A minha Poesia em pps
Formatado por Zélia Nicolodi, Vitor Campos e Estrelinha d'Alva
(clicar na Imagem)

















Quero Alguém


O meu tecer de Esperanças!...


Já escalei a minha montanha!...


Amar-te-ei Sempre!...


Não te vás nunca!...


Não foi o ocaso


segunda-feira, outubro 11, 2010

 

Querida Landa!



Parece que foi ontem que te conheci nas ruas de Luanda o nosso Bairro de S. Paulo! Lembro que ias de saia branca plissada e um conjunto camisola casaco de malha em tons de amarelo claro, começamos a simpatizar através de nos vermos eu na varanda e tu do outro lado da rua no terraço onde moravas e onde tantas e tantas horas passamos juntas em felicidade de nos termos por amigas! Não existíamos uma sem a outra e as nossas mães viam-se para nos separar pelo menos por um bocado... Numa correria atirava rápido, não fosse a mãe impedir-me a tempo; vou à Landa... como não ouvia a mãe a mandar-me parar, nem olhava para trás... se estávamos de castigo que às vezes também estávamos... fazíamos os nossos sinais e combinávamos esgueirar-nos e lá íamos nós para junto uma da outra falar das nossas vidas, íamos pela Casa Lisboa onde aquele pedaço de bons rapazes parece que estavam à nossa espera, tanto nos assobiavam (ouvias tu) (e o Mingos entre eles, mais o Zé) mas os sonhos, os nossos sonhos eram tão puros, tão lindos, sonhávamos até à medula com a felicidade que julgávamos guardada na palma da mão! Tu com o Domingos que hoje é teu marido, apesar de tantos contratempos... Eu andava na onda com o Zé, mas sabemos o que aconteceu e assim! Haja alegria, a felicidade conquista-se dia a dia!

Nunca mais tive uma amiga como tu, onde sentisse aquela paz e calmaria, aquele à vontade como se irmãs de sangue fossemos, assim imagina a nossa separação, tu ficaste com a tua nina a Cristina, acabada de nascer, nos braços e eu tive que ir para a África do Sul onde os pais já me esperavam. A partir daí com a maldita guerra afastámo-nos, perdi-me de ti. Em vão tentei encontrar-te mas lá onde vivia seria difícil.

Passaram-se 12 anos quando apareceu uma carta tua, nem sei como conseguiste a minha morada, dizias que vivias em Chaves e logo que vim cá, pedi que me levassem até ti, foi fácil dar com a tua casa, só sabia que era na Casa dos Montes, fui para lá, vi uma menina na rua perto da tua casa, era o teu retrato, as lágrimas corriam-me pelo rosto ao ver a cópia fiel da minha amiga de 11 anos em Luanda. Que alegria, lá veio a querida da tua mãe, e fomos para casa do Helder esperar-te que tinhas ido à praça... Entraste, pensavas que éramos visitas do Helder, apenas disseste bom dia e seguiste com a cesta das compras, mandei-te um calão do nosso tempo, calão engraçado, ficaste estática, recuaste e ainda lembro o pasmo dos teus olhos e as palavras que te saíram da boca ; Ai esta voz ... e quando viste que era mesmo eu a dona dessa voz, largaste a cesta e corremos uma para a outra. Foi um dia de lágrimas de alegria, de recordares tão belos, e um reencontro feliz! Falaste da felicidade que vivias e da vida boa que tinhas na nossa amada Luanda, e tanto nos rimos porque no nosso tempo íamos de machimbombo para a praia, ou de táxi quando já ganhávamos a vida, e sentávamos na areia a ver os barcos passar e suspirávamos pois também queríamos uns passeios de barco, hoje tens dois ou três barcos e passeias com o teu amor de toda a vida pelos mares de Luanda.

