A minha Poesia em pps
Formatado por Zélia Nicolodi, Vitor Campos e Estrelinha d'Alva
(clicar na Imagem)

















Quero Alguém


O meu tecer de Esperanças!...


Já escalei a minha montanha!...


Amar-te-ei Sempre!...


Não te vás nunca!...


Não foi o ocaso


quarta-feira, outubro 21, 2009

 

Não, não te perdi!...


Fomos sempre os melhores irmãos e os maiores amigos, pois tu nasceste quando eu tinha 8 anos, ajudei a criar-te, mudei as fraldas, lavava-as, (mas porque cargas d'água não havia naquele tempo, das de papel, escusava de ter tanto trabalho contigo... no sentido de que quando as sujavas, ai o cheirete ) a mãe sempre me dava que fazer, ou tomar conta de ti ou passar as fraldas do menino, enfim... foi por amor tudo isso...


Cresceste, transformaste-te num belissimo jovem, e a nossa amizade ou o nosso amor, continuou pela vida fora, nos desabafos nas conversas quando já eu tinha 22 anos e tu 14, e chegamos á África do Sul, dormiamos lado a lado cada um na sua caminha compradas em segunda mão, e, ensinavas-me Inglês, números e letras, palavras, frases para me desenrascar no meu dia a dia, só tu, só tu mesmo meu irmãozinho amado...
Também te protegi da dona Elisa, a nossa mãe pouco paciente que resolvia tudo aos tabefes ou recorria ao cinto do pai, ehhh e eu lembro-me de me meter na frente para te defender, e de corrermos os dois à volta da mesa até ela se cansar, ahhhhh, valia que ela era gordinha que chegasse e sobrasse...



nesta foto, eu com 11 anos e tu com três, o nino junto a mim, em Luanda, o outro era o carlitos...




Aos 8 anos já ias para as barrocas com o mano a Landa, o Helder, Helder como tu, a experimentar as vossas primeiras fumaças, quem é que vinha ao terreiro defender-te da dona Elisa e do pai? ah, sabias que estava errado mas 8 anos, apre moço, que insensatez, bem, eu acho que da dúzia que levavas, meia dúzia sobrava para mim !... nessa foto entre a mãe, aos 8 anos e eu 16










depois nesta foto aos 14 anos, (de camisa aos quadrados) já traduzias Inglês aos amigos que tiveram e deixar Angola e se embrenharam na África do Sul, como nós, já trabalhavas, estudavas, e era de ver depois de mudarmos para uma casa maior, cada um tinha o seu quarto, à noite antes de ires dormir, e nem que eu já dormisse, acendias a luz, metias-te na cama ao pé de mim, se estivesse frio, tapavas-te até ao pescoço, se calor, ficavas em cima dos lençóis, a contar os teus sonhos, os teus desabafos, as tuas mágoas, e a ouvir as minhas... ah, era preciso que o pai viesse mandar-te ir embora porque eu levantava-me às quatro e meia da manhã e só regressava a casa pelas 20, e precisava de dormir, e tu a maior parte das vezes, acompanhavas o pai, despedias-te de mim com aquele nosso jinho e, dali a minutos estavas ali de novo pedindo que falassemos pelos lábios para o pai não nos ouvir na treta, meu querido maninho, isso é que era aquele amor de irmãos, que pouco se vê por aí... O Livito, o mais velho, nunca teve uma relação assim tão linda como a nossa, (connosco) nunca, coitado, não sabe o que é amor e assim!...

Assim; beijo-te meu querido Dérito, na certeza de que virás dar-me o teu beijinho, e aqueles teus afagos, ternos, envoltos na doçura do amor que sempre sentimos um pelo outro e, espero-te para que retomemos a conversa interrompida, num dia qualquer das nossas vidas... e brindemos ao teu aniversário que seria dia 23... e farias 49 anos, podemos dançar, como antes, rir perdidos, como sempre, podes morder-me, levantar-me no ar, o teu metro e 85, sobejava em mim, na minha pequenina estatura e assim eramos felizes ... Nessa foto no escorrega no parque heróis de Chaves, eu tu o Helder da Landa, eramos inseparaveis... na foto é o Helder que está atrás de mim, se não me engano...
Que Deus te guarde!...


Perdi-me de ti !...



