Tanto a Soledade me veste de Cinderela, me apaparica e mima, quando ela é que precisa de ser mimada, apaparicada, mas ela é tão engraçada a escrever, tão ternurenta e pelos vistos, encobre as minhas saídas, toma conta do cocheiro e tudo, ah, para cochechar (Sol, acabaste de inventar a palavra, de certezinha!) um cadinho, claro Sol, mas tu mereces algo mais, mereces o que a vida ainda tem guardado para ti, minha querida Sol que nada mais fazes do que olhar o teu sol, presa entre as grades do sofrimento!tanto brinca ela que, fui às minhas fotos, as do fotógrafo premiado, Osvaldo, diga-se, pois o Homem tem fotos incríveis, anda sempre de maquineta a tiracolo, e tudo é imaginação desbravada! Quando saimos os três, estavamos nos belos jardins de Ponte de Lima, a Aninhas dele já protestava e ria-se, ai laurinha que estamos a ser perseguidas por um Paparazzi...
E assim páras de te queixar que não tens principe ó laurinha, olha só pró borracho e tu a olhar para ele embevecida, e a rir, a ler a letra nos lábios dele, de onde saem palavras de encanto, ternura, amor amizade! ah, não era para menos, estar nos braços deste Principe, alto, muy guapo, e se é lindo por fora, imaginem por dentro!

E quando cantaste o verso que me dedicaste nesse dia!

Ó laura ó Laurinha
não faças de mim, maroto
lá em casa tenho a minha
e tu também tens lá outro!

Moa, sei que a Teresinha não se rala, ela sabe quem sou, como sou, e daqui não há ciumeira doida, porque o que há entre nós, é a mais bela e pura amizade, ou seja, o mais puro amor, já me conheces um pouquinho, através da escrita abro-te o meu coração, e tu? tu consolas-me, ora pois, os amigos são assim!
Soledade, tás a ver, os Principes da meia noite, nesta foto durante o dia, são encantadores ou quê? sortalhuda da laurinha, hoje e sempre!
Moa, gosto da foto onde deito a cabeça para trás (que remédio, se não te conseguia ler e olhar)
Mas que ternura, que cumplicidade. O Osvaldo apanhou-nos naquele momento mágico! Foi um dia feliz, feliz nos encontros ansiados entre todos, no ver o rosto de cada um, as personalidades diferentes do que se imaginava, nuns e noutros.
Osvaldo e Aninhas, grata estou pelo passeio que prometido, se realizou, apenas a chuva chateou, mas isso, era o menos!
E a Cinderela brilhou, no brilho da camisa de cetim, a condizer com a camisola do Moa, ah, pois...

  Publicado por Laura    09:22