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Quero Alguém O meu tecer de Esperanças!... Já escalei a minha montanha!... Amar-te-ei Sempre!... Não te vás nunca!... Não foi o ocaso |
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Ontem, mais uma vez !...
Lá fui de flores às centenas, a minha mãe nunca se lembra que sou eu que carrego com elas, por ali acima, e que por vezes deixo a cesta pousar, mau grado aquele subida íngreme me fazer avançar, porque todos estão lá, à espera, para ver as campas enfeitadas, enfim... ouvi muito bem o que me disseste ontem, Pai, ouvi e senti que me viste cansada e disseste; filha, caga nisso (o pai dizia isso quando era mesmo pra largar, assim, é sem ofensa que escrevo a palavra) de enfeitar campas, olha para ti derreada nessa subida tão ingreme, deixa lá as flores e vai apenas sentar-te ali, junto de mim (cá para nós, ambos sabemos que eu não estou nem ali, mas, o povo gosta de crer nalguma coisa, mas tu, tu, com quem discuti tantas vezes sobre isso, tinhas razão, tinhas sim minha querida laurinha, e, continuas a ter na tua forma de ser e viver... e amar, ah, minha querida, não te canses de amar, porque o amor é a coisa mais bela da vida... deixa-os lá pensar e dizer o que quiserem, mas, luta, tenta mudar a tua vida, uma vida que já não tem nada para te dar...) E, lá fui eu, não bastando uma vez, mas, duas vezes, era a água quente para retirar a cera das velas. ó pra que lhes dá, sujam e eu depois limpo... o que me salvou a tarde, foi aparecer a minha afilhada, a Ana, a minha querida nina que só vejo de longe a longe, que bem me soube vê-la, e, adorei quando disse; laurinha, tu com 57 a minha mãe com 61, já parece a tua mãe, ehhh o que me ri, visto ser mentira, a tia Aldinha como sempre, estava linda, a filha é que exagerou, amor de afilhada, ora pois! Estavam lá ninas d aminha idade, do meut empo a quem gosteid e abraçar, de falar...
Fui toda regada para casa, era sapatos, calças, o rais que me partisse por ser tolinha e querer mais uma vez, fazer alguém feliz com a ida ao cemitério, alguém que ficou sentadinha no aconchego do lar,e ainda assim, a resmungar... enquanto eu, carregava, lavava,esfregava, ah, que tola... Pai, eu vi que estavas a rir por me ver resmungar, ensopada nas pernas, andavamos de mangueira por ali, e foi um ver se te avias de água por todos os lados... e de ver gente que durante o ano nem põe ali os pés, eu também faço isso, sabes que detesto aquela subida , pai, detestooooooooo, pois quando era menina, corria aquilo tudo de cima abaixo sem me cansar, trazia maçãs que a senhora da casa ao lado do Alfaiate, me dava, trazia amor, rosmaninho dos montes nos bolsos do meu avental pequenino, armada em mulherzinha. Ah, pai,decerto ouviste a conversa que tive contigo, porque eu ouvi-te dizer; Filha, a cada dia o seu dia, e a vida será o que tiver se der, nem mais, nem menos, apenas isso!... e o que for para ti, ninguém te tirará... nem que façam guerras, nem que te gritem, que te enxovalhem, deixa-os lá filha, porque a vida ao fim e ao cabo, é uma ventura ainda não escrita nem contada, como a tua!... Avó laurinha, viste como ontem só entrei na cozinha, e lembrei como ela mudou, eu também mudei, lembrei de quando nos contavas histórinhas, e o muito que me ria a ouvir-te (quando ainda ouvia) e,se reparaste, eu nem entrei no outro lado, não quis, não quis que a saudade voltasse a acontecer, não naquele dia em que estava triste demais para ter de lembrar de novo que a saudade, hoje em dia, me está sempre a acontecer!... Ah, desculpa avó laurinha, mas essa avó da imagem, não tem nada a ver contigo, nem parecida é, tu eras e és a avó mais linda do mundo e assim, de ti eu nunca me vou esquecer !...
Comments:
Eu também fui ao cemitério pôr flores aos meus papás.....o que faço muitas vezes durante o ano.
Não é por isso que não nos lembramos do que já partiram e amamos, mas é mais um gesto que nos ajuda a pensar neles... Beijokitas e bom domingo.
Só vou a cemitérios em funerais, o que não quer dizer que não me lembre de todos aqueles que amei e já partiram.
Mesmo que a minha família fosse maioritariamente católica, nunca houve essa tradição, no Dia dos Mortos (ou de Finados), que é só amanhã. Mas pronto, se ficas melhor com a tua consciência, tanto melhor! (mesmo que tenha entendido que achas o acto cansativo e desnecessário...) Jinhos, nina!
Eu não fui a cemitério nenhum. Não tenho ninguém da minha família cá e mesmo se fosse là.... Não me lembro de nenhum cemitério onde fosse.
