A minha Poesia em pps
Formatado por Zélia Nicolodi, Vitor Campos e Estrelinha d'Alva
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Quero Alguém


O meu tecer de Esperanças!...


Já escalei a minha montanha!...


Amar-te-ei Sempre!...


Não te vás nunca!...


Não foi o ocaso


sábado, março 15, 2008

 

Casas em ruínas...




Quando passo por elas e vou de alma aberta livre de pensamentos que me oprimam, penso sempre a quem terão pertencido, como viveram as pessoas naquele lar, se foram felizes, se tiveram saúde, como era o tempo em que viviam ali, como faziam para transportar a comida e outros bens necessários, pois muitas estão no cimo de colinas ou em campos bem afastados das estradas... se , se, se, se... É um nunca mais acabar de ses sem respostas. Há muitas pelo nosso País fora, algumas, pergunto-me porque os herdeiros não as vendem se não as podem reconstruir, ou não estão de acordo quanto à herança, enfim, elas estão ali e não embelezam o lugar onde estão, se for nas cidades, mas no cmapo até gosto de as ver, seguras pelas pedras que lá colocaram, com os caixilhos em pedra também, e sem telhados e com uma carpete de erva macia...

Quando vou a pé para o centro da Cidade, passo numa rua que tem algumas casas abandonadas, sem tectos já, mas com portas cerradas janelas partidas, e por ali pode ver-se que têm terreno lá para trás, e lá começo eu a deixar o pensamento deambular por ali e a recriar cenários de vidas passadas!...

Por vezes o local é tão desabitado que não me coíbo de entrar nelas, ou vê-las pelo lado de fora, sento-me por ali ou encosto-me a uma árvore, e recrio no meu imaginário o cenário das gentes que habitavam nelas, e o seu viver, o seu andar seu modo de trabalhar a terra e de guardar as coisas... Até lhes dou rostos, corpos e ponho-os a andar por ali, sempre limpos, vestidos com simplicidade!
Ah, como eu gosto de ver casas em ruínas, apenas pelos sentimentos que me despertam, e pela curiosidade de poder fazer o filme da forma que gosto!...









Comments:
E eu que pensava que só em mim a imaginação voava. É nessa hora que o bloquinho que anda sempre na bolsa, funciona. Começo a escrever ali mesmo ou faço um esboço e ao chegar em casa...a imaginação vai mais longe ainda.

hehe, alma de escritora!

beijos



 
pitanguinha e eu que esqueço o bloco em casa, pois a maioria das minhas poesias é feita aqui de uma assentada sem rascunho...E a sideias por vezes são tantas que penso penso e nem escrevo para as armazenar ehhhhh.
Beijinho a ti moça linda.
Escritora? hum, comecei a escrever a medo por ter apenas a escolaridade minima e com receio da pontuação, ma so medo já o perdi e nem sei dele... e assim escrevo por ai fora, sou autodidacta...
Beijinhos grande e um feliz Domingo..



 
Laurita,

Como eu te entendo! Qtos pensamentos, sentimentos e viagens no tempo me despertam essas ruínas.

Chego a imaginar-me com capacidade económica para restaurar muitos desses casebres só para voltar a haver vida dentro deles! Mas depois caio em mim e reconheço que as coisas não se repetem ... cada coisa a seu tempo e há que gerir a as emoções e pronto.
Jinhos e bom resto de domingo



 
Também me agradam essas casas abandonadas, mas tenho uma preferência muito especial pelas almas abandonadas e ao olhá-las rosto marcada,sorriso nos lábios simplicidade no falar,acho que anos atrás as faria ser rainhas felizes nesses palácios abandonados.
Bom fim de semana



 
Disso é o que não falta cá para estes lados das serras....mas se algumas dava gosto restaurar outras eu meteria o que resta abaixo e ponto final.
E algumas tem calaus (pedras)que dariam para reconstruir uma linda moradia!!!