Perdi-me de ti

Na viagem do tempo

A vida levou-te

Foi-se o meu acalento …


Levaram-te

E sem compaixão

Cortaram o cordão

Que nos unia …


Perdi-me de ti

Busquei-te nas estrelas

Revolvendo os céus

À tua procura …


Perdi-me

Aparentemente

Porque eu vi

Que atrás de ti deixaste …


Um rasto de luz

Para seguir

E te encontrar

Quando de ti necessitar ...


Encontrei-te em mim

Revi-me em ti

Senti que voltaríamos

A ser como éramos até aqui …


Voltarás a pegar na minha mão

E a aconchegar-me ao coração

Como sempre fizeste

Nos momentos de solidão …


Dançaremos como sempre

Beijarás o meu rosto

Cantarás para mim

E farás a vida valer a pena …


Continuaremos a sentir

A falta das palavras de amor

Que trocávamos

Nos momentos de dor …


Mas quando é assim

Eu busco ouvir

As palavras que dirias

Que tão bem me soariam!...


E quando a dor vem

Sinto que a afastas

E haja o que houver

De mim jamais partirás !...


Porque eu vivo em ti

E tu em mim

E não existimos

Se não nos unirmos!...



Já te foste há cinco anos, cinco séculos parecem, e, também parece que foi ontem...









Comments:
assim é que é bonito, Família unida.
:-.-

Laura, tu és tal e qual e conhecia pelas fotografias, exceptuando o som, porque falos pelos cotovelos e de quando em quando ,pareces uma nulher de Braga, guerreiro no fraseado...
Um dos meus lindinhos, parte na 4ª feira próxima para Inglaterra, até quando, só Deus sabe.

Beijocas



 
Nina;

Eu aqui acordado a acabar um trabalho e antes de ir dormir, resolvi dar u "olhada" no teu blog, assim em forma de visita rápida para te desejar boa noite e eis que deparo com esta bela crónica de amor fraternal...
É lindo ver declarações de amor entre irmãos e sentir que quanta ternura e cumplicidade existia entre vós!!!.
São essas belas recordações que nos fazem por vezes avançar na vida.

bjs, Nina,
da Ana e Osvaldo



 
Zezito, ahhh mulher de Braga eu? mas eu sou de Braga, antes de Braga que do puerto...
O Nuno está em Inglaterra, ora, fui levá-lo às 18 e tal ao aeroporto e acabou de mandar sms que chegou bem a Londres e amanhã vai para manchester, onde trabalha.. Pois, boa sorte ao teu nino e que tudo lhe corra pelo melhor, tal e qual como desejo para o meu. beijinhos, muitos, da laura



 
Osvaldo; havia sim, amor e muita cumplicidade entre nós, já casados e ambos com filhos, é este o meu maninho de que falei no Monte de Santa Luzia, lembras-te? se havia tanta ternura entre nós, não haveria mais tarde?...além de que sempre me ajudou na vida para que tudo decorresse pelo melhor... (na parte de não ouvir) e tinha um orgulho na maninha dele, quando falava aos amigos em mim, céus, pintava-me de tantas cores lindas que os amigos deviam ficar a pensar, é o irmão que é tolo... Infelizmente já se foi... e os meus filhos e os filhos dele, amam-se, adoram-se e choram aot elefone, com saudades de se abraçarem. Parece que o Nuno e a Neide vão lá ao Futebol....2010..acredito que sim, na volta, levam-me com eles, ahhhhhh..Beijinhos a ti e à Anita, da laura.



 
Recordar é reviver.
E quando o é junto do coração, então é mesmo viver, mesmo que um tenha abalado.
Sentimentos de irmãos, ou até de amigos, que muitas vezes são mais família que a família.
(só uma coisa. Eu vejo mal. Isso sei bem. Mas no escorrega - "eu tu o Helder e a Landa" - só vejo dois.
Se tivesse acompanhado a refeição com um maduro, (e o tempo está para isso), talvez visse quatro.
Ou já não sei cantar.

Depois, bem, não gosto de me intrometer nos sentimentos e laços que unem quem é bom, mas é sempre sabermos que recordar não só provoca dor, mas sentimentos profundos.

Um abraço.



 
Xistosa, o meu recordar não causa sofrimento, é que sempre mostrei como sou, como sinto e como acredito no que acredito e assim; a passagem do meu irmão para o outro lado, faz-me sentir que daqui a pouco também vou e... estaremos juntos, tão simples assim...creio na vida depois desta vida...

ressalvo a palavra a que te referes de ver a Landa porque me queria referir ao Helder (da) Landa...tinhas razão, já fui arranjar. Caramba, nada te escapa homem dos xistes, mas o maduro não te deixava ver 3 onde não existiam, quanto mais 4...
Na verdade até tenho familia da qualidade que falas, mas, sempre houve e haverá quem pelos laços do sangue não se prenda, é que o ser humano é complicado demais...
Beijinhos e um dia alegre, pese a chuva que cai...laura



 
Vê-lo-ás de novo, laurinha.
Entretanto é um dos teus anjos na terra.
Um bji Dérito.
Recordo-te com carinho. Tinhas um bom coração de menino.
Abraço os dois manos eternos.



