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segunda-feira, janeiro 04, 2010 Velhos tempos! Tornados novos!Estavamos no 25 de Abril, as primeiras semanas, o embalar de tarecos e rumar á África do Sul. Tardei a compreender porque aconteceu esse dia, vivia em Luanda desde pequenita (10 anos) e não é uma nina surda que sabe o que se passa pelo mundo ou na nossa terra de nascimento.
tenho! ou antes, tinha-o pois a enchente da garagem, estragou-o mas, está lá!... com o nome do meu mano, Dérito, escrito na capa. Lembro-me de que o meu irmão o comprou às escondidas, já na África do Sul, o puto só tinha 14 anos, sentavamo-nos na saleta da casa em Pretória e, quando e só quando o pai saía para a rua, é que tinhamos coragem de o ouvir. Eu amei a letra, amei a música, e entendiamos o sentir do Pai, coisas que nem interessa trazer para aqui! O pai podia mostrar desagrado, claro, mas não, deixava-nos ouvir mas desde que começasse a tocar, não entrava na sala até acabarmos. O meu irmão ensinou-me a letra toda, o que era aquele som dos cavalos, eu, só com a mão na coluna, conseguia acompanhar a letra e o ouvido encostado, mesmo ouvindo só o som e não sabendo onde ia, aprendi, desde que começasse do inicio do disco, e, adorava... Um dia estavamos tão distraídos que nos deixamos envolver pela música, a letra e nem demos conta que o pai já andava lá fora ás voltas, no jardim, a passear, a fazer tempo de entrar em casa, esperando que respeitassemos o sentir dele! quando o meu maninho querido dizia, anos mais tarde; ai Leta, quando reparei naquela sombra, pela janela, e via o pai para lá e para cá e me perguntava, mas porque é que o velho não entra!...estavamos os dois tão 'badalados pelo disco ehhh' Hoje,depois de saber quem era o Zeca, ler as letras das suas canções, baladas, de me falarem nele, sim, gosto do Zeca, gosto do que ele era para o Povo, o Povo que nem todos somos, porque velhas lutas e rixas nos dividem, mas ele lutava por aquilo em que acreditava! E, quando há pouco falei nele à minha mãe, vi de novo a revolta no olhar dela, enfreentei-a, olhei-a nos olhos e disse; Mãe, os tempos já passaram, os homens vão mudando, o mundo também, as mágoas são para esquecer, por que de um lado e de outro, ouve falhas, e não devem ficar dentro de cada um durante toda a vida, e assim, pus a música do Zeca ainda mais alto e disse, (era a balada do Outono) eu sou do novo Mundo, sou da Era da Paz, do Perdão e do Amor, mãe! enquanto ela zangada gritava impropérios... Mãe, que bom que já sou capaz de te falar à altura, de te dizer o que sinto, sem me importar que estejas de acordo. Demorei a ser capaz de te fazer frente, a mostrar-te que não temo o teu olhar zangado, nem as tuas crises de raiva, agora sim, agora já não me calo! e sempre que sentir que a razão está comigo, não me calarei! a falar a gente entende-se mãe, não era isso o que o pai dizia; da discussão nasce a LUZ! E viva o Zeca, mãe, ele era um homem do povo, amigo do seu amigo e lutou pela liberdade, por todo o Ser, oprimido! Haja mais Zecas, e mais amigos em cada esquina, e em cada rosto, igualdade, e que a fraternidade não esmoreça, já que tarda a chegar! Não sou política nem tenho partido, alto lá! Sou um Ser Livre! Livre para pensar, agir e tomar o caminho que quiser, seja na Pátria, no Amor, onde for! Livre, sempre! Ouvi contar Lendas!...
Tantas lendas me contaram dos tempos que já lá vão tantas lágrimas em mim, brotaram ao saber do que o homem é capaz quando lhe envenenam o coração.
De menina fui protegida até à idade adulta e quando quis por mim ouvir e pude por mim, discernir começou a minha luta.
E nunca mais me calei a todos desafiei minha revolta mostrei por viver anos sem saber o quanto o povo fizeram sofrer.
Senti que havia traição entre o poder e cada irmão deslargando-se as mãos afastando-se do caminho chegaram ao seu destino.
Entre lutas de poder entre grupos de desdizer e nenhum se debruçou sobre o que havia a fazer para o pão acontecer.
Uns de um lado outros de outro cada um para si, o melhor querer e como nunca resulta a desunião acabamos de armas na mão entre um irmão e outro irmão. Continuo a ouvir lendas gosto de escutar que houve homens e mulheres guerreiros que não quiseram o poder antes com o povo, aprender.
