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Quero Alguém O meu tecer de Esperanças!... Já escalei a minha montanha!... Amar-te-ei Sempre!... Não te vás nunca!... Não foi o ocaso |
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Tenho saudades do meu Pai!...Tenho saudades!... Tenho saudades Da casa onde vivi No passado Das janelas floridas De rebordos pintados! Tenho saudades Das manhãs cheias de luz Das correrias à volta Dos canteiros E do cheiro dos pinheiros! Tenho saudades Do meu velho baloiço E de me sentar Debaixo da minha Árvore… A ler as histórias Que o pai me trazia E do que ele me ensinava E de me sentir segura Na sua companhia… Tenho saudades de ouvir O canto dos passarinhos E de desafiar o cuco A dizer quantos anos Me dava, solteira! De ouvir a mãe chamar Que o almoço ou o jantar Estavam na mesa E eu a fazer de conta Que nem a ouvia! E sim, tenho saudade Dos tempos felizes que vivi Onde me sentia segura E a vida nada custava Porque o pai lá estava E quando o pai estava A vida corria calma Havia paz e nunca Nada nos faltou Ou faltava!... E depois de se ir embora A vida tornou-se diferente Tudo mudou Tudo acabou E a dor tudo transformou E a vida num pesadelo Se tornou Por isso tenho saudade De um passado que foi belo Mas que acabou!...
Comments:
Tem piada que ainda hoje andei a revisitar os sítios da minha infância em Lisboa. A escola primária na rua Actor Vale, perto da Fonte Luminosa e a Calçada da Picheleira, perto das Olaias. Que arrepio!
Um dia, assim bem como todos nós, voltaremos à nossa casa-mãe.
Laura
Um bonito poema, a lembrar o amor de pai e tempos que não voltam. De facto, os nossos entes entram noutro mundo, máguas são carpidas, mas nunca mais nada é como dantes! E a vida tem de continuar!... Aproveito a dizer, que só consegui encontrar uma revista de Luanda, a "Noticia" número 213 de 4 de Janeiro de 1964, trouxe de Angola. Nessa data estava na Lunda Norte, na vila da Prtugália a 7,5 Km. da fronteira com Congo. Ns artigos assinados não está o nome do Ogando, aliás nos periódicos desse tempo, muitos artigos não eram assinados. Beijinhos Daniel
Pois é carlitos dos iis... o tempo passa e regressamos à infância (quando foi feliz; e a minha foi) e lembramos nosso passado e quem fez parte dele!...
Eu nasci em Valença do Minho, mas cirandei por aqui de terra em anos de anos a anos, o trabalho do pai assim o exigia e as constantes mudanças de casa, faço ideia da minha mãe a arrumar e a desarrumar, coitada... Beijinho.
Nunca nada é como dantes, nem poderia ser, pois não há ninguém que os substitua...Na verdade para mim não há, nunca houve nem haverá que possa substituir o meu pai que tanto fez para que eu com a minha deficiência me pudesse desenrascar sem a sua ajuda , já que mais dia menos dia partiria deste mundo...e como eu não ouvia nem todas as portas se abririam para mim; mas abriram e até as mais impensáveis. Porquê? Porque Deus não abandona quem Nele crê!...e os amigos que fui fazendo ao longo da vida, sempre estiveram por perto para mim!...
Quanto aos escritos do Ogando, ó que pena que ele já faleceu, senão diria muita coisa, era um jornalista sem papas na lingua, e daí a raiva que muitos lhe tinham!... Abraço-te com carinho. laura..
É bom sinal, Laura, significa que tens boas memórias, que permitem que continues a ter o teu Pai bem vivo no coração. Beijo!
Pois é rafeirito, ele er aum pai à maneira e sempre preocupado com esta nina por ela não ouvir, ah, as voltas que demos ao mundo para ver se havia médico que me ajudasse, e, nikeles!...mas não desisti ainda como sabes... Há pais e pais e o meu era um homem bom, apesar de ter um trabalho chato, em casa era um amor de pessoa!... Beijinhos
Aqui faço coro contigo, laurita ... que saudades disso tudo e de muito mais :((
Não é por acaso que a o pessoal chega a uma certa idade, ali ao dobrar os 40, que começa a sentir vontade de regressar às origens ahahah Carlitos dos ii, O nino andou na escola primária na rua Actor Vale?! Se calhar cruzámo-nos algumas vezes ... ia lá levar e buscar uma amiguita que por sinal hoje é lá professora ahahahah Na altura morava na Rua José Ricardo, junto ao mercado de arroios. Caramba! O tempo voa
Claro pascoalita, a saudade bate à porta e com bastante força, quando lembro os tempos em que não precisava de me preocupar, embora não houvesse excessos de nada e ele fosse funcionário publico, ganhavam mal até coitados, muito mal para a época, havia alguém que resolvesse os problemas todos e havia sempre saida para tudo com o pai!...agora? tamos como? arre, sempre na mesma e nada se resolve, ou antes vamos resolvendo umas e logo aparecem outras, enfim, haja fé que melhores dias virão...beijinho.