 
Querida Gi, a minha nina cantora dos meus tempos imemoriais, sei que o conheceste e sentiste...beijinhos e obrigada pelo amor, laura



 
... 5 séculos que parece que foi ontem...

Esta é a verdade maior.

A dor e mágoa vai se transformando e a saudade também e fica a doce memíroa e o carinho e o lugarzinho cá dentro de nós onde sempre temos uma luzinha brilhante.

Se ele está em algum lugar de onde possa ver-te vai gostar de saber-te bem. Portanto é preciso que faças os possíveis por isso.

Tu sabes!...

Bjinho nina Laurinha.
Dia feliz



 
Besuguinha, ele anda muito por aqui, e claro, não anda feliz com o que vê, sinto-o, mas, a vida tem de tudo e...lutar já deixou de ser prioritário para mim. Há dias e dias..Beijinhos, muitos, da laura



 
Laurita amadérrima nossa miga,recordar viver é,siempre,linda postagem,amei!
bzitus! Viva Vida!



 
Minha Flor de Linho:

Senti bem fundo de mim a tua dor.
É essa ligação tão especial, que me liga ao meu irmão, agora tão doente. Tenho um medo horrível de que esses laços, tão fortes e ternos, se percam. Quantas noites, já ele era casado e com um filho, ficávamos até às tantas, em enormes conversas e brincadeiras só de nós conhecidas! Entendo-te tão bem, nina. Vamos a ver se ele melhora. Não sei imaginar a minha vida sem ele.
Os teus versos estão lindos. São como um recado ao teu irmão querido. Espero que tu tenhas razão e ele o ouça.
Hoje o meu beijo é diferente. Não é de amiga, é de irmã. Acompanha-o um abraço e o meu ombro de quizeres chorar.
Lindos vocês nas fotos.



 
Viva la vida sim, Ricardo calmon..Obrigada pelo carinho, beijinho da laura



 
Obrigada pelo teu ombro
Maria
Obrigada por entenderes
A minha agonia
Pois
lembrar
É atrás no tempo
Voltar
E hoje nesta falta única
É que ele havia de me faltar!...

Beijinhos e tudo do melhor para o teu maninho querido, que, sinto, vai ficar bom e peras...laura



 
Querida amiga! Quanto carinho nas palavras,que parece serem ontem como dizes,são estas coisas que ficam guardads em nós para sempre.Obrigada pelo carinho e palavras deixadas,que ficaram no meu coração.
Beijinhos de amizade e paz. Lisa



 
O teu post fala do amor fraternal que é lindo e que também tenho aa sorte de ter mas também encontro muita tristeza por ele ter ido embora. A Maria e tu estão numa fase de muitas saudades.
Gosto mais de as ver sorridentes do que tristes !

Beijinhos

Verdinha



 
Agulheta, de nada, o miminho é autêntico..Beijinhos a ti, laura



 
Verdinha, ah, queres ver-nos a rio, sorrir? canta para nós, aliás, já falta pouco, tão pouc que já me vou animando..Beijinhos minha querida..laura



 
Ele foi fisicamente, mas nunca sairá do teu coração.
E é com ternura e muita saudade que o lembrarás até ao final dos teus dias.
Mas quando parte quem tanto amamos ficamos mais pobres sem duvida.

Vá linda pensa que nem todos tem essa sorte, esse prazer de ter um irmão assim.

Beijokitas



 
Pois não parisiense, nem todos têm um maninho assim que com o 1,85 como o Nuno é da altura dele, tão bom...ele deitava-me ao chão (eu já casada mas ele na se ralava e à frente dos amigos dele, mordia-me, fazia cada uma que só visto e eu uma boneca nas mãos dele, pára, pára, olha que me vêm as pernas à mostra, e ele continuava, ora se se ria que nem sei, tão amoroso,a tencioso, amigo e é padrinho da neide e amava muito os meus ninos, muito mesmo...como eu amo os dele..
beijinhos a ti, laura



 
Lindo lindo
uma grande mulher
beijo



 
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