A esses, procuramo-los desesperadamente entre o povo, já indolente para que digam; presente neste momento, diferente.
Onde a razão não aparece e cada um quer e faz o que de mau, lhe apetece porque aos que sonham e cantam a esses o futuro nada lhes oferece!
Sonhemos com um mundo melhor onde cada um faça as suas escolhas sem ofender o seu irmão para que nunca, em cada lar haja falta de livros, amor e pão!..
Comments:
Laurinha,
não será por acaso que os primeiros comentários a este teu belíssimo e "heroico" post (mostras bem que és uma heroina, uma mulher destemida e corajosa ao publicá-lo)são de dois poetas - da Paula e do Moa. É que para além de belo, este teu texto é comovente, toca-nos a sensibilidade, enche-nos e aquece-nos a alma. Muitos parabéns. Um conselho: continua a castigar a prosa, que é de uma beleza poética rara. Abreijos. André Moa
laurinha. Aqui venho novamente,dizer que belo post( vejo em ti uma pessoa determinada e com um coração enorme para amar,nesse confronto de ideias e edeais com a tua mãe.Gosto e sempre gostei do Zeca,e este que canta de fundo do blog! Estrela D,Alva lindíssimo.
Beijinho no teu coração Lisa
Xi, Laurinha ! Que grande revolução anda por aí ! Belo grito de liberdade soltaste !
Beijinhos Verdinha
Sempre houve essa mania de pais (e mães) acharem que os filhos não tinham direito a pensar pela própria cabeça, seguir apenas o pensamento deles. E nas gerações dos nossos ainda se nota essa teimosia...
Isso não quer dizer que os teus pais não tivessem mais do que razões para estarem revoltados. Tinham, certamente, que voltar a começar a vida do zero custa a todos! E custou a muitos, sendo que os principais beneficiados com o regime ditatorial se pirararam para os Brasis, só ligeiramente mais pobres... Mas o Zeca não andou de armas na mão a fazer a revolução, a sua arma era a sua voz e as suas canções. E acreditava piamente nos seus ideais, o que é mais do que alguns que andam por aí a bater no peito, mas assim que muda o vento, viram a casaca! E a Liberdade é um valor que não tem preço... :) Beijocas, nina!
O Zeca tem a particularidade de quanto mais se ouve mais actualizado se fica.
Todas as suas canções sáo duma profundiade enorme a lembrar Brel. Bonito, Dolce Laura
Paula, foi algo que aconteceu na minha vida, digno de ser falado, veio tudo ao de cima com a discussão com a dona elisa, a minha mãe...beijinho a ti, laura
Moa, nada tem de corajoso publicar algo de que nem todos gostam, mas, se o blogue é meu e há liberdade «» façamos bom uso dela, para promover o Homem que soube ser Homem...e lutou com a palavra...para ajudar o Povo, sei que foi orpimido, preso, torturado...e isso não se aceita no século vigente...
A minha prosa é como sai, não te esqueças que sou muito iletradinha, apenas Autodidacta! Obrigada pelo carinho e presença do grande André Moa, o meu amigo, meu irmão!... laura
Agulheta vais ter mais oportunidades de ouvir e ver belos PPS formatados pela nossa estrelinha dalva, a menina tem jeito..Beijinho, laura
Verdinha, foi para contar a história do disco de vinil, como tinhamos de o ouvir só quando o pai saía, e ele que fazia de conta que nem nos via ali a escutar, quais guerreiros do canto... Nem tem a ver com a liberdade, liberdade que não se chegou a atingir, porque o Povo esquece depressa os deveres...Beijinhos mil, laura
Tété, é evrdade, o meu pai nem interferia muito nesse aspecto, embora falecesse quando eu tinha 40 anos, já aqui, aconselhava mais do que refilava, a minha mãe, sempre foi do contra, algo que seja á minha maneira,está mal, enfim.haja paciência e claro que os pais estavam a ver a vida desfeita, deixamos lá um terreno onde iamos construir uma casinha, um dia, enfim, era lá a nossa vida, e agora aqui o que temos? está tudo a ficar pior que antes...
