A minha Poesia em pps
Formatado por Zélia Nicolodi, Vitor Campos e Estrelinha d'Alva
(clicar na Imagem)

















Quero Alguém


O meu tecer de Esperanças!...


Já escalei a minha montanha!...


Amar-te-ei Sempre!...


Não te vás nunca!...


Não foi o ocaso


sexta-feira, abril 23, 2010

 

Bora pra lá Maria Clarinda!




E de repente
veio uma saudade
ausência
da terra que nos saciou
do mar que nossos corpos beijou.

Quis voltar atrás
retroceder no tempo
agarrar a juventude
no seu melhor momento
onde havia puro sentimento.

Quis reter
pedaços do passado
que lá ficou
lembranças de um amor
que toda a vida
durou.

Não, não consigo
a saudade persegue-me
a minha busca tornou-se incessante
não saber de ti
é frustrante.

Não sabes quantas vezes
sonho com os nossos lugares
nos revejo por ali
a percorrer o areal sem fim
em busca de ti e de mim!


Querida maria Clarinda, hoje ao ler-te lembrei de ti e de mim da saudade da terra amada. Lembrei que te queria convidar para irmos almoçar ao Mussulo, temos o Kapossoka atracado no cais e já mandei sinais de fumo para a Ilha, e terem a cubata arejada janelas abertas para ver os coqueiros a balançar ao vento, não precisamos de nada, tudo o que queremos está lá, a paz, a alegria, o amor pela terra a quem tanto devemos!
Ah, é fim de semana, as familias podem acompanhar-nos, será inesquecível. Os meus ninos queriam conhecer a nossa terra, por mais que lhes conte o feitiço que ela exerce sobre nós, eles precisam de ver e sentir por eles... as velhas canoas ainda lá estão á nossa espera a balançar no mar, o mar onde mergulhamos nossos corpos e que bem sabia com aquele calor que nos torrava a pele, lembras-te quando comiamos as mangas de forma pontiaguda, no meio do mar e o sumo a escorrer pelos braços, bastava molhar de novo e saimos dali sem precisar de mais nada, mas que bom e os cocos que bebiamos pelo buraquito, qual palhinha qual quê... apanhavamos quitetas que a mãe cozinhava de seguida... pescavamos só com fio pondo na ponta com o anzol uma concha pesada pra ir longe e vinham garoupas, peixes gato que enfolavam enchiam enchiam, belissimos os nossos tempos, maravilhoso o nosso viver.. Eu te amo terra amada!..
Quantas vezes lá dormimos embalados pelos tântâs á roda da fogueira, e as ninas de naranja ué á cabeça!...
Beijinhos querida Clarinda e muita paz, amor para todos incluindo aqueles principezinhos que eu cá sei!...






Comments:
Nina;

Bom já vi que falas de terras d'Angola, né?

Conheço Candomblé d'Angola, Galinha d'Angola, Pai de Santo d'Angola, Iemanjá Rainha dos Mares d'Angola, mas... é verdade, não conheço essqa terra que deve (imagino) ser maravilhosa.
Como vês, podemos correr Mundo, sermos Giramundos ou Vagabundos desta terra mas nunca conseguiremos tudo visitar, porque no final dos tempos, cada Roca com seu Fuso o que quer dizer,... Cada Macaco no seu Galho.
E nós, como todos, lá voltaremos pro nosso galho, pra nossa árvore.

bjs, Nina.
da Ana e Osvaldo



 
ohhh querida! é sempre tao bom ler os teus comentários! és uma doçura!
tudo de bom! Muito obrigada pela visitinha!
bjão grande!



 
Laurinha o ministério do turismo de Angola bem devia pagar-te uns euros por tanta propaganda que fazes daquela terra. Beijos moça.



