A minha Poesia em pps
Formatado por Zélia Nicolodi, Vitor Campos e Estrelinha d'Alva
(clicar na Imagem)

















Quero Alguém


O meu tecer de Esperanças!...


Já escalei a minha montanha!...


Amar-te-ei Sempre!...


Não te vás nunca!...


Não foi o ocaso


quarta-feira, abril 14, 2010

 

Lembrança do sapatinho de tacão!...




Ah, meu tempo voltou

num passo atrás

dançando

onde o vento

me levou

cutucando quem passava

pra não pisar meu sapatinho

com laçinho de cetim

fazendo encanto

no batom cor de carmim

que botei na manga dele

dançando agarradinho

assim...


Longe vai o tempo

do sapatinho de tacão

salto fininho

uma finura

meu corpo esguio

me devolvia

no espelho

a estreita cintura

meus olhos brilhando

minha alma cantando

e meu coração

tão ternamente

amando!...


Fui ao blogue da minha querida pitanguinha, fala dos tempos do sapatinho de tacão, lembranças lindas que me trouxeram as minhas... Comecei a usá-los aos 15 anos em Luanda, adorava andar descalça nos dias eternos de verão, adorava calcar a terra vermelha, os pés cor da negritude, eram motivo de zangas por parte da D. Elisa, mas nada que não se resolvesse dentro do tanque, pé na parte de esfregar a roupa e ia de escova de pedra pomes e por aí fora...


Lembrei que os estreei numa festa linda, levei um vestido de linho branco, adoro branco com o tom moreno da pele, fica lindo, e depois de vir da praia, ah, cores saudáveis olhos brilhando no encontro de outros olhos que no momento amavam. Hei-de guardar em mim o doce recordar, saudade infinda do tempo em que amar, era lembrança bem vinda, posso estar mais velha, mas meu coração amará sempre até ao fim dos meus dias! E que bom que minha alma guarda tão belos momentos de amor! Porque o amor, digam lá o que disserem, pensem o que quiserem; jamais deixará de tocar meu coração!

E tudo isso pelos sapatos de tacão da pitanguinha! Beijinho querida miúda das terras dal'ém mar!... te gosto tanto assim...







Comments:
Tive que vir espreitar estes sapatos já que foram os meus que levaram a Pitanguinha a escrever aquele post lindo...
Só que os meus sapatos e o meu post ficam a anos-luz dos da Laura e dos da Pitanga!
Acrescento que o que eu gosto mesmo é de andar descalça no Verão, em casa ou na praia, como é óbvio! :-))

Abraço



 
Rosa dos ventos, e da Pitanguinha veio a laurinha e quem sabe, outra nina contará histórias lindas e vamos enriquecendo os blogues com saudade dos tempos idos..Todos os sapatinhos são bonitos no dia que os estreamos, iamos vaidosas de todo em cima de uns miseros 5 centimetros, mas,sentiamo-nos as meninas do baile, as cinderelas do amor!...
Gosteid e ir ler-te..Beijinho da laura



 
Cinderelas do Amor?
Onde estão elas. Isso já não passa de saudades que não voltam.
Agora é andar descalça, chinelos de meter entre os dedo, chanatos fofos, porque os joanetes e os calos não deixam calçar outra coisa.
Bem não uso nem nunca usei sapatos de tacão, também é certo que não tenho joanetes nem calos.
Posso por isso meter-me em apuros...
Onde estão elas, essas cinderelas do amor?

jinhos



 
É lááá zezito; ainda somos as cinderelas do amor, com rugas, olheiras ou papos, queixo redobrado lá debaixo que já não se chama pescoço...mamas a cair pla barriga abaixo (ah,as minhas inda não, inda não tão assim ehhhh:) usei tacões quando era mais nova e o marido tinha a mania da vaidade elegância e lá ia eu de tacões bem altos, e as ruas eram pavimentadas de outra forma,aqui não dá jeito nenhum,adoro sapato ou sandália baixinha, já não tenho complexos de ser baixita, passou com os anos...calos e joantes, nánaninánão, quando estivermos juntos pergunta-me por eles..os joanetes ehhhh, calos tenho um, outro, mas desaparecem por si só... As cinderelas do amor seremos sempre, porque sabemos que fomos amadas e amamos, só isso, isso ninguém nos tira e a mim muito menos!...
Abraçinho, saudoso de ti. laura



 
Oi minha linda a sua postagem me fez reviver tempos passados, e como passado também está o meu coração,mas há saudades que teimam em não nos deixar. E assim terminar nossos dias com tais sabores, que jamais se apagam.
Beijinhos de luz e paz



 
Franciete querida

o amor memso já passado
quando nos deixa algo de belo dificilmente se esquecerá
o amor mesmo o mais magoado
se outras coisas boas nos deixou pois, que se mantenha na alma guardado!