beijinho, laura
Kim, só há pouco comecei a interessar-me pelas letras das canções, baladas e soam-me bem, lembro o meu mano já falecido a ensinar, a cantar as letras, e o meu afilhado cantava com 4 anos, Canta Camarada, Canta, e eu a ler nos lábios dele, que lindoooooo. O Manel já não tem jeito nem para se fazer entender numa letra de canção, assim...memórias dos velhos tempos, sempre novos..Um abraço a ti, laura
Laura, ADORO o Zeca Afonso que gritou a Liberdade,que nos acordou com a sua Grândola para um país novo, pensavamos nós!!A verdade, é que essa Liberdade pela qual lutaram os valentes capitães depressa se tornou(a meu ver)numa tremenda Anarquia!!A Liberdade no todo da palavra não existe!!O 25 de Abril no qual acreditei,não passou de um tremendo barrete!!Hoje,apenas vejo o descalabro do nosso país!Hoje, apenas vejo a injustiça da Justiça!Hoje,apenas vejo desemprego em catadupa!Hoje, apenas vejo mafiosos a (des)governar o país,hoje, apenas vejo que a Grândola deixou de fazer sentido!!...Porque o povo não é quem mais ordena apenas porque tem direito a votar,o povo é quem mais se lixou com uma Revolução de Cravos!!
Eu sou a favor da verdadeira Liberdade e não de uma Liberdade mascarada que apenas serve "meia-dúzia" de aldrabões... Quanto à sentida homenagem que fizeste ao Zeca,essa sim,está linda, tal como ele era, um "LINDO" HOMEM!! Gostei muito, desculpa se te/vos desiludi com a minha opinião! Beijinhos MUUUITOS
Laurinha, A canção é uma arma!O Zéca era de uma humanidade estonteante, quem teve o privilégio de o conhecer pessoalmente sabe que dentro dele brotava a liberdade com a mesma naturalidade que nascem as águas da fonte da Moa.Concordo com o Kim, quanto mais se ouve mais actual fica.A vóz, essa é de uma sonoridade !É altura de ouvires o Adriano Correia de Oliveira,O Zé Mário Branco, Sérgio Godinho, Victorino e tantos outros cantores de música de intervenção, assim se chamava.Escutar o grande Moa a cantar Zeca Afonso é recuar aos tempos em os estudantes em Coimbra saiam á rua em sinal de protesto.Esse protesto não era só por melhorias ligadas ao ensino, era também pelas classes menos favorecidas.O nosso amigo Moa é um estudante da Coimbra do Mondego.Obrigada Laura por essa homenagem ao grande Zéca Afonso.Gosto que tu gostes da música que nós gostamos.Ai que complicação Laurinha. E enfrentar a D. Elisa não é fácil, claro que não, mas o que é isso para ti Laura, Mulher de garra, tu enfrentas o mundo. A D.Elisa já não se lhe pode pedir que mude, que entenda.Mas tu muito atempadamente percebes que não é preciso ter partido político, é preciso é ter consciencia politica, e estar indiscutivelmente ao lado dos oprimidos e dos mais desfavorecidos.Beijos a ti querida Laura.
Sesculpe alguém que não goste, eu gosto, e respeito as pessoas que não gostammesmo que não as entenda. eLL
os tempos são de mudança
a conquista da liberdade levou também a perdas... compreendo... na verdade os "retornados" reintegraram-se na sociedade lusa, e vieram para desenvolver o país... tempos a colonização possível... e viva a música... abrazo serrano y europeo
Recordar Viver É!Emanas em belíssima cronica de teu viver,uma sôdade enraizada em cuore tuo,tributas um grande homem,tornado-o um gingante na cristalina grandeza dele,sussurras,como a do mar brisa,no litoral chegando,avisando que o sol das águas emergirá.como se fosse,em erupção plena ,cardíaco teu,em larvras em chama,de âmago teu jorrando!
Falar com vc,amada miga irmã,é te o cheiro sentir,da lavanda que de visceral teu floresce! Te ler é te sentir,te escrever é tuas mãos tocar! bzu bzu bz\u bzu bzu bzu bzu bzu Viva la vida!
Belo texto, mas não poderei dizer muito sobre o Zeca, pois eu acho que não há herois, apenas homens e mulheres que ousaram...
E para mim o Alvaro Cunhal fez muito mais que o Zeca.....mas claro que as canções perduram mais que os discursos. E essa guerrinha entre gerações, será sempre eterna. Beijokitas
Pois foi So, sol de pouca dura, embora desse para amenizar a vida dos mais pobres,s em reformas, sendo aidna bem pequenas para os amis pobres, e, cada vez maiores para os mais ricos. é a ideia que têm, pobre precisa menos, rico precisa mais.muita coisa mudou, houve euforia, as droags começaram a entrar e estamos na situação que se vê! por isso urge chamar os de cabeça fria que possam arranjar a desenvencilhar o barco de onde se está a afundar!...Enfim..Beijinho a ti e tua revolta se tens tantos motivos para ela,se tens!Beijinho, adoro-te muito, tanto..laura
Nina Ell nessa altura tinha 22 anos, e estava em Pretória, só voltei cá 12 anos depois, já casada.