 
Pois xopita, recordar é viver, e tu vives quando recordas a tua tão amada Angola.Eu, que nasci em terra Africana, apenas posso agarrar-me ao álbum de fotografias e imaginar a magia que brotava da minha Beira.
O cheiro da terrra,o calor que emanava naquelas praias enfeitadas com mil palmeiras, as patuscadas de caril e de marisco, as noites passadas ao sabor da Lua enfeitiçada pelo calor...tudo tem de ser imaginado, enquanto folheio o álbum de recordações...

Acredito em tudo quanto contas, porque sempre foi assim,com esse entusiasmo, que a minha Mãe nos falou da nossa terra Africana...

Beijinhos e recorda, porque recordar é...Viver!!



 
Querida Laura! Penso que hoje o dia tem saudades,uns de uma forma outros de outra.Uma tia minha que esteve em África dizia,só sabe dar valor aquela terra quem por lá passou.Quem sabe minha amiga se um dia não matas as saudades que o teu peito contem,e já agora encontres o tal amor,que focas no teu poema que é tão lindo e amei.
Beijinho bfs Lisa



 
Oi laura...lindo poema...vou te deixar um convite...

Para iniciarmos as postagens e tornar o nosso blog mais conhecido, nossa primeira interação com os amigos será uma Postagem Coletiva. Venha participar!

Para participar é super fácil.
Basta deixar um comentário dizendo que irá participar e no dia 30 fazer a sua postagem no seu blog. Você vai ter um link em nosso blog com o número da inscrição de seu blog para o sorteio do livro e para receber a visita dos outros participantes.
Boa sorte!!!

Um abraço na alma...bjo...já sabe quem é? rsrs...participe com a gente...
Elcio e companhia...



 
Claro querido Osvaldinho, Angola, andei por meio mundo, terras d'África,Angola e Moçambique, Congo Belga e a nossa verdinha que devia estar á janela..., Leshoto várias vezes fiz a viagem de carro e combóio...Bloemfontein onde saimos...Tswana,África do Sul,de um lado ao outro, quase... etc, etc... terras de Espanha,Pirinéus, França Turquia, Brasil (S. Paulo, Belo Horizonte, Brasilia Goiânia e Goiás, etc...mas Luanda, aminha ilha amada onde cresci de menina e aprendi a ser mulher..onde brotou o primeiro amor, a sabedoria da vida. Apenas lamento ser sempre tão certinha o que pensam os pais que é ser certinha? enfim vivi uma vida imposta e não desejada porque não tinha opção de me sentir livre na verdadeira acepção da palavra...Hoje e desde sempre que digo aos meus filhos que a vida é deles e os erros também..mais nada...
Ehhh já andamos com bicharada a mais é cães no Moa e macacos aqui eh lá...

Mas foi em África sim que senti a vida feliz pois a infelicidade estava ainda longe...
Não quero lá voltar, quero recordar a terra mãe assim como era,sem maldade e destruição como agora...
aquele apertadinho abraço aos dois da laura



 
Bemtrapilho, é com amor que escrevo e de boa vontade, levo o blogue a sério, é parte de mim..Por vezes nãoe stamos no nosso melhor e nems empre sai algo de bom, depende do dia. Beijinho a ti, laura



 
Alves, ahhhh que engraçado, mas eu nem quero nada com eles, estão a estragar a terra, a queimar, dizimar, é o dinheiro que comanda tudo, assim, estragaram a beleza natural e selvagem que tanto gosto... aquele abraço a vc também, seu moço lindo..laura



 
menina Moçambicana a nossa soledade, é por isso que as genets dáfrica se unem no amor, na paz, ...deve ser assim...somos de terras quentes, logo...um fogaréu querida sol...

