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terça-feira, novembro 03, 2009 A velha lousa de ardósia !...
No post anterior, falou-se em pedras, e o meu amigo Xistosa, fez-me voltar atrás, atrás ao tempo da escola, e tudo isso porquê? porque falou na pedra ardósia, e dali saltei para os bancos da escola,as carteiras, as professoras que tive, os quadros, os colegas de brincadeiras, e, Xistosa, não foras tu e estes versos nunca saíriam à luz do dia... Obrigada, sempre, pelos Xistes que me fazem rir perdida, por vezes, pelo carinho que demonstras nos emails que trocamos, com muita cumplicidade e riso!... e muito, muito, respeito...Obrigada e toma lá um abraço, um abraço carinhoso por todo o riso que me dás...
A velha ardósia que nos acompanhou A quase todos, na infância Que levávamos na velha sacola Em última instância ...
Se junto da merenda estorvava E na maior parte das vezes Levávamo-la pela mão mai’la sebenta Onde escrevíamos, sentados no chão …
E para a apagar, tudo servia Uma cuspidela para começar E com a manga da camisola Num instante tudo se ia apagar...
Foi nela que aprendemos A escrever, somar, multiplicar E também começamos a desenhar Corações que nos ensinaram a amar...
Ali fizemos contas sem fim Era um gizar, apagar, recomeçar Para resolver a preceito O problema que a s'tora nos ia marcar ...
Saudade das nossas velhas carteiras Do quadro de ardósia mais que gasto Os lápis sempre a afiar E o giz sempre a gizar ...
O tinteiro, toda a hora a entornar As reguadas sempre a sobrar Mas o que nós queríamos Era aprender e brincar …
E a História tivemos de aprender Os nossos Reis, a respeitar E nos recreios armavam-se espadas Contra os Mouros , guerrear ...
Chorei com a morte de Joana, a Infanta Quando li que as árvores Se despiram de folhas ao vê-la morta, passar E adorei ler sobre Isabel a Rainha Santa ...
Que tão bem soube reinar Amou o Povo, enganou o seu Rei e senhor Aquele que teve o cognome de o Lavrador E aos pobres levou; pão, rosas e amor…
Li e decorei Camões, e que pena que Nem todos o sabem respeitar Ah, Camões que acabaste Por me meter em confusões ...
Porque alguém que não te reconheceu Não soube interpretar um verso E achou que era algo meu Mal amanhado num Poema teu …
E assim finda um retornar de recordações E tudo isso escrito por causa de pedras Pedras que ainda hoje na vida Nos dão grandes lições !...
Há quem não conheça Camões, quem andou na escola e nem se lembra dos versos, poemas que ele escreveu, sem falar dos Lusiadas... Ai está um Poeta que decorei , e com o Pai, declamava-mos versos atrás de versos, e por isso, nunca o esqueci!... Ah, o quadro diz uma verdade e mostra uma realidade!...
Comments:
Essa saudosa recordação era apelidada por nós, apenas PEDRA.
Quantas descobertas ali ficaram? Quantos temores ali se perderam? Nela não entrava a concorrência das BIC. Era una! Felizmente que os tempos mudam mas a saudade sempre fica. Bj Dolce Laura
Na minha escola e em casa era tratada por lousa, a lousa... Ahhh, ainda me lembro quando chegaram as BIC... Ah, Kim, temores se perderam ou ganharam quando a régua entrava a matar, felizmente era raro apanhar, rarissimo...
E a saudade sim, essa fica e ficará, pois era lindo o aprender, fazer o caminho para a escola, um prazer...entre amigos e colegas sabia tudo bem..Beijinhos, laura
Isto é que é.
Como as ondas do mar em ondas que vão e voltam, marcando a areia com a sua espuma. Não tenho saudades desses tempos. Nasci no Porto, mas fui pequeno para Castelo Branco. apesar do meu pai ser engenheiro, recordo-me de ir para a escola descalço, com uma sacola de ráfia, quer estivesse calor abrasador, quer nevasse. Tive como professor, um autêntico carrasco de Treblinka ou de Auschwitz-Birkenau. O sádico fazia com que no pico de verão fossemos para a escola com gabardina. Não havia calças (eram calções) e batia-nos com uma cana da Índia nas pernas ... desalmadamente ... Já lá vai e ele já se foi. As Bic, apareceram muito mais tarde, porque antes era só o crayon na lousa e o cuspo. Depois passava-se o bibe e estava tudo como novo. Exactamente como hoje ... que são cadernos, folhas soltas, blocos de notas, das de papel branco para escrever e das do banco de Portugal ou da UE, já nem sei quem manda aqui. Que explosão de versos tão cheia de proficiência. Bem, prometo não mais atirar pedras ... ou melhor, falar em calhaus. Um abração de amizade a quem é tão grande.
Ah, tadinho de ti, Xistosa, mai'lo raio do professor, mas que mau... e gabardina no verão, apre, acredito que agora deve estar de castigo no inferno e, de gabardina também...Eu era sobrinha da professora na Venda Nova (Montalegre) e, levei de cana na cabeça, dela, ora pois, de nada me valeu que ela fosse minha madrinha, como eu falava muito, pimba, a famosa caninha da India...já era minha conhecida...
Andei sempre calçada graças a Deus, simples, já nem sei quanto tempo os sapatos duravam, mas era até deixar de servir e no verão tinha sandálias, e a mãe cortava a ponta dos sapatos, talvez para os dedos se desembaraçarem melhor quando começavam a apertar... Os versos era só querer e ficavam em tipo caderno...chegou, parei ali... Obrigada pelo abraço, mas, vê-se bem que nunca me vists ó Xistosa, se só meço metriemeio... retribuo com carinho, laura
Blogger Ricardo Calmon disse...
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Amada irmã linda minha,em cachoeira essa de luz e translúcidas águas ,me banho,e além mares ,snif,de saudades inundado,te envio brisa fresca essa que lembrar ocê me faz,após enxugado me ter,e licença a Oxossi pedir,o príncipe africanos ,das matas guardador,uma branca e translúcida rosa sobre as aguas correr deixo,para entre oceanos,tever e sentir assim como da recíproca ,choru sim,pela saudade contida nessa relação profunda e de à primeira vista amizade,Deus como bom é sentir palpitar seu em dedos meus de lap top esse sentir,sentir e sentir! Amo voce amiga linda! VIVA A VIDA DESSE NADA VIRTUAL MONDO! 11:32 Eliminar Como ficou postado lá no fundo, escondido, eis que trago à luz, palavras do meu querido irmão d'além mar, o ricardo!... << Home |