Conheço o nome desses cantores todos, de intervenção, mas nunca os ouvi cantar, nem sei as letras que cantam! Quem sabe amanhã numa casita no Alentejo, o meu amor cante para mim essas letras ou possa ir vê-los e ouvi-los cantar, ai que bom...Um local que conheço é o Alentejo em Azaruja os meus pais adoptivos tinham lá um lindo Monte, linda casinha, já a venderam, e fui lá por causa deles, só faltou mesmo percorrer a costa Vicentina, dizem que é linda. Beijinhos..laura
Mixtu, ai os retornados somos todos os que abandonam a terra para ir ganhar lá fora, o pão que aqui não ganhariam e viviam oprimidos...claro que todo o ganho traduzido em perdas, é mau para uns e bom para outros..Um abraço da laura
Ricardo, foi um grande trovados do povo,c antou e encantou e incitou á revolta, e, bem o maltrataram..mas, tinha de ser assim!
Beijinho e abraço a vc da terra de longe. Laura
Nina parisiense, refiro-me ao Trovador, não ao Partido Comunista, não me envolvo em partido nenhum, falei do zeca pela canção Grandola Vila Morena, e da história em que aprendi a letra, felizes momentos aqueles, quando o meu maninho e o meu pai ainda viviam...beijinho a ti..laura
Por acaso o Cunhal, nem o conhecia, e quando voltei eram outros, quem vive fora,deixa de se interessar pelo país que nos enxotou!...pois foi uma grande sacanice a forma como o fizeram, enfim.Águas passadas não movem moinhos! Beijinho, laura
Caramba, Laura!
Fiquei especado a ler o teu post, e assim continuei ao ver as tuas respostas aos comentários. Ler o que escreveste fez-me crer que é bem verdade - não há machado que corte a raiz ao pensamento. Permite que te diga: grande mulher és, amiga, que viveste na terra onde nasci! Conheci pessoalmente Zeca Afonso. Tudo o que dele se diga é pouco para definir o grande e solidário homem que ele foi. Quanto aos ensaios políticos sobre o Portugal que somos desde o 25 de Abril, não são para aqui chamados. Basta que se diga ter sido a Liberdade recuperada, essa mesma Liberdade que nos permite encontrar pessoas como tu na Blogosfera. Beijos
Viva Carlos, sabia que poderia encontrar quem discordasse de mim. Um dia, se nos conhecermos pessoalmente, terei muito gosto em contar-te algo que fez parte da minha vida! Continuo a dizer que não sou Comunista nem fascista nem nada, renego partidosd e quero que cada um tome a opção que bem entender, e diga o que bem entender, sem atacar ou magoar alguém. é isso, respeito, muito respeito. Tenho amigos de vários quadrantes politicos, e, nunca entrarei numa discussão sobre partidos politicos! Um dia te direi porquê!
Quanto ao zeca, apenas o abraçaria e lhe pediria desculpas, mas, eu sei que ele aceita o meu abraço onde quer que esteja, porque na altura era jovem, e, como já referi, surda!ele e muitos que sofreram, e mais ainda vão sofrer, porque a nossa terra se conquistou a Liberdade, e dizes bem, nos tempos anteriores ao 25 de abril, jamais poderia escrever o que escrevi... não conquistou mais nada! porque estamos mais miseráveis, mais acabados, mais corrompidos, vigaros, enfim! é isso que degrada um País e o há-de levar à ruina, à fome que já grassa, e à miséria do intelecto! Que haja quem abra os olhos a tempo! Um abraço apertadinho da tua vizinha lá do bairro, eu era de S. Paulo da Assunção, perto do Miramar!
Tinha músicas engraçadecas, mas nunca fui muito à bola com ele. E agora é tarde, ele já não pode ir...
Beijoca!
Rafeirito, ora isso é ser desportista em todos os niveis! é assim que te gosto, mesmo desgostando, arrastas a bola e chutas bom humor...beijinho enorme, abraço apertadinho..laura
Querida Laura.