Beijinhos da laura



 
Ó tempo volta p'ra traz,
Traz-me tudo o que perdi...
Além da juventude, só física, que mais perdi?!
As Marias de salto alto, de mini-saia, com quem dancei, agarradinho, o tango, «Serei feliz com o teu amor...»
Agora as Marias são outras. Andam todas com o mesmo uniforme. Calças de ganga, botas altas à cavaleiro no inverno, e ténis no verão. Não há diderenciação. É a chapa 5. Mostram o 1º. andar, esquecendo-se do r/c., para o conjunto ser completo. Já não dançam o tango que desconhecem e gostam de abanar o capacete nas discotecas.
Comecei com o Mourão, acabo com o Mourão:
Recordação é saudade,
Saudade são desenganos...
Um beijinho e um abraço apertadinho



 
Ai Laura que sapatos liiindos estes da foto! E o teu texto é só ternura. A lembrança do primeiro amor, os olhos nos olhos. Somos umas românticas, não temos jeito.
Por aqui também usamos muito branco quando estamos com a cor do Sol na pele, o que acontece quase o ano todo.

Sabes, acho que seria uma grande ideia se cada amiga blogueira ( ou bloguista) falasse dos seus sapatos que marcaram história. E quem começou tudo foi a Rosa! heheh

beijos Laura e isto aqui tá lindo!



 
Dolce Laurita
O sapatinho de tacão pode ser muito bom para o coração mas é de certeza muito mau para a coluna vertebral.
É por isso é que há mulheres que ficam tortas toda a vida.
Beiinho de cetim!



 
Paixão!

Quantas e quantas vezes pedi
ao tempo que recuasse
e ele respondeu-me assim;

não vale a pena
recuar
enquanto o amor não acabar
quando a vida fosse infeliz
e que todo o amor do mundo
não se esgotasse...

E ele continuou;
porque não há amor que dure
não há felicidade para sempre
nem há o mesmo amor de antes
na gente!...

Aquele apertadinho abraço querido Paixão, adoro-te moço que me fazes companhia ao serão na janelinha ornada de manjerico..com o Moa, a estrelinha e todos, ah, saudadinha da nossa suri..laura



 
Pitanguinha como fui á rosa dos ventos, amei ler, pensei mesmo que deviam todas postar sobre seus primeiros saptinhos de tacão e as lembranças daqueles dias de amor no coração!...

Somos românticas incorrigiveis, logo, não há que nos façam...seremos sempre as mesmas...
Beijinho da laura



 
Kim, isso é lá com cada uma, presentemente ainda não tive qualquer dor ou problema na coluna e ainda hoje me faz confusão tanto tacão altissimo e grávidas e tudo, isso faz-me pensar que eu também usei as socas de tacão de cortiça em Luanda e áfrica do sul e grávida também, xi, que tótó, estamos sujeitas a belos tombos...aqui as ruas não são boas para estes tacões, em Pretória era o piso liso e bom...
Beijinho de cetim simmmmm suave, ternurento da dolce.



 
É verdade. A mulher moderna perdeu feminilidade e isso que referes era uma das referências a par das meias de seda. Hoje andam quase todas de calças para tapar os pelos das pernas que a vida é a correr e não há tempo para essas aparências.

Quanto a amor já disseste tudo.

bjs



 
Querida Laura
Anda tudo a voltar às lembranças de outros tempos. Ainda há dias, eu e a Sol falámos dos saltos de agulha, dos saiotes cheios de goma, das cinturinhas finas, da meia de vidro de risca na barriga da perna. Não sou só eu a saudosista. Ai Primavera, Primavera, que nos anda a lembrar o tempo em que as Primaveras eramos nós.
Gostei do poema.
Beijinhos nina.
Maria



 
Carlitos, pois foi, é tudo sinal dos tempos, de mudanças nem lá muito desejadas, em que os maridos levavam para casa o sustento e a mulher apenas cuidava da casa, da horta e não de si (muitas vezes) depois começaram a precisar, a comprar coisas bonitas, as outras em casa começaram a invejar e rua, vou trabalhar, depois começaram a queixar que era demais o trabalho lá fora e cá dentro, uma empregada, ah..pois é e os miudos ficaram ao deus dará e?...foi nessa altura que as drogas começaram e o tempo livre a malta nos cafés e foi-se paz...
Beijinho carlitos, o amor para mim é e será sempre o amor...laura



 
Maria, minha Maria querida, ai a Primavera a Prima da gente em Luanda era o calor

aquele sol aquele mar
aqueles cheiros
a maresia
que só guarda em si
quem amar
sabia!...