E claro que quando vens cá, lá nos encontramos aqui em casa ou nos nossos almoços no bacalhau à Narcisa que já fechou. Desta vez tivemos pouca sorte, tinha de ir com a mãe fazer exames que estavam marcados com urgência, fui ter contigo ali perto e nem uma hora falamos mas deu para nos abraçarmos e para o ano será melhor! E que lindas ninas de 15 anos no parque Heróis de Chaves num dos nossos passeios por lá... Eu já fazia os nossos vestidos, copiávamos feitios mas não cores, até as sandálias eram iguaizinhas, camurça castanha, lembras? mas que queridas aquelas miúdas dos anos sessenta! ó p'rás nossas mini-saias, lembras-te que me passavas os cabelos a ferro para alisar mais? ahhh menina, obrigada pela foto que nada mais é do que a realidade que foi! uma belíssima e pura amizade! Adoro-te Landa querida. Serás sempre parte de mim!

Os nossos sonhos eram de ouro

a ternura morava no nosso olhar

sonhos de menina mulher

que nunca iriam acabar.


Eram felizes os nossos dias

vivíamos do sol e do mar

a vida abria-nos as asas

e convidava-nos a voar.


Cedo a guerra nos separou

e quando demos por nós

a magia da vida

de novo nos juntou.


Não tínhamos segredos

os nossos sonhos eram nossos

andamos pela vida de mão na mão

guardamos a amizade no coração.


Tantos anos se passaram

tantas lágrimas choramos

e nunca mais esquecemos

as meninas que éramos.


Olhando esta foto

voltei a sentir-me menina

daria tudo para estarmos juntas

e que o tempo não passasse por nós.


Mas a vida é assim

devagarinho vai passando

mas vai-se lembrando

de ti e de mim!







Comments:
Nina;

Como é bom recordar, não é?!...
Fico feliz de ver que nem tudo são espinhos quando de ti saem rosas de amizade como só tu sabes gerar. Mas também é verdade que te conhecendo sei como para ti é fácil construir amizades para a vida, daquelas amizades duras como o betão resistentes como o áço mas docês e ternas como a bela poesia que sabes escrever. E felizes daqueles, como nós que temos a felicidade de sermos inundados com amizade tão pura como a tua.
Obrigado Nina e sê sempre assim.
bjs da Ana, do Osvaldo e de todo o GT.



 
Olá Laura

Ampliei a imagem para ver se conhecia a Landa.

Claro que a conheço, e o Domingos, como bem o sabes, fazia parte das minhas amizades lá no nosso bairro.

Uma foto que te fez relembrar os teus tempos em que a cumplicidade, a amizade não foram esquecidas e o voltar de novo ali perto da "Casa Lisboa", onde os "malandros" dos rapazes assobiavam à vossa passagem, pudera, beldades destas não passavam despercebidas.

:))

Agora falta saber que calão foi esse.

:))))

É bom ler este recordar, voltei de novo a Luanda, voltei de novo ao nosso querido Bairro de S. Paulo. Voltei de novo a ver as "garinas" do nosso tempo.

Fui de "maximbas" até às nossas praias, fui até ao nosso Parque "Heróis de Chaves", ali bem perto do Cinema Restauração.

Tempos lindos que nem o tempo nem o espaço nos roubou da memória.

Tudo de bom



 
É bom recordar, é sim Osvaldo! Quando o recordar é saudoso, melhor se lembra o tempo que passou e jamais nos deixou!
A Landa era a minha única amiga da alma, tinha mais amigas, depois outras foram aparecendo no trabalhou, aqui e ali mas nós éramos as irmãs que não tínhamos.

Um dia quando ela vier para cá de vez, de certeza que os levarei a conhecer-vos, são gente linda, são gente de paz e amizade..

Beijinho da nina para ti e Anita.



 
Foi uma idade já ida
uma cidade perdida
que ora aqui recordei.
Um texto tão doce e terno
a lembrar um amor eterno...
Ao lê-lo, juro, chorei.
Beijinhos
André Moa



 
Marius, ah pois conheces se ele morava em frente à Casa Lisboa e ela passava ali todos os dias para a escola, trabalho.

