola. E hoje não vai dar mais nada. Detesto futebol, estou farta de futebol e do Cristiano Ronaldo. Acho que não vou ver televisão. Aliás já vejo pouca. Vou ver o que vai dar no Memória. Espero que não seja a vida do Eusébio, para completar.
Mas o que será que os homens vêm na bola? Que maneira de perder tempo!
Se calhar vou mas é tentar re(ler) o Equador.
Beijinhos e até logo.



 

Nina estrelinha d'alva, as bonecas ou necos de peluche nunca me seduziram... Aquilo é pelo e mais nada...
Quando escrevi estes versos, estava em baixo como deves ver, mas, o astral a cada dia melhora um pouco mais, e daqui a dias nem me lembro que andei de lado, ehhhhhh.
Animar-me? ahhh e com que animo? um jeitoso vinha mesmo a calhar agora, ahhhhhhhhh, ou será que sabes do que falo? como é suma nina ainda...desculpa lá, mas, ainda tens de crescer muitoooooo até veres a minha forma de vida, espero que quando chegares à minha idade, te lembres de mim e digas; ah, agora sei do que a laura falava... Beijinhos, muitos..adoro-te..mais logo entro no msn..laura.



 

Maria, a maioria dos homens não vive sem bola, deve ser porque já trazem duas com eles, e aind anão lhes chega... ehhh é para rir e não para ralhares, se eles já nascem com elas, é justo que gostem de jogar á bola ehhhhhh, e tenham os seus clubes, coisa que eu acho maluco, mas, cada um sabe de si...

Eu acabei de jantar, fiz filetes de linguado, bem temperadinhos, arroz de feijão, já há muito que não fazia, salada de alface, pepino, etc, estava uma delicia, mas como não saio de casa por ter a mãe aqui, ela fica com a neide e vou da ruma volta até lá acima, para agradecer ao meu Amigo o estar tão relaxadinha e tenho saudade de ir até lá falar com ele, depois volto e pelas 22 tenho de levar a Neide à Univ, deixou coisas na estufa, e para ela não ir sozinha de noite, acompanho-a...
Beijinhos e fica bem, laura.



 

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Minha amiga Laura... Não gosto nada desse tom tão triste em seus versos...Você é muito especial, para ficar assim triste...

Finalmente consegui entrar aqui! Desde sábado que não consigo...Não sei o que acontece!

Vamos dar um sorriso e surpreender a vida... Nada, mas, nada mesmo, tem o poder de trazer a tristeza para dentro de casa!

Beijos de luz e o meu IMENSO e SINCERO carinho!!!

Beijos no coração...

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Laurinha, isso só tu podes fazer por ti própria: libertares-te desses fios que fazem de ti a tal boneca de trapos...

Beijocas!



 

Agora lembrei-me da boneca Emilia do Sítio do Picapau Amarelo. Era de trapo e gostava do Visconde de Sabugosa que era uma espiga de milho.

Onde está o teu Visconde, Laura, para vir te buscar?



 

Mundo azul, de momento este meu mundo nem é tão triste assim, os versos foram escritos há meses e meses...e, volta emeio leio, releio, e ponho o que dá com meu espirito...
Obrigada pelo que enviou para mim, é lindo e, triste também, porque somos duas almas afins, em busca da maravilhosa dádiva de amor que pensamos ainda existir neste mundo...
Ou nós somos ceguetas e não enxergamos nada, ou precisamos de estar mais atentas ao mundo!... Beijinhos querida mundo azul, muitos..laura...



 

tété, se fosse só isso, acredita que já tinha arrancado tudo, tinha-me reerguido , saltado fora do contentor, e procuraria aquilo que deve ser apanágio de cada um, a verdadeira felicidade, mas, o que me tolhe são outras coisas mais dificeis de resolver, enfim...vamos a ver se um dia consigo pular acerca... Beijinhos.



 

Pitanguinha; ahhhhhh, e queria slogo um Visconde, nem o do pica pau amarelo viria, ahh, agora somos nós que temos de ir em busca de soldadinhos de chumbo... que têm a perna pesada demais para marchar...
Menina, do que te foste lembrar. Beijinhos meus..laural



 

Boneca de trapos??????