ahhh quando as letras abaixo são muitas e estreitas, clico em enviar e o comentário não segue e aparecem umas letras mais gordas e menos, ehhh aprende, faço isso quase sempre que chateia esta imensidão de letras...ji-
Olá LINDA!Já cheguei onde queria.
CARANTONHA?!!!!Bem bonita,não esqueças que já estamos nos 56 e aínda bem boas,hehehe!!!! Eu sou mais ou menos como a foto que vês(tem 2anos),pareço mais nova,dizem,mas é por ser magrita,mas, para mim o importante é a idade interior...isso é que conta, a exterior,olha, que se dane!.... Agora quanto ao teu poema: Se fores ao meu blog, vês que aínda hoje a minha irmã recordou o meu pai, a nossa infância(tão bonita),e como sempre tinha de referir as saudades que aínda hoje sentimos, e que Saudades,Meu Deus! De um Pai maravilhoso, de uma ternura extrema, hoje, muito pouco comum entre pais e filhos!Eu tento combater as saudades com as lembranças belas que ele me deixou.às vezes custa, mas tento conseguir ultrapassar,porque sei que ele continua comigo,e,sempre ao meu lado! Não gosto muito de recordar a minha infância porque foi tão feliz,que sinto um gostinho amargo quanto olho para trás.E "tràs" é passado,por isso procuro viver o presente o meu melhor possivél.Quanto à tua surdez Laura, eu já te disse:Deus resolveu substituir o teu ouvido pelo belo coração que tens. Se quiseres ver o trabalho da minha mana está nos comentários em:Rasguei as ondas do Mar...é só andar para trás um pouquinho. Fica bem Laurinha Beijinhos Grandes
Miúda é só para te dizer que estavas no meu blog e eu no teu!!!
Huuuum!........Isto cheira-me a transmissão de pensamentos!!!! Deixa a resposta ao teu comentário Jinhos fofos
Nina soledade, (é esse o teu nome?) eu gosto de recordar sim senhora, vivo muito de recordações pois preenchem meu tmepo interior e ajudam-me a ultrapassar muita coisa..a saudade , saudade tenho da terra linda onde vivi e amei, onde a vida corria a contento e os meus sonhos se iam realizando, mas...tudo muda tudo passa e a vida segue por onde tem de ir.Não sabia que a tua mana falou no vosso pai, este poema foi feito há semanas e tenho um já publicado dedicado ao meu pai no Sons de amor, porque o meu pai era filho de pai incógnito... Uma história linda porém triste, muito triste. Oxalá ele já tenha encontrado o pai dele por lá e unido seus corações de novo...pois as almas que se amam não se separam durante muito tmepo, apenas até uma deles poder subir até onde está a outra mais elevada...
ahhh eu ja fui a nina das resteas que vês com a nossa ilha de Luanda ao fundo, agora basta dar-me um berloque ou berlindada e ...rio abaixo de tão gordinha que sou...mas ainda tenho as curva snos lugares, nada de mamas de kilos e de cinta sem cinta, nánánináná...sou jeitosona como disse um amigo meu há meses ehhhhhhh...beijinho da laura, mas tu, sim tu, tás cá um borrachinho lindo...
Querida amiga. Que bom recordar os tempos de criança e onde fomos felizes,eu o faço algumas vezes,de tanta coisa que se foi um dia,a falta do pai depois a mãe,e os elos se vão desfazendo,mas ficaram aqui as suas sementes para continuar com os filhos os netos,como fala a tua música em perfeito movimento,nem sempre é assim mas temos sempre de tentar. Ainda a pouco comentava com o marido,de uma altura termos a vida por um fio,quando no regresso de um fogo florestal! mas alguém disse que a hora não era aquela.
Obrigada pela visita,pela preocupação,e por a amizade. Beijinho Lisa
Xiça querida agulheta, não te metas no fundo dos fogos pois o vento é traiçoeiro...claro que ainda não era a vosssa hora e ainda é cedo demais...
