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Quero Alguém O meu tecer de Esperanças!... Já escalei a minha montanha!... Amar-te-ei Sempre!... Não te vás nunca!... Não foi o ocaso |
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Já pensaram que têm a felicidade de ter uma chave?
Já lá vão os tempos em que deixávamos a porta apenas encostada, tocavam na aldraba, os vizinhos entravam como se família foram, os Amigos empurravam o velho portão e chamavam do pátio da casa dos meus avós ainda eu ouvia, apesar de os anos que passaram serem muitos, revejo a maioria dos amigos que por lá ficavam na conversa amena, fosse nas longas tardes de Inverno, nos serões de verão não na lareira mas na varanda enorme onde ainda hoje gosto de ficar a sós a olhar a paisagem e lembrar tempos felizes!
A nossa chave estava sempre por dentro ou por fora, velha, antiga, preta... entravam saiam e só à noite se fechava à chave, e quantas vezes nem isso! e quantas casas de vizinhos a tinham na mesma, às vezes só ficavam encostadas. Hoje já não há portas abertas de par em par, bate-se e vigia-se da janela quem bateu, só abrem depois de ter a certeza de quem é! Ontem fui à terra, e mais para longe à Peneda almoçar com os meus queridos primos, vivem numa casa linda no meio da natureza, as vacas passaram e ouvi o badalar dos chocalhos, a água que corria e caía nas pedras fazendo um som que nem música, as pessoas simpáticas que iam levar o gado aos lameiros, e o doce aroma do campo que tenho entranhado desde menina! e vi as vaquinhas a pastar, a metros, num lameiro enorme corriam que nem doidos dois cavalos, um branco e um preto, fiquei ali extasiada a ver o vaivém, iam e vinham num galope puxado, deviam andar a namorar ou a brincar... Lembrei que a minha casinha de sonho ainda vive em mim, assim num cenário campesino, que quando abrir as janelas, veja o verde dos campos e respire o aroma do feno ou das flores que nascem sem ser semeadas, e onde ainda se pode deixar a chave solta, na certeza de que ninguém entra sem chamar; laurinhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!! Quando vinha para casa, lembrei que tenho uma chave para abrir a porta de um lugar onde me sinto que nem pássaro no ninho, tenho um lugar onde posso regressar quando me aprouver, e fico ternamente agradecida ao criador, por ter onde me recostar e onde me sinto segura. Já pararam para pensar que por vezes há quem não tem um caminho para casa, nem tem uma chave para abrir uma porta e do lado de dentro de uma chave se sinta seguro? Tenham um bom resto de sábado! laura!
Comments:
Um texto de muita sensibilidade. A nossa casa, por modesta que seja, é sempre o nosso castelo. Houve um tempo que pensei que nunca teria um, por isso dou valor à "chave".
Bjs.
Laurinha.
Como nos contos de fadas, a chave é a representação do nosso Sítio, do lugar onde nos sentimos bem, onde crescemos e realizamos sonhos ou sofremos algumas desilusões; de onde espreitamos o Mundo pela primeira vez... o nosso Castelo donde nos custa separar para sair da casca. Bem vinda ao ar puro e ás vaquinhas! Beijo SOL
Que dia Laurinha dos olhos malandros! Como eu gosto dessa paisagem que tu descreves, como eu gostava de ter uma casinha sem chave, no meio do paraíso!
Ter chave é uma maçada, mas enfim ainda quer dizer que temos um sítio para nos albergar!... Beijo, Manu
LAURA, por aqui até mesmo uma casa
no campo tem suas reservas e seus receios. Não é mais como antes. Beijinhos
É isso FMF, quando temos a certeza que temos onde apoiar a cabeça, descansar, poder fazer a vida normal, então devemos sentir-nos gratos, pois há quem saiba o que é e já tenha perdido tudo isso!...
Nem quando sai de Luanda, não passei necessidade de nenhuma ordem e apanhei o avião nas calmas sem fazer a travessia do deserto cercada de mil perigos! Graças, e sempre tive onde dormir aconchegada pelo calor dos Amigos e da família. Tão bom ter a chave no bolso e abrir a nossa porta! Um beijinho da laura
Sol; pois é, mas de cada vez que mudamos ou temos de sair do lar, nasce um novo lar e se for feliz ainda melhor... As vaquinhas sempre fizeram parte da minha vida por todo o mundo, o campo atrai, é algo que nos faz falta. detestaria viver sempre na cidade.
beijinho laura
Manu, olhos malandros? hum, isso é quando estou virada do avesso de riso, só isso, era o que faltava se toda a vida fossem tristes, são castanhos amendoados e sorridentes por natureza e ainda bem,senão nem seria eu...