Patuscadas de tudo, ali apanhava-se o amrisco, comia-se lá, podiamos comprar um frango ás ninas que moravam lá junto nas cubatas e traziam arranjado e faziamos o arroz ali no chão em cima de pedras e carvão da ilha ou onde estivessemos, ou saía churrasco bom...
pescava-se, arranjava-se no mar, tripas tudo era devolvido ao mar para os peixes maiores se alimentarem...
Dançavamos, havia sempre música, tambores, guitarras instrumentos feitos por eles, era felicidade para uns e outros não, o ser humano nunca pode estar totalmente feliz...
aquele abraço apertadinho querida Sol..da tua mana laura



 
Agulheta o Poema é apena suma metáfora, não ficou ninguém á minha espera, sai dali aos 22 e de coração livre, o Poeta inventa, imagina, sonha e assim nasce a obra, apenas isso...vamos cantando ao amor...água mole em pedra dura tanto bate até que fura..Beijinho a ti, de, mim...



 
Elcio, e a postagem terá algum tema especifico ou?



 
Que belas flores (como se chamam?), que lindo poema e que linda declaração de amor à tua terra natal. Que bom teres estas lembranças todas. Conserva bem na tua memória estas sensações e odores e não tenta voltar para lá porque eras capaz de estar desiludida porque nada está como dantes.
Eu não me lembro de quase nada da minha terra natal. Provavelmente o choque da minha fuga apagou completamente as imagens que eu podia ter conservado. Só me restam nítidas as imagens desta fuga ! Afinal com 6 anos, podia ter algumas lembranças mas não tenho.

Caro Osvaldo, na próxima vez que estivermos juntos, quero ver-te no teu galho...Já vi as tuas bela oliveira mas não te vi empoleirado...

Um grande beijo amigo à outra "africana" Maria Clarinda.

E outro para ti, Laurinha !

Verdinha



 
Ahhhh, verdinha, deixa-me rir com o Osvaldo no galho, é uma frase que se usa muito como quem diz, a cada um o lugar que pertence estar, logo ele referia-se a isso mas o nosso Osvaldo no galho, ai que hoje anda muita bicharada por aqui...é cães no Moa, macacos aqui, mau mau...

Não quero lá voltar, só depois de a minha vida terrena acabar, aí sim, pedirei para ir lá beijar o chão da terra que me reteve em si, me alimentou me encheu de felicidade e amor!...
Beijinhos a ti minha querida nascida no Congo Belga que tive o prazer de pisar durante umas horas...e aspirar o ar saudoso das terras dáfrica.. (ah a soledade é Moçambicana)



 
As tuas palavras correm como o rio até o oceano.

Foi lindo o que escreveste no eu cantinho !

Obrigada

Boa noite


Beijinhos



 
Conheço a expressão "cada um no seu galho" mas sabes que sou marota e aproveito as palavras fazendo-me de parva para rir !

tenho um vizinho que tem muitas galinhas e galos e eu as vejo empoleiradas e ri-me a imaginar o Osvaldo assim.

Bjs

Verdinha



 
Visitinha rapidinha pra deixar um beijo à Laurinha.



 
Verdinha; saiu, queria homenagear a nossa mãe terra e..foi assim, inspiração do momento..Beijinho e dorme bem..

Ah, coitado do osvaldo no poleiro, pobre dele...ai esta evrdinha com paciência para tudo..deixa-me ir ao Moa que já deve haver calmaria por lá...laura



 
Paulofski, é pa rimar? conseguiste..e mais beijinho para ti e fim de semana maravilhoso..laura



 
Laurinha....não tenho palavras, fico sempre assim quando sou surpreendida por algo que mexe comigo sentimentalmente e não estou à espera.
Sim, vamos fazer essa viagem...vamos reviver todos os cheiros, todos os sabores, e viveres que no Mussulo passámos...poderíamos fazer um filme, para depois recordarmos.
Soube-me tão bem este teu carinho, obrigada Laurinha, veio numa altura em que é bom ter uma pessoa como tu...atenta ao sentir do seu amigo!
Espero poder escrever um mail a agradecer-te este teu gesto toa carinhoso. Beijinhos grandes!