Pois foi, este post foi mais pela Pitanguinha que fotografou os pés dela com sapatos de tacão...e outra nina a rosa dos ventos já o tinha feito e assim, posta tu também pelos teus sapatos novos a estrear naquela idade e sempre dará uma belissima prosa para nos revermos lá..Força Maria..Aquele apertadinho abraço da laura



 
O amor é o melhor e o maior dos sentimentos.
Beijito.



 
Laurita,
O comentário do Kim é subtil e com sentido de humor:
«É por isso que há mulheres que ficam tortas toda a vida»
AÁÁÁÓÓÓÓ´(esta é a minha gargalhada divertida).
Beijinhos dolce Laura



 
Secreta, sem dúvida não há nada nem mais nem menos, melhor que o doce e suave amor entre todos os seres mas o amor entre o homem e a mulher, só quem o sabe ou soube sentir..beijinho da laura



 
Paixão, só tu para leres as subtilidades...e as entrelinhas, claro, mas ele refere-se a mulheres que ficam tortas da coluna acho eu...por andarem em cima de tacões...
Ah, és mesmo maldoso ó rapaz, logo na janela puxo-te as óóó´relhas, se puxo, bem podes trazer um barrete...jinho meu..laura



 
Bem que o salto alto deve ter ajudado a destacar-se nos bailes Hein Laurinha?
Beijos.



 
Alves, ohhh pequenino na altura nem os pais deixavam usar salto altinho demais ehhhh e quando se começa é com tacão baixito para habituar o andar senão pareceriamos umas gazelas desajeitadas...Beijinho , laura



 
Por falar em sapatos de salto alto e quandoa qui cheguei foi o que se viu!...

Já me aconteceu essa do sapato ficar preso na calçada e foi aqui em Portugal, tinha acabado de chegar, vinda da áfrica do sul e fomos comprar calçado de inverno, saio do autocarro, chovia a bem chover, corro, o sapato enfia-se nos quadrados de pedra da rua, o meu pé e eu voamos de sapato e sem sapato...estaquei, olhei para ver se me estavam a ver, mas que cena, só vi um senhor dentro da loja onde ia comprar o calçado para mim, manel e filhos, e vejo o senhor a olhar-me a sorrir, encolho os ombros como quem diz; acontece..e sorrio também, já que o sorriso dele era desarmante... e então imaginem...quando entro na loja e vejo que o senhor não passava de um manequim na montra...enfim!...
já tinha contado ams hoje lembrei..
ji da laura



 
Olá Laura!
Que continues com a infinita capacidade de amar!
O poema, todo ele saudade, daria um bom Fado!
Bjs



 
O sapatinho de tacão não faz parte das minhas lembranças.

Lendo os comentários, começo a pensar que nunca fui elegante... ;((

Mas usei muitas mini-saias e mini-vestidos (aí, em Portugal em 1970...) mas sempre com sabrinas por não precisar de aumentar a minha altura (que já é mais que suficiente : 1m73) e por achar que saltos altos e mini-saia não "coabitam" bem.

Também por ter caído na minha adolescência e ter rachada uma vértebra, foi-me proibido usar estes acessórios.
Estás a ver, Kim, que mesmo sem ter usado saltos altos, fiquei torta toda a vida na mesma...

Beijinhos

Verdinha



 
O que me vier á real gana; pois então começa a cantá-lo, uma guitarra ou duas, um fadista e está feito..força.. Beijinho da laura, tenho fados mais bonitos como ; a última Rosa, e mais alguns..



 
Verdinha de mini saia com a tua altura e tacões,a cho que ficavas melhor de sapatinhos á vela..sabrinhas sapato baixinho ehhhh...mas o tacão era vaidade era sensualidade ah, fazia-nos parecer mais mulheres mais finas, enfim..Beijinhos e és como diz o Kim, torta ehhhh que riso, pobre da tua coluna e tás a ver nem foi dos sapatos..beijinho e abraço, cheguei tarde hoje e não deu para falarmos na janelinha, fui namorar...tem de se aproveitar tuudinho... laura



 
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