Um beijinho laura
Pois é Palomita, nem todos estamos seguros, até as Igrejas ficavam e portas abertas, hoje levam os santos levam tudo...trancas à porta como se diz.
um beijinho laura
Houve alturas em que chamei a minha casita(apartamento), de galinheiro de tão pequenito que é.Hoje, dou Graças por poder trancar a porta desse mesmo apartamento, e dizer:É pequenino mas é meu!Tem o essencial para que se possa viver com comodidade e dignidade!A porta, essa,está sempre trancada.Já não há visitas,nem convívios, como outrora acontecia na casa grande.Hoje, tal como dizes,pergunta-se primeiro quem é(sempre com receio), e só depois se abre.Há cerca de 30 anos atrás quando passava férias em Vila Real, a porta ficava encostada ou então a chave guardada debaixo do tapete para os que chegavam na calada da noite.O tempo passou, e, esse hábito, é apenas uma boa recordação.Nos tempos que decorrem estamos sujeitos a loucos e roubos!!
****Acreditas que no cemitério onde o Júlio repousa fizeram dos roubos prática diária ?!!Fiquei parva quando dei conta que um suporte de flores apenas tinha durado, um diaaaa!!!O coveiro apenas disse:Isto é todos os dias minha senhora.Já não respeitam nada nem ninguém!!Fiquei apatetada mas é a realidade nua e crua de um dos maiores valores que se perdeu!! ****O campo é um dos cenários que mais me apaixona(primeiro está o mar),e o meu sonho de ter uma casinha nem que fosse modesta no campo´não passa de isso mesmo...um sonho... ***Gostei de te ler. Beijinhos dos meus MUUUUUUAAAHHHHHHH*************
Sol, a minha mãe também já me tinha avisado que onde ela mora, até as flores das jarras tiram, para porem nas suas campas, acho isso ignóbil, mas...além de jarras estátuas grandes, levam tudo para vender decerto, enfim...
É bom ter o nosso ninho, a casita pequenina ou grande, rica ou pobre, mas é aquela coisa que por vezes sinto se ando na rua e já estou cheia, apetece lar, então venho feliz para casa e quando chego e digo para mim; tão bom estar no ninho... Beijinhos Sol querida. laura
Querida Flor de Linho
às vezes, já nem a chave chega para nos livrar dos invasores da casa alheia. O tempo continua uma desgraça, por isso foi um bálsamo ver as fotos. Ver luz, campo, animais... Obrigada querida por estas imagens de esperança. Fizeram-me bem. Beijinnho Maria
é caso para dizer:Não há barreira, fechadura ou ferrolho que possa impedir a liberdade do teu pensamento.
Beijo
Maria, e que bem te faria estares ali, olhar a natureza de tão perto, sentir o suave perfume que dela emana, até a água trazia um odor a pureza...
beijinhos e há-de melhorar tudo. laura
Everson, é um texto vivido tão comum na nossa terra, para quem tem coragem de largar a cidade e ir viver para o meio de nenhures...
abraço da laura
manuel; pois não que não há. Hei-de ser senhora de mim e do que digo, na minha liberdade de expressão! Há quem não goste,sei diso, mas nunca deixo que outros possam querer que mude a minha forma de dizer as coisas. Estou na minha casa e na vida real é assim que procedo! é assim que acho que todos deviam ser, honestos e frontais!
beijinhos de cá de longe da nossa terra envolta em chuva e frio. laura
LAURINHA TENS RAZÃO , JÁ FOI TEMPO ....
TU SABES QUE ÉS UMA TERNURA..POIS ÉS... BOM DOMINGO, ESPERO QUE ESTEJAS NO QUENTINHOOOOO A SORRIR COM A CHAVES DO TEU PENSAMENTO SEMPRE A SORRIR... SUUUUUUUUUrrisinhos~ <3
Susaninha, passei a tarde no meu quentinho sim, a ver tv, adoro, o shaka vai para junto de mim, pede mimo e fica ali enquanto eu lá estou, levanto-me venho para aqui e lá vem ele atrás, sobe para acama do Nuno... é a minha companhia.
beijinho laura
Moon light song, nina, eu não ouvia nesse tempo, mas punha as mãos na coluna e ouvia o Demis enquanto me traduziam a canção..agora sim..é bommmmmmm, lembro dele com longas túnicas, supergordo..cabelos pelos ombros mais comprido e simpático...