Pois era, os rapazes eram uns malandros e ainda rapazecos já se metiam connosco, já não lembro qual deles, mas houve um que me acompanhou um bom pedaço (para se armar e para os outros verem a façanha) mas não teve sorte, eles não sabiam que eu não ouvia, nem o moço, e eu nada, seguia o meu caminho... ele falava falava... eu sem abrir a boca e bem chateada pelo atrevimento...e os outros gozavam-no..eh, levaste tampa, tampa, tampa, eu vi antes de atravessar a estrada, olhei como quem não vê nada ehhhhhh.

E porque seria que eu passava sempre no vosso passeio do lado da C. Lisboa e raramente pelo lado do Domingos, ah, devia ser para vos ver mais de perto, mas que riso.

Vou escrever algo e o que sair, ficará para lembrar o que meu coração sente neste momento...


Porque será
que passados tantos anos
o meu coração ainda mora lá
sente o odor da savana
e a voz do mar
que por mim chama!

Porque será
que volto lá
a todo o instante
e me revejo na menina
que nunca deixei de ser!

A percorrer as dunas
de pés descalços
sonhando acordada
com a liberdade
sem amarras e sem laços.

Porque me prenderam
sem me prenderem
e tudo proibiram
sem proibir.

E com isso acabaram
com algo de bom
que ainda hoje
poderia existir!

É assim que me sinto
neste momento
cansada de sonhar
com o tempo que passou
cansada de lutar
por quem por mim
não lutou.

Mário, são saudades dos meus sonhos, do que poderiam ter sido, mas como eu sei, a vida é para viver sonhando com um novo amanhã!
Um abraço da garota lá do bairro de S. Paulo.



É sempre mágico voltar a Luanda, nem que seja apenas na lembrança, porque podemos percorrer tudo com o olhar e sentirmos na alma a brisa a sussurrar!..
Tão bom.

beijinho para todos, da laura



 
Querido Moa;

Uma idade já ida
com muitos sonhos
p'lo caminho
sonhos tão desejados
sonhados tão baixinho.

O que queria era apenas
o meu coração aconchegado
ser amada como amava
mas a vida fez-me sua escrava.

Levou-me por outros caminhos
mudei de rua e de passos
acabei por cair noutros braços
que não cabiam nos meus!

Em vão hei-de lembrar
que nunca devemos juntar
dois corações que não se amam
e não se conseguem perdoar.

Moa, querido Moa, hoje estou p'ra lá da realidade, muito p'ra lá da vida, e escrevo o que sai, se será bom ou mau, a vida o dirá!

Beijinhos e vou sair daqui, espairecer com a minha nina e o namorado..
laura



 
Marius, ah pois conheces se ele morava em frente à Casa Lisboa e ela passava ali todos os dias para a escola, trabalho.

Pois era, os rapazes eram uns malandros e ainda rapazecos já se metiam connosco, já não lembro qual deles, mas houve um que me acompanhou um bom pedaço (para se armar e para os outros verem a façanha) mas não teve sorte, eles não sabiam que eu não ouvia, nem o moço, e eu nada, seguia o meu caminho... ele falava falava... eu sem abrir a boca e bem chateada pelo atrevimento...e os outros gozavam-no..eh, levaste tampa, tampa, tampa, eu vi antes de atravessar a estrada, olhei como quem não vê nada ehhhhhh.

E porque seria que eu passava sempre no vosso passeio do lado da C. Lisboa e raramente pelo lado do Domingos, ah, devia ser para vos ver mais de perto, mas que riso.

Vou escrever algo e o que sair, ficará para lembrar o que meu coração sente neste momento...


Porque será
que passados tantos anos
o meu coração ainda mora lá
sente o odor da savana
e a voz do mar
que por mim chama!

Porque será
que volto lá
a todo o instante
e me revejo na menina
que nunca deixei de ser!

A percorrer as dunas
de pés descalços
sonhando acordada
com a liberdade
sem amarras e sem laços.