Ás vezes acompanho o Leo mas não preciso de ir nestes lugares para me lembrar das pessoas. Temos um jazigo feito pelo meu sogro. Viva, de certeza é que nunca entrarei lá ! O teu pai tem razão, minha querida, tens que obedecer a ele ! Porquê é que não consegues deixar comentário no meu cantinho. Não sei o que se passa mas tenho-me sentindo muito só. Recebo poucas visitas. Não vejo qual será o problema porque entro no meu blog sem dificuldade mesmo sem estar aberto por mim. Tenho saudades tuas.... beijocas Verdinha
Normalmente, não alinho muito nestas coisas mas é muito rápido.
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Minha Flor de Linho:
Não fui a nenhum cemitério. Estou como a Verdinha, fujo deles. Mas se te sentes bem fazendo-o, fizeste bem. Fiquei por casa a pensar na vida. A nossa Soledade pôs um post tão comovente, tão forte, que me fez chorar de orgulho dela. Grande mulher! Depois de amanhã o meu irmão é operado. Laurinha, pede aos teus anjinhos que velem por ele. Ele merece. Beijinhos, nina. Vou esperar o cházinho. Até logo
***A todos os leitores da Laura***
Ela pediu-me para vos comunicar que está de cama, doentinha da vesícula, por isso não pôde responder aos vossos comentários! Diz que amanhâ irá ao médico. Espero que compreendam a situação... *******************************************
Nina;
Eu e a Ana fomos ao cemitério... Aliás, depois de três anos, nós vamos todos os sábados ao cemitério. Porquê?... porque é o só lugar na Terra onde se pode falar com os Anjos!... bjs, Nina, da Ana e Osvaldo
Querida amiga.
Não sei para que servem os restos mortais. Eu predestinei que quando meus olhos se fecharem definitivanebte a solução é a cremação. Também cá por estas bandas todos nós pensamos da mesma forma. Os sentimentos não nos abandonam quer estejamos sepultados quer sejamos cremados. A lembrança nada mais é qua aquele sentimento que temos, de ter partilhado estes dias de vida com aqueles de quem gostamos. Um beijo amigo João.
Espero que estejas melhor. só depois de ler o teu texto éque vi que estás doentinha. Tu que és a gata dos sete folegos resistirás ás intempéries. Beijocas de conforto.
Então nina?
Estás doentinha? Que fizeste para a vísicula te aborrecer? Trata de ti. Bebe um dos teus cházinhos, vais ver que melhoras. Não deixes de ir ao médico e manda notícias. Beijinho a ti e as melhoras,
Eu prefiro ir noutro dia qualquer, onde a conversa pode ser mais sossegada, sem tantos zuns-zuns à volta. Porque, como em tanta coisa na vida, não precisamos de dias específicos para lembrar quem gostamos.
Um beijo.
Pessoal, lá fui ao médico, tá tudo bem é a nina vesicula e os abusos de gorduras no tipo de azeites, ah, como fico com os azeites...como me vou aos azeites...assim, nem respondo a todos, continuo mal disposta e, tenho de sair, ir buscar a rapariga ao trabalho e mais logo volto a ver se , ou me deito, ou entro aqui..cheguei agorinha mesmo da rua, e só vou fazer a comida e ala..beijinhos. laura
Parece o muro das lamentações.
E eu lamento o porquê de flores para ninguém. Mas isto sou eu que nasci assim, sou assim, serei ... Bem, como no domingo há muito trânsito. Todos, febrilmente, querem ver se os mortos ainda lá estão, lá fui de abalada ... aqui no Porto, em Viana e em Monção. Foi morte até dar com um pau. O que amainou o mau tempo foi um sarrabulho em Ponte de Lima ... mas depois tive que voltar a Monção. (Falo sempre em Monção, mas é uma freguesia 2 km antes). À noite para dieta, tinha que ser peixe ou algo parecido. Foi uma pratada de colesterol, digo, chocos grelhados com tinta, batata cozida com bom azeite e muito alho (em Espanha). Como ficaram muito secos, teve-se que regá-los com umas garrafas de Trajadura que escorrega melhor que azeite. É disto que gosto neste dia ... e estamos conversados. Ou talvez não. Em cemitérios, ou melhor campas com familiares meus, não quero velas. Tenho a certeza que não fazem falta porque debaixo da terra nada se vê Porquê estar a iluminar o cemitério e a sujar tudo com cera que custa a sair "pra burro". Não sabia que anda mal da vesícula. Serão cálculos biliares ou pedras, que enfernizam a vida. Olhe, já sabe que não desejo mal a ninguém e muito menos aos "amigos". Por isso só me resta oferecer os meus préstimos. Um martelo para reduzir a pó essas pedras. Não sei o nome do chá, mas nas ervanárias devem saber, que é utilizado para esses cálculos. Sei que dá resultado. Olhe, espero que melhore e continue a descrever as coisas "pequenas" da vida. As grandes, ficam para os historiadores. Mais uma vez, um rápido restabelecimento.
Moço Xistosa, eu nems eis e serão pedras, calhaus, ou simplesmente a dita, envelhecida...mas, a martelo, ah, por favor, isso daria cabo de mim..Se estás com vontadde de martelar, martela prá'i que não falta onde ou em quem...aqui nã senhora, parece que não há pedra, eu é que abuso dos azeites, também, se me fazem entornar o caldo e ir aos azeites...beijinhos. laura
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