Beijinhos laura
`e verdade minha querida, existem os sonhos vividos os sonhos sonhados e existem seres que lhes foram retirado o direito de sonhar
beijinhos
Nina;
Que bom seria que as casas não tivessem portas nem janelas e que nelas entrassem apenas o perfume das flores do campo. Bom, certamente que é assim o Paraíso. bjs, Osvaldo
Laurinha
Eu também gosto muito do campo e das vaquinhas mas a chave que agora vinha mesmo a calhar era a do Euromilhões. Beijinhos dolces
Laurinha,
Inúmeras vezes me pego pensando em como tenho sorte em ter o meu cantinho, enquanto tantos não tem onde morar. Principalmente em noites de inverno, quando estou na cama quentinha, debaixo dos cobertores. Sempre nessas horas, agradeço muito a Deus por tudo que ele proporcionou a mim e à minha família, e peço que ele se compadeça dos que estão ao relento (esses, com toda certeza, irão direto para o Paraíso, sem precisarem fazer escala). Te desejo uma linda semana. Jinhos meus
Luna, sabemos que aqueles que não podem sonhar, já sonharam demais noutros tempos... parece injusto, mas, que sabemos nós?
Beijinho laura
É mesmo Osvaldo, é mesmo, o perfume e mais as vaquinhas, as ovelhas com os anhos para pegar no colo, ah, os cães pacíficos sem rosnar, mas sonhar é lindo... pelo menos para já!...
Beijinho para os dois.. laura
Kim..pois era e eu que a jogo todas as semanas e duas chaves, sempre as mesmas.... quando chegar a hora a chave vai parar à tua mão, dá tempo ao tempo.
Beijinho da laura
É assim Cidinha, pedimos por todos aqueles que não puderam ter o seu lar e vivem ao relento, já meu pai dizia que Deus dava o frio conforme a roupa e quero crer nisso, embora não seja muito provável...
Beijinhos ai e dias melhores nessa sua terra também tão martirizada novamente. laura
Gostosa essa sensação de natureza,,,de beleza livre do mundo...beijos de bom dia e otima semana pra ti querida.
Olá Laura.
Amigável e incentivador foi o teu comentário. Grata pela simpatia e carinho. Sei bem a que te referes quando falas no sentimento de segurança e aconchego de ter a chave na porta e bastar empurrar a aldraba para os vizinhos e amigos entrarem. Lá na minha casa em Serpa, nos tempos longínquos da minha infância, o postigo estava sempre encostado e a porta fechada, apenas, no trinco. Hoje tudo mudou e parece-me que já ninguém se sente seguro em parte alguma. Gostei muito do teu bonito texto. Beijinhos e volta sempre. Janita
Rafeirito, na tua casota não tens nem chave nem fechadura, e agora ? como fazes para guardar os teus bens? ossitos ninguém os quer. ahhhhhh..beijinho da laura
Olá Janita, é verdade, nem com as casas com alarme, e por vezes segurança...não adianta...
No campo também há assaltos e aos mais velhos ainda pior. Um beijinho da laura
É Laurinha bons tempos aqueles. Hoje se não fecho a porta e passo a grade quando retorno não encontro nem as paredes. Coisas dos dias "modernos".
Um abraço moça.
É bem verdade...por vezes esquecemo-nos que apesar de não termos todos os sonhos realizados, não nos devemos sentir mal com isso.
Porque, podemos não ter a casa dos nossos sonhos, mas temos uma casa que é de sonho, para muitas e muitas pessoas. Beijito.
Tens toda a razão Laura!
Em meses de convívio o rafeirito ainda só me deixou 1 comentário "comestível". Agora até parou de me deixar beijocas! Será que ele me tomou de "ponta"?? Se ele soubesse o quanto isso me faz sofrer... Olha, beijocas para ti, então. Janita PS. Não vejo por aqui a tua lista de seguidores, ou não tens?
Querida amiga.
Por estas paragens, se estivermos em casa ainda nos descuidamos e, deixamos as chaves pelo lado de fora mas, só nas c asas que têm quintal e vedado. Longe vão os tempos em que se podia fiar na camisa que tinhamos vestida. Já agora:- Sepassares por estes sítios, não precisas bater à porta, entra e seve-te de laranjas. Um beijão de F&J
Eu vi , Alves, eu vi que lá até tem cerca eletrificada, me causa impressão, mas é a vida, os que menos têm ou não querem saber de trabalho, gostam de levar o que não é deles. Oxalá isso acabe um dia.
Beijinhos laura
Secreta, é mesmo, e por mais simples que seja, é o lar onde nos sentimos protegidos de tudo e todos... Os sonhos vão-se realizando hoje ou amanhã...