Porque me prenderam
sem me prenderem
e tudo proibiram
sem proibir.

E com isso acabaram
com algo de bom
que ainda hoje
poderia existir!

É assim que me sinto
neste momento
cansada de sonhar
com o tempo que passou
cansada de lutar
por quem por mim
não lutou.

Mário, são saudades dos meus sonhos, do que poderiam ter sido, mas como eu sei, a vida é para viver sonhando com um novo amanhã!
Um abraço da garota lá do bairro de S. Paulo.



É sempre mágico voltar a Luanda, nem que seja apenas na lembrança, porque podemos percorrer tudo com o olhar e sentirmos na alma a brisa a sussurrar!..
Tão bom.

beijinho para todos, da laura



 
Recordar é viver os momentos felizes da nossa vida....
E é só isso que devemos recordar...os momentos de felicidade que temos com os nossos amigos, amores....sejam eles de quando éramos pequeninas ou de á apenas algumas semanas ( como no outro dia em Tabuaço).

Gostei da história e finalmente vi a tal foto com as lindas sandálias...ahahahahah

Beijinhos linda



 
Olá querida Laurinha,
Há coisas na vida maravilhosas e que fazem a diferença! Encontrar uma boa amizade para mim é das melhores coisas que se pode encontrar na vida. Gostei de saber que se vieram a reencontrar.
Beijinhos,
Manú



 
Que duo de borrachos, aqueles seres embriagados por uma paixão.
E até parecem gémeas.
Vestidos quase iguais (a cor não conta) sapatos iguais, comichões também iguais (nos pés) e poses iguais.
Há algo mais?
"Há que ter presente, que o estar ausente não anula a lembrança nem compra o esquecimento".
Quando "matamos" a saudade, matamos um bocado da vida.

Cumprimentos do mesmo.



 
Parisiense, pensar em amores que ficaram na terra distante também dói...em lembranças de como a vida poderia ter sido se...

Um beijinho da laura..

Ah, o amor de Tabuaço esse precisa de ser regado iemnsas vezes por ano..e do encontro também..



 
Manú, o nosso reencontro já foi há coisa de 25 anos, estivemos 12 (e chegou) sem sabermos uma da outra, mas, a vida como sempre, tudo vai resolvendo.

Um beijinho a ti, laura



 
Xistosa, bem me fizeste rir, mas na verdade estamos as duas em posse de estrelas, só pode, eu é que devia ter levantado o peito mais um pouco, ahhhh até nas sandálias temos a mão ahhh que riso.

beijinho e obrigada pelo mimo.. laura



 
A amizade!

Não importa distância, tempo, palavras... encontros ou desencontros. Ela permanece em sintonia entre os amigos queridos.



 
Amizades que duram por uma vida. Almas gêmeas que nos entendem mesmo antes de falarmos.

bom dia Laura



 
Amiga Laura.Que bom recordar a amizade e memórias,ao ver aqui duas meninas janotas,como eramos na geração de sessenta? Ai não passavam despercebidas,belos tempos que aqui recordas.
Beijinho de amizade



 
Amiga Laura,
foste e continuas a ser a minha irmã muito querida, as circuntâncias da vida separou-nos, mas estivemos sempre presentes em pensamento. Construimos nossas vidas, tivemos outras amizades, mas a nossa amizade de infância ficou para sempre.
Compartilhavamos os nossos segredos de mocinhas, tudo era puro e lindo, não tinhamos muita liberdade, mas aos domingos os nossos pais lá nos deixavam sair acompanhadas com os manos,como se eles nos guardassem, levávamos a nossa máquina fotográfica, boa lembrança, temos hoje as nossas recordações, íamos à Matiné, cinema Miramar e outros, passeavamos no jardim á espera dos namorados, enfim anos lindos, tudo tinha o seu encanto.
Quando veio a guerra separamo-nos, foi triste, não sei como, mas alguém me deu a tua direcção e escrevi-te com muitas saudades, disse te onde morava, e um dia foste procurar-me sem eu saber, lembro-me daquela manhã quando cheguei a casa do meu irmão, olhei para dentro da sala e vi uma senhora, sem parar cumprimentei um Bom Dia, e segui com as minhas compras, quando eu ouvi uma voz tão grave,!...!...!... dei um passo para trás e pensei eu,conheço esta voz, realmente foi maravilhoso como choramos abraçadas, não me vou esquecer nunca este nosso reencontro.
Para o Ano estamos juntas se Deus quizer.
Um grande Abraço
LANDA