Compreendo perfeitamente as raivas que os teus pais senmtiam. Eu fui um daqueles que foi marcado no tempo da "outra senhora". Cheguei a ser interrogado e, não me posso esquecer do célebre lápis azul. Também tive o previlégio de conhecer pessoalmente o meu querido amigo José Afonso. Tive dissabores que o tempo levou. Só não posso com a falta de compreenção das pessoas. O Ditado que diz " no barulho ninguém se entende, na revolução ninguém se respeita" tem a sua razão de ser. Não quero que pensem por mim... Não quero que leiam os meus pensamentos...Quero ser livre...Sei até que ponto posso ir...Sei até onde começa e acaba a LIBERDADE... Prefiro passar fome do que ser perseguido por discordar das ideias de outros... Nunca te esqueças que se não fosse a liberdade que temos, estava-mos a ser persseguidos. Também não posso com os excessos... Olha que os VAMPIROS andam á solta. Só depois do 25 de Abril é que soube porque era o Nº do meu BI a Azul. O da minha mulher era a preto. Sou daqueles que dizem:- Se penso logo existo. Que o ZECA esteja onde estiver, seja sempre lembrado.Os ladrões de hoje, são descendentes dos crápulas de outros tempos.Certamente já reparaste que não é por acaso que no meu perfil tenho como lema ( Madeirense Errante )!!! Já alguma vêz pensaste ser presa com 15 anos só porque se cantavam certas cantigas de intervenção? Que mais de duas pessoas paradas num sítio tinham que disperssar por que era um ajuntamento? Não !!! Não tenho saudades de outros tempos que nem posso recordar. Beijinhos e que o José Afonso seja sempre lembrado.
Nina;
Este teu belo post fala de uma revolução... Foi onde e quando?... é que eu não sei e nem vi nada!... Se revolução houve, pouco mudou, mas o que mudou foram as músicas do Zeca Afonso, esse sim, merecia uma revolução melhor e as suas canções, como diz o Kim, quanto mais o tempo passa mais prazer tenho em as escutar... Quanto à revolução, se os jovens a fizerem e não entregarem o destino do país aos Velhos do Restelo vindos de fora, como aconteceu da última vez, então aí sim, acredito na revolução. Por enquanto, temos um país de "Sucata" governado por "Sucateiros"... bjs, da Ana e Osvaldo
Osvaldo, eu não estava cá, também nada vi, sós ei que todos gritavam pela liberdade e, agora gritam pelo pão de cada dia, que uns têm a mais e outros nada têm, enfim! Já se viu que quem governa mais desgoverna, só que não há quem reaja, quem se apresse antes que seja tarde demais para o País!... e entretanto; é fartar vilanagem!...
Beijinhos a tie à Ana..laura
"Concentrados junto ao Instituto de Acreditação, em Almada, os empresários reuniram com representantes do Governo para se tentar chegar a uma solução consensual, o que não foi possível. Em desespero, entraram depois em confrontos com as forças de segurança da GNR enviadas pelos xerifes de Sócrates."
É a isto que chamam Liberdade?E mais não digo, fico por aqui porque posso ferir susceptibilidades como aliás me pareceu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! O texto não é meu, por isso está entre-parêntisis....
Não, não Sol, não feriste susceptibilidades nenhumas, ninguém falou assim contra nda...eu já vi e continuo a ver na Tv que os sucateiros fazem o que querem, hoje acho que é uma utopia a policia estar ao lado dos que pedem justiça...vê-se todos os dias...Mas!.cala-te boca... Beijinho.laura
Num pais de sucateiros
Uns nadam entre dinheiros E tanta gente sem pão Acreditem companheiros Não era esta a vontade De quem fez a revolução. Beijinhos, ell
Teu pai realmente foi surpreendente, mesmo não gostando daquilo que os filhos ouviam fazia de conta que não percebia para dar-lhes liberdade. Realmente era um homem fora de série.
Beijos moça.
Que giro Ell e os sucateiros quem são? os que nos transformam em sucata? ah, mas votaram neles, se votaram, alarves...beijinhos.
Alves, meu pai era um homem bom, embora tivesse um emprego que não era grande coisa, um dia se nos juntarmos por ai, falarei, se lembre d eme perguntar... beijinhos, ee ra giro ele so entrava ou dava sinal de presença e meu irmão desliga o disco de vinil..
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Ah, recebi seu lindo postal hoje, lindo, agradeço a ternura, o carinho, pelo tempo que perdeu,escrevendo, botando selo, , gostei imenso e v guardar...um xi da laura << Home |