Beijinho laura
Janita querida, o nosos rafeirito é um amor de béu béu que ladra mas não morde, ele gosta de ser malandro mas é um nino querido, conheço-o..Mete-te com ele, atira_lhe um osso vais ver que se derrete todo...
Beijinhos. laura
João...laranjas, e que mais? hum, trabalhas tanto deves ter muito que colher agora...mas eu chamo por ti...
Beijinho aos dois, da laura
Estava com saudades de você, Laurinha. Usei pouco a internet por conta de minhas viagens e hoje (finalmente!) li com alegria os seus últimos posts. Que você tenha um ótimo 2011 com saúde, paz e amor. Assim como você, também gosto de orar pedindo a Deus para melhorar a situação de vida das pessoas. A Neide, que linda menina, é tão parecida com você. Lindos filhos você tem. E linda demonstração de amor que você dá para os seus filhos. Beijos da Lu Vieira!
Minhas querida Laurinha
És uma linda sonhadora. E só agora entendi a razão de teres o coração preso por arames. És Minhota. E as minhotas têm sempre o coração preso por arames. Basta ver em Romarias, aqueles grandes corações de filigrana pendurados por arames. A casa das minhas avós, tanto materna como paterna, nunca tiveram fechadura e consequentemente chave, tinha um buraco por onde passava um arame cheio de ferrugem e onde depois de fechada se dava umas voltas,. Todavia à cabeceira da cama (ambas já viuvas), e encostadas à chamada mesa de cabeceira, onde nem guardam o "Potinho" "vaso de noite" ou "penico" porque esse ficava mais à mão debaixo da cama exalando aquele perfume embriagador, tinham a Escopeta sempre carregada com zagalotes, não fosse alguma raposa mais matreira, querer fazer-lhe uma visita nocturnas. Beijo, minha querida
Minha cara Janita, não encontrei o teu e-mail pelo que vou abusar do canto da Laura para esclarecer a tua dúvida. Já ando na blogosfera há cerca de cinco anos, e tirando um ou outro anónimo palhacito nunca tomei ninguém de ponta ou outra extremidade qualquer.
O que se passa é que tenho esta forma particular de comentar os textos, dizendo a primeira coisa que me vem à cabeça. Então quando se trata de poesia, tenho uma dificuldade imensa, pois é algo que não consigo entranhar, grande defeito meu mas que não vejo meio de solucionar. Logo, espero que fique claro que nada me move contra ti ou contra o teu blog, antes pelo contrário. Tenho respeito por todos os que me visitam (excepto os tais anónimos palhacitos), pelo que a única coisa que peço é que compreendam a minha forma de estar neste espaço. Beijoca para ti e outra para a Laura, como pagamento do aluguer do espaço!
Minha querida Laura, depois apresenta a factura do aluguer do espaço, OK?
Meu caro e prezado Rafeiro, eu gosto de ti assim: sarcástico e "adoudado", tipo sal e pimenta! Preciosos condimentos que dão tempero à vida. Mas, tens de concordar que as beijocas são imprescindíveis... Vá lá...beijoca para ti. Janita
Ena Lu, parece que você foi para Marte arejar... Demorou a aparecer menina.
Lhe desejo o melhor que a vida possa trazer nestes anos conturbados, mas acima de tudo, muita Paz, Amor e Luz. abraço da laura
Zézito, meu rapaz, o pote exalava perfume embriagador? mas que raio de coisa e nem sabiam usar a sanita há mais tempo. Imaginas quem tinha de despejar os ditos penicos? Eu fiz isso muitas vezes quando ajudava a arrumar os quartos e todos tinham pote...só os tios iam à varanda de trás e lá faziam as suas...
Zagalotes? as senhoras eram capazes? xi, que medo... Grande abraço da laura com coração de ferro também...quando a vida a isso obriga.
Rafeirito, viste como se faz negócio contigo? a partir de agora vou levar uma taxa extra aos tais dos anónimos que se tu os tens eu nem te fico atrás...
Assim a partir de agora passem para cá uns euritos de imposto de consumo do meu espaço! ahhhhhhhh. Um beijinho da laura Janita, o nosso rafeirito é um nino de boas maneiras, melhores falas, alto, magrito e lindo, assim... calma lá que ele tem montes de ninas que querem beijitos..... Uso do espaço é gratuito servindo para que todos se entendam... beijinho da laura
Laurinha, se o teu nariz vir o meu, que lhe diga para voltar, a última vez que foi visto estava vermelho como um morango! lllolll
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As tuas melhoras da gripe chata. Ouvias o Demis com "o coração", sentias-lhe as batidas e os ritmos! Beijinhos fanhosos. << Home |