 
Ah, pascoalita, já estás como a mim... reconstruir é que era bom, mas viável é que não é para as nossas bolsas...
Mas como sabes o meu desejo por uma casinha térrea com o sol a bater nas janelas e em todos os lados ehhh tem de ser giratória... imagina-me a remodelar cada uma ameu gosto... ai ai ai..longe vão os nossos posts sobre casas e casinhas e com a nian alkinha a acompanhar-nos plo monte abaixo... que saudade dela, está cá, despediu-se? foi de férias?
Ora liga-te com ela e diz que a laura tem saudades de a ver...
Beijinho para ti e passei o dia aqui em casa com a neide na caminha dela a ver tv... que bommmmmmmmm. Hoje temos feira da Agro e é so gente e carros a estacionar aqui...



 
é verdade maria da luz... se pudessemos tinhamos feito muitas almas felizes, mas a riqueza nem sempre anda de mãos dadas com a honestidade e a simplicidade e o gosto pelo bem fazer...
Mas quantas casinhas reconstruidas com pequenas ajudas e obras feita spelos vizinhos e amigos, não dariam excelentes lares para quem vive de forma tão desumana na rua ou entre paredes onde chove o dia inteiro...
beijinho a ti alma da felicidade para os outros...



 
ó menina aprisiense, pensei que querias fazer uma nova torre eifell de pedras, ou calhaus... mas mete dó ver tudo abandonado e muita smais vale deitar tudo abaixo...só que deve ter a área de terreno na escritura e a alguém devem pertencer, senão já tinha metido mãos á obra e arranjava uma para a familia que eu anseio uma casa um jardim, flores dependuradas, rosas e uma alfombra, até fiz poesia...

Uma casa, um jardim!..


Uma casa com um jardim
Umas flores dependuradas
Umas árvores enfeitadas
E uns arbustos solitários...

Um riacho a correr perto
Sempre com o seu murmúrio
Pedras sedosas, um prado,
E rosas por todo o lado...

Também quero para mim
Uma casinha assim,
Nem importa que não oiça
Os passarinhos a cantar.

Basta que veja o seu esvoaçar
Que saltitem de flor em flor,
A recolher o seu néctar
Nos dias de Primavera...

Um jardim assim à maneira
E uma espreguiçadeira
Para as noites de lua cheia
Onde veja o céu inteiro...

Onde possa com Deus falar
E agradecer também
Por deixar que seus Anjos
Possam sempre cá voltar!..

Ah, os anjos são os meus amigos de sempre ehhhhhh... beijinhos e quem não sonha com uma casinha mesmo em ruinas e depois pouco a pouco reconstrói? beijinhos.



 
Não resisto a uma casa em ruinas, agora até me ri miuda.. E procuro no forno ou no que resta dele, e espreito por debaixo das pedras, e das telhas, dos escombros.. Há pouco tempo perto de Alcoentre encontrei uma casa assim, parei o carro, entrei, espreitei e entre os escombros encontrei uma panela de barro pequnina, doie candieiros de petróleo, e mais uns tarecos.. Quem por ali me visse diria coisas lindas, pareço uma maluca, mas gosto daqueles cenários.. Vejo a fechadura, se tem chave daquelas antigas e grandes, etc ..Tiro fotografia..Tinhas tu Laurinha de ser uma apaixonada também por estas casas em decadencia? Chego ao ponto de as recriar em imaginação.. Faço o jardim, arranjo a casa mantendo a fachada ou o que resta dela.. Beijinhos, boa semana..



 
Não penso nada disso, Laurinha, embora perceba o que estás a dizer... Esses são só os privados, que não se percebe porque chegaram a ruínas, certamente por não interessarem a quem os herdou - ou porque estão longe, ou porque não têm dinheiro suficiente para os reabilitar, ou só por desinteresse puro e simples...

Mas dói-me cá dentro, quando vejo edifícios que outrora foram grandiosos e imponentes a cair aos pedaços, por incúria de autarcas, governantes, etc. e tal. As casas têm um tempo de vida, é como tudo! Mas museus e outros monumentos a cairem aos pedaços? Jardins vandalizados e sem cuidados mínimos? Mas afinal para que é que existe um Instituto do Património Arquitectónico? Só para dar emprego a alguns políticos? Bah, para eles!!!