08:36



 
Pois é querida Landa...agora já se sabe qual o palavrão...mas foi uma risada uma incredulidade, mas foi lindo!

Vá lá que tinhamos maquineta de fotos e lá tirávamos onde desse e se não fosse isso, nada teriamos para recordar como éramos lindas naquela idade.
Ah, como diz o Xistosa, parece que temos posses estudadas e até a mão nos pés temos ou nas correias das sandálias, uma risota é o que é...

Belos tempos naquele jardinzinho, eu só esperava sentadinha no banco e até bordávamos ponto cruz com a Ana Maria, Lembras? mas que confusão... as voltas que dávamos por ali, e as tardes no Miramar onde podíamos vê-los e mal falávamos, havia muita gente conhecida, minha nossa, mas porque não poderíamos simplesmente falar à vontade, namorar e tudo na maior como é agora?, mas que vidas e que feitios as pessoas tinham.

Bons cadinhos tivemos e melhores lembranças guardamos!



 
Querida Laurinha,

Há amizades que ficam para sempre mesmo se a vida separa, as vezes, as pessoas, os sentimentos, quando são profundos e sinceros, ficam intactos.

Muitos beijinhos
Verdinha



 
Cada poema, uma magia que se estende às nossas almas como se desta essência todos façamos parte!
Beijocas.

J________u
______s________y



 
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Minha doce e tão querida amiga...

Que delicia ler esse seu texto! Feliz quem um dia teve, pelo menos um amigo assim...Que beleza de amizade! Deus abençoe vocês...


Beijos de luz e o meu carinho, sempre e sempre, Laura!!!

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É verdade querida Verdinha, ao olharmo nos olhos, o brilho e a cor eram os mesmos, feliz de quem guarda na alma as profundezas da amizade.

Um beijinho para ti e abraço apertadinho. Laura



 
Jusy querida, a menina é poeta e eu nem sabia..vamos lá a escrever em poesia..há muito aí dentro para ver a luz do dia.
Um jinho e abraço apertadinho da laura



 
Olá Giardia, na verdade assim é, os anos passam e a gente mantém a pessoa como se sempre estivesse por perto.

Um beijinho da laura



 
Assim é querida Pitanguinha, e feliz de quem tem amizades assim.

Beijinho da laura



 
Olá Lisa, também soube pena Ná que encontraste uma grande amiga que vive na tua terra e não a vias há anos, isso é que é tiro e queda..
Beijinho da laura



 
Linda amizade entre você e a Landa. A separação física não impediu a quebra da amizade. Uma pensou na outra. Chorei quando li a parte do seu reencontro com a Landa. E a foto, então? Que moças lindas e dá para perceber que são amigas! Viva a amizade! Vale a pena cultivá-la! Carinhoso abraço da Lu!



 
Vale sempre a pena querida Lu, sonhar que a amizade é das coisas boas da vida e nos ajuda a seguir em frente.

Um beijinho da laura



 
Muito, muito, linda essa amizade.

Que história bonita, amiga!
Com guerra, e tudo o mais no meio, e finalmente veio o reencontro.

As amizades, quando verdadeiras, sobrevivem a tudo. Nem a distância consegue detê-las.

Muito emocionante mesmo!

Te desejo um ótimo e luminoso final de semana.

Jinhos da Cid@



 
Pois Cidinha, as guerras afastam-nos dos que amamos, e nem todos voltam a saber onde estão uns e outros..Foi muita sorte.
Um beijinho da laura



 
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