Tu és uma boneca feita de trapos lindos, coloridos, cheios de vida... só que há dias em que é preciso lavar a boneca porque ela está um pouco suja.....e logo, logo ela volta a brilhar.

Beijokitas



 

Parisiense, é isso aí, já meti a dita na maquineta de lavar, e, saiu ainda pior... tenho de ir à lavandaria...ah, deve ser isso..beijinhos.



 

Minha querida,

Uma boneca de trapo é muito fofinha....

Beijocas da

verdinha



 

Olá Laura,
Gostei muito do seu poema, apesar de conter uma tristeza interior e uma falta de auto estima, que eu acho que não condiz com a pessoa que idealizei. Sim, porque eu, ao longo destes meses que sigo o seu blog, criei uma imagem de si que não bate certo com esta boneca de trapos que vai para o lixo....
Já agora, onde é que está esse lixo? É que não me importo nada de ir lá buscá-la, trazê-la para casa, recuperá-la e guardá-la para mim. Para sempre. Heitor.



 

Olá Heitor, ahhh, o lixo depressa se sente noutras paragens, e num ápice está na mais bela moradia, no mais belo lugar do mundo...Na verdade a minha auto estima costuma andar pelas ruas da amargura, mas eu ando sempre a empurrá-la, não vá ela descuidar-se e botar-me atoleiro abaixo...
Obrigadinha Heitor, bondade a sua recuperar-me e?...calminha, não vamos por aí que ainda me afundo, ahhhhhh são propostas demais ehhhh e depois punha-me onde? na vitrina da cristaleira da sala, ao lado dos troféus?..Laura..



 

verdinha; fofinha nem me sentia lá muito no momento da escrita, é que por vezes, sinto-me mesmo a mais infeliz das bonecas de trapos...Beijinhos, mas, isso passsa rápido..laura..



 

Olá Laura,
Se me conhecesse melhor, não me imaginaria a coleccionar troféus, nesse sentido que eu subentendi. Não sou desses que gosta de fazer como os cowboys, mais um risco na coronha.
E como a Laura é especial (pelo que leio e pelo que a minha intuição me diz, sim, porque nós, os homens, também somos intuitivos), seria um troféu de guardar no coração e não na cristaleira. (Já não ouvia este termo há anos!). Hoje já a sinto mais bem disposta, acertei? Ou a minha intuição anda a pregar-me partidas? Abraço do Heitor



 

Heitor; ahh, calma lá com os abraços, ainda é cedo para passar daí...abraços engavetados, ora aí está...
O termo da cristaleira, foi o que veio aos sentidos, imaginei-me por momentos, guardada entre copos de cristal, antigos, e frascos de doce de tomate, abóbora, e velhas coisas,papeis, caixas de bom bons antigas com o prazo de validade caducado, enfim, como na casa das minhas tias velhotas, que por vezes guardavam as latas de pessego que iam comprar a Espanha e deixavam os anos passar, e, não raro,a quilo rebentava e ia tudo ao ar...foi isso, velhas recordações..., porque o imagino velhote, velhote demais para mim!...e para passar tempo de proveito comigo, ehhh, sem ofensa...laura



 

Olá Laura,
Vai-me desculpar, mas achei um bocadinho deselegante o que escreveu.
1º) Tenho lido coisas no seu blog (que muito aprecio) que são muito mais atrevidas do que o meu formal abraço. Mas se isso a incomoda...não seja por isso, retiro o abraço.
2º) Imagina-me demasiado velhote para si? ahahah Tem todo o direito de imaginar o que lhe apetecer. Mas devo recordar-lhe que, apesar da admiração que sinto pelo que a Laura é e escreve neste blog, reservo-me o direito de só me dar a quem eu acho que merece.
Cumprimentos. Heitor



 

Heitor; deselegante? Ó balha-me, tão queria que dissesse; ora bote cá um abraço de partir as costelas? e ós pois? Ahhh, já me fez rir com gosto, mas, isso nem é ser deselegante, porque prefiro andar à cautela, já me chega de ser incauta e caír que nem pata ...
Ahh, não seja por isso e fique à vontade para se dar, doar, chutar...tudo na maior...laura