Jinhos, nina sonhadora! ;)



 
Ah meu bichinho de conta, sempre te conheço e temos muito em comum, só que eu não fui capaz de esgravatar por ali com medo que haja bicharada debaixo das pedras...Estou a tentar imaginar a menina da foto do blog do bicho de conta, a levantar calhaus de cú pró ar, a bisbilhotar, mas que giro os candeeiros, se tava lá no chão...porque não? Agora só te falta encontrar o pote das moedas de ouro, os dobrões ou os sestércios do gaulês...
Adoraria ver-te por ali e sentarmo-nos as duas nas pedras que estão caídas pelo chão, e fazer projectos de recuperação e com os tais dos dobrões metiamos mãos há obra e vendiamos por preços razoáveis e ganhariamos para viver e fazer mais casinahs dessas...uau que barato néra..mais vale que nos chamem as ninas sonhadoras... abraço-te com carinho ó nina Ell...



 
tétézinha, até só me refiro às casas dos montes abandonadas, é isso... porque as boas casas que temos por cá e a cair..e os castelos que é epcado aquilo ruir..só que o dinheiro não chegava para as reformas deles e assim..as casas ficam por reformar ehhhhhhh, claro que me mete raiva ver belos edificios principalmente aqueles que foram construidos com dinheiros do pessoal que emigrou para ter melhor vida e doaram aquelas palacetes que têm azulejos lindos e formas artisiticas...está tudo a cair, passei em Aveiro em tempos e tem tantos em decadência...é uma pena sim senhora... mas os nossos politiquinhos são de meia tigela e nem sabem onde aplicar o que lhes sobra, a nãos er nas reforminhas deles..homem prevenido vale por dois e assim...casas ao chão...beijinhos.



 
a neide era eu...só reparei agora que andava por aqui uma neide...



 
Mas nada de ir Imaginar coisas para os quartos! Sua malandra...



 
ai ai ai ai este rafeiro deixa-me fora dos eixos da carroça... menino nem me lembro disso, acho eu, só falei no virtual a familia o viver, o vestir o trabalhar cozinhar, enfim..ai o desmiolado do rafeirote... mas que teve piada teve, és sempre o mesmo rapaiz cheio de piada... jinho a ti. e não me dás noticias daquele fulano teu amigo?



 
eu tenho sempre esse mesmo fascinio...o de entrar em ruinas...não consigo bem explicar essa atracção..
Perto de onde eu vivo existem dolmens, adoro ir lá..quanta sabedoria, conhecimento está inerte ali, fico sempre com uma sensação de paz, de calma...
beijinhos



 
carvoeirita, é isso mesmo, mas quando as ruinas estão perto de estradas e coisas assim, o pessoal adora ir pra lá usar as casas de banho, lá fora e lá dentro ehhhh, por isso gosto de apreciar de fora e com cuidado...
fazem sentir paz e nostalgia, e como podemos fazer a nossa imaginação trabalhar...nunca nas casas onde fui ou vejo de longe, pus gente infeliz, ali é tudo em paz e amor e sabemos que não era assim na realidade, mas imaginar não custa...Até as crianças tinham os seus brinquedos da época... e faz-me lembrar dos meus em pequena na Pontinha, onde vivi e em Chaves morei lá perto. ahhh e os meus pais já na altura eram amigos dos sogros da nina africana, pois mais tarde reencontramo-nos em Luanda e só cimentamos a amizade na África do Sul... ah lembranças que nos levam d emundo em mundo...
Beijinhos e as cebola sjá chegaram? atei um molho de alhos não vá o diabo tecê-las e o podre desaparecer...arreia-lhe com eles ehhhh...
ai estes homens que só querem viver a parte deles em sossego e a nossa em canseiras...



 
Lindo esse poema, laurinha (neide....ahahahhhaahh).
Tu aqui nesta serra estarias inspirada o tempo todo, entre as paisagens, os pastores e seus rebanhos, as flores silvestres, a neve na serra (quando a há),o convento e as suas historias, casas e casebres abandonados e outros bem restaurados que são pequenos refugios para quem se perder na serra......oh nina farias um livro decertezinha, pois imaginação não te faltaria.
Beijokitas e uma boa semana.