 
Verdinha, as flores são as rosas de porcelana, aqui e em Lisboa devem ter nas boas floristas, são um sonho e duram muito na jarra.



 
Maria Clarinda não precisas de agradecer, goetei de te ver no almoço do dia 6 um dia inesquecivel para mim, onde abracei novas amigas e amigos...soube bem o abraço de duas Luandenses de alma e coração...tu nascida lá, eu só fui com 10 anos, mas, sinto que pertenço ali áquela terra que tem magia...

Como estiveste sem ir ao blogue, ou encheste ou estavas desanimada e, miminho pra cima de ti, faz bem o amor das amigas. se faz.
Beijinhos mil e tudo de bom..
espero-te para irmos a levitar até á nossa terra amada..laura



 
Porquê coitado do Osvaldo ?

Não estou a vê-lo empoleirado com qualquer desprezo de maneira nenhuma ! Vi as galinhas do meu vizinho tão bem instaladas no seu gralho e conheço a calma do nosso amigo Osvaldo, e foi assim que o imaginei como ele tinha tocado no assunto.
Mas nada de duplo sentido, se algum duplo sentido existir, só imaginei o meu pacato amigo a fazer a sua sestinha.
Se, em português, tem um duplo sentido, por favor, desculpem-me !
Gosto demasiado do Osvaldo e da Ana para dizer alguma coisa que lhes possa magoar !

Beijinhos

Verdinha



 
Lá tás tu a descambar ó pariga verdinha; o meu 'coitado' foi a imaginar o pobre ali empoleirado horas a fio e com a carinha dele de riso, só isso. Aqui não há duplo sentido em nenhuma frase,assim, tudo bem nem tu nem eu metemos a pata na poça, apenas empoleiramos o nino osvaldinho o nosso motorista do Mercedes no passeio do GT...e aquele raly foi de gritos..e se os outros nos apamnhavam, bons motoristas eram, o Kim e o António..O Moa estava tão entusiasmado que nem sei se reparaste quando da nossa antepenúltima paragem a ver aquela vista fabulosa, antes de rumarmos ao mirante onde nos despedimos, o Moa ia tão feliz e bem disposto que, foi abrir a porta da carrinha do mano António e ia a meter-se no volante e sai-lhe o mano a caminho, atão, vais conduzir? e o Moa com cara de caso, olha, ia mesmo, estava convencido que ia no meu caro ehhhhhh... e eu a apreciar tudinho feliz da vida...
Menina verdinha o tempo ainda vai demorar para nos encontrarmos, mas, há-de passar e até lá. sonhemos que vai ser lindo, vai ser bom..
Bom e feliz sábado. laura



 
Laurinha!
A saudade é assim mesmo. Às vezes, também tenho desses ataques, mas já percebi que o passado é o futuro e esse é conta.
É claro que não podemos esquecer o passado, já que as saudades de tudo o que nos fez feliz são imensas, mas o futuró é bem mais preocupante pois não sabemos o que vai acontecer.
À Maria Clarinda deixo um beijinho também.
Para ti um Dolce beijo



 
Olá Kim, é que esta saudade sei de onde veio e onde vive ainda... e como é passado, é algo amado e guardado...
O futuro nunca se me anuncia preocupante, já vivi com imenso, com muito, muito e com tão pouco que, sei que ELE por todos olha, logo...deixo-me ir pela estrada da vida colhendo aquilo a que tiver direito, nem mais!
Aquele apertadinho abraço da laura



 
Rosas de Porcelana. Minha mãe tinha uma no nosso quintal. Como demorou para nascer a primeira. Linda e o nome é justíssimo.



 
Querida Rosinha Carioca, o nome é justissimo sim, tenho por ali uma foto com um ramo delas no dia de meu aniversário que papai me ofereceu...um ramo...lindas lindas e parecem de porcelana, duras as folhas, duram muito mais, enfim, belezas de Deus..aquele apertadinho abraço da laura



 
Enviar um comentário



<< Home