Lamento se já não tens os teus pais, eu ainda tenho a minha mãe aqui perto em Amares na Ponte do porto ao pé do lago dos cisnes... Claro que as sementes ficaram cá, mas a falta deles é imensa não é? a saudade o querer ver dizer algo e...eu falo com meu pai como se ele me ouvisse, digo, pra dentro coisas que ele gostaria de ouvir e por vezes digo-lhe apenas; beijinho, pai!... Um abraço d alaura e cuida-te menina querida!...
Olá inha nova amiga Laura.
Vim conhecer seu blog, e deparei com essa sua lembrança muito pura e linda da sua infância. Muito devem ter sidos os doces momentos relembrados por tí. Parabens pelo blog e por uma infância com muito amor e paz. Regina Coeli. Te aguardo no meu cantinho.
Olá regina, ahhh aqui havia chocolate Regina muita bom, vc também deve ser cá um chocolate! o nome assim o diz!...Sim foram e são muitos os momentos que vou relembrando, pois meu pai era um pai como poucos; talvez porque nunca teve pai, pois faleceu estava ele ainda na barriga de sua mãe!...
Beijinho da laura..
Também tenho saudades do meu pai. Na próxima 2ª feira faz 24 anos que partiu...
Mas claro que as boas recordações não se esquecem nunca! Jinhos, nina!
Lindo poema laurinha, linda homenagem ao teu pai.
Mas só para matar a minha curiosidade " eu faço parte desse teu pesadelo???????" é que se assim fôr as outras ninas são piores que eu....hihihihihi Beijinhos grandes nina linda e dá beijinhos aos teus ninos por mim.
tété já 24 anos? então devias ser muito novinha quando ele partiu. Eu tinha 40! mas a saudade não passa, está aqui dentro e recordo-o sempre pois ele era um pai à maneira!...e a maioria nos dias de hoje nem pai sabe ser!...Beijinhos querida e lembrar o que nos fez felizes ajuda a ultrapassar muitos obstáculos...ji da laura..
parisiense, não fazes parte dos meus popesadelos nã senhora, e as outras tamém são boas garotas, tens cada uma nina!...Pesadelos de vida refiro-me a isso... a vida ser má algumas vezes e não tendo o pai para orientar como ele sempre fazia quando eu era pequenina. e nunca me apercebi que as coisas não estavam bem, pois aquele pai dava a impressão de ser um Ser que sabia de tudo e tudo resolvia...Beijinhos d emim...
Junto a minha á tua voz nesse grito sufocado de saudade..De perda..Que saudade pai.. Das histórias á lareira, contadas com amor, docemente repartido......
Onde estão as bonecas que não tive? A menina que não fui, por onde vai? Onde estão os herois da minha vida? Onde estás PAI......Um beijinho, ell
É verdade Ell! e agora vieram à minha mente, os Natais em familia que o pai teimava em passar na nossa casinha sempre, se alguém pudesse vir, melhor, mas ele ir para a dos outros, só se não nos tivesse, e claro que por vezes iamos aos meus avós aqui perto de Montalegre, mas se viviamos em Lisboa... e ele ia com a mãe à praça nesse dia para a ajudar a trazer mais coisas, não havia tv ainda, e havia sempre um ananáz naquela altura ehhh eram pinhões que tinhamos de partir à mesa em cima de uma tábuinha, a mãe fazia de tudo e enchia-se a mesa com as doçarias da quadra, no fim até ajudávamos a levantar a mesa e jogavamos ao rapa e ao par ou pernão, ou lá como era... Mas que beçlez de recordares, e assim também digo; Pai sê feliz nesse mundo onde vives agora, que mais dia menos dia estaremos juntos d enovo!...Beijo-te com carinho ó Ell, pelas gratas recordações que me avivaste... Ah, sem pretensão a riquinha, o meu pai por vezes quando ia em serviço para fora, trazia-me uma bonequinha e eu ficava tão, mas tão feliz!...e chocolatinhos da terra de nuestros hermanos, galhetas, ora que boa vidinha...
Também andei nessa escola em 1958, tive como colega o Pereira Neto que entrou no filme "Um cão e dois destinos".
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Pois morei na Rua Actor Vale 43 c/v ao lado do posto da UCAL. Agora frequento as Novas Oportunidades e tenho de fazer um trabalho sobre a escola primária e encontrei este blogger.Cumprimentos Amílcar da Silva Maria << Home |