 
Parisiense, se me inspirasse nas serras, mas dentro de casa sai de tudo e pela rua aimaginação voa, mas ando sempre sem o bloquinho atrás, e há tempos ia pela cidade a pé e vei-o a letra do poema; meus lábios nunca foram beijados, com amor!... e sabe sonde rascunhei para não perder o momento de magia? nas costas d eum recibo do continente ehhhhh, e a lápis que a caneta nem dava, e ia de papelinho na mão, parava, escrevia e seguia e as gentes a passar e a olhar e eu a fazer de conta...podiam pensar; coitada tá a fazer contas à vida!
ou a assentar o que deve... ou? que s elixe, mas que belo poema saiu..fica para um próximo livrito.
Beijinhos nina e agora já sabes, quando for à Póvoa ou ai perto, ou sabes que mais? um dia levo a sãozita e a glorinha e abalamos para as pedras parideiras, levamos farnel que eu faço, as ninas trabalham e não têm muito tempo, e assim vais ter connosco a algum ladod e referência e a gente se abraça sem fim... pode?
jinhos.



 
Bem verdade que as coisas são passageiras em todas as vidas.
As casas ficam... as pessoas vão...
Envolvidas no silêncio ficam bocados de vidas, ficam recordações enterradas, ficam emoções e sentimentos esquecidas...
Quase ao abandono, quase sem sabermos o porquê, quase sem entendermos as razões por que permanecem degradadadas, essas casas vão proporcionando histórias à imaginação de quem passa por elas...



 
É isso memso Amaral e claro que servem de lição para muito curioso ou seja os putos que nascem agora e as encontram, e moram em altos apartamentos, devem achar insólito isso...
Mas apesar de tudo fazem parte da nossa paisagem e nem as deviam deixar cair, de todo.
Um beijinho a ti da laura..



 
Que tristeza com saudade à mistura me causam essas ruínas!

O poema é lindo, como sempre, Laurita :)*

Um aboa semanita
Bjitos a ti



 
http://malhorijo.blogspot.com/

blog amigo!



 
Adryyyyyyyyyyyyyy, bolas, sempre apareceste, e nem te atrevas a desaparecer de novo por mais tempos e tempos...
O poema foi escrito quando andava a precisar d euma casinha, lembras-te ? até tinhamos o adriano que se foi e nos deixou sem aqueles beijinhos tão lindos de rara qualidade... Pena que não apareça mais vezes, dava cá um ar à casa... E claroi que ainda sonho com uma casinha num lugar lindo cheio de verde, ma spode ser pobrezinha, eu enriquecêla-ei com aminha personalidade, ponho aquilo num brinquinho..e pode ser caiada de branco... eu faço isso todos os anos...
Beijinhos.



 
menina,

Momentos lindos aqui passados, qdo o nina Alves e o nosso querido Anjo disputavam o arbusto, lembras-te? ihihihihihih

Um dedicou-se à escrita, o outro a voos mais altos e a nina Adry ... esmureceu :(

A sério, apesar de agora aparecer menos, ando emocionalmente melhor. Para isso copntribuiram as boas gargalhadas que aqui dei :)
Jokas



 
Ah! Já me esquecia ...

A nina Neide é muito poética eheheh
a mocinha tem jeito :b)



 
é verdade adryzinha, é isto mesmo que me segura e anima. Tenho dias em que nem saio de casa nem apetece, e então dedico-me a isto que nem fazes ideia, mas foi lindo aquele tempo...precisamos desesperadamente d eum anjo e de outro Alves, ma so Alves funcionava se houvesse com quem...o adriano também se foi e que beijos ele nos mandava a todas...era cá um manancial deles, enfim, aguardemos que há sempre algum desgovernado que virá cá parar... jinhos e quanto á neide fui eu que entrei com o mail dela ehhhh sem dar conta, mas ela também escreve Poesia de longe a longe...



 
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