Este post não foi visado pela censura.



 

Sim, TRAGAM O LÁPIZ AZUL e já!



 

Carlitos; censura pa quê? pós palavrões? bem se via que ias no teu mercedes último modelo a passear por ai e eu nem peva...
Tuudo numa boaaaa..o que me ria a escrever,...

Pascoalita, essa do lápis azul é lápis lazuli? é que é uma das minhas pedras preferidas ehhhhhh...

Não deu para rir? tamém não vos posso fazer rir todos os dias e de graça, mas ali paguei bilhete e....



 

Não, de facto não me deu vontade de rir, laura!

A situação que descreves é a que a maioria da "população trabalhadora" enfrenta diariamente, então no metropolitano, em horas de ponta, é uma constante.

Só estranhas pq não és frequentadora habitual dos transportes públicos.



 

Querida Laura.........
Aqui está um autentico relato da nossa viagem ao Porto.
A arvore de Natal não é nada perante a tua dança naquele bendito tubo de ferro do comboio.Pena foi as pessoas serem tantas que nem viram a tua fantástica actuação.
Pois é.......para quem não esta habituado isto é uma autentica tortura......
Jinhos para ti



 

A dança do varão, em comboio semelhante a metro à hora de ponta? Só mesmo com a tua imaginação...

Não achaste a árvore um bocado barrete? A Ribeira do Porto não conheço, que não vou lá há quase 20anos, e a última vez que fui ao Porto, não à Ribeira propriamente dita, foi para ir comer umas francesinhas, que estava farta de ouvir falar e nunca tinha provado...

Jinhos!



 

Vejo que encarnaste no espírito do Porto! E ao menos valeu a pena, ver a tal árvore? ;)



 

Lady Laura



Para a próxima peça que eu vou de carro buscá-la a casa e á sua amiga também.




Apaguei o anterior comentário por ser demasiado explicito, mas ........... fica para outra vez.



Cumprimentos,


...



 

Ehhh pascoalita, já me escreveram a perguntar o que é o tal do lápis azul, se é por o Porto ir à frente e se faz parte da cidade, enfim, explica ai menina...mas cá para mim deve ser o lápis da censura..mas isso não foi abolido há um ror de anos? não estou a insultar ninguém, nem estava, apenas a referir-me ao que se passou na viagem, mas acredito que nunca te entalaram tanto... e eu que sou surda ainda ouvia os gritos das gentes e via as caras deles zangadas...

Se passam a mesma ai em lisboa não me digas que não os ouves a manifestarem-se... E o pessoal paga o bilhete para ir naquele aperto...
Beijinhos ó mana pascoalita.
Ontem nem pude entrar e hoje de manhã também não posso, o chefe anda a fazer as folhas dele e demora bué...



 

Ó rafeiro, como nunca tinha visto de perto uma arvore daquelas, sim, gostei de ver e de noite então...

O espirito do Porto é igual ao de Lisboa, só que com a agravante de serdes mais e mais e mais gentes, mais palavrões dizem..ora essa...
Rafeirinho não me digas que quando não soltas a cantilena quando te pisam a patinha...
Beijinhos da moça de Braga...



 

Adriano, não fomos de carro porque tivemos a visão que não valeria a pena, e..nem valeu, porque os carros estavam todos a buzinar a reclamar com os tais dos palavrões e não saiam do sitio...
Já sei que ia dar liçãozinha de moral...era? mas que mal tem soltar os nossos palavrõezinhos de longe a longe? Há quem fale pior calado, e pela calada faça das suas, as minhas são todas às clarinhas..

Beijinhos de pouca terra...



 

Vá lá, ainda tinham um ferro onde se puderam agarrar. Significa isso que quem tem ferro tem tudo!


:)))))))))))))))))))))


Quem vos mandou ir ao Porto ver uma árvore? Eu nem aqui no Terreiro do Paço ou nos Jerónimos fui ver, pois as pessoas eram mais que as mães. Como também sou do norte tb digo... fosga-se, nessas a mim não me apanham!

:))

P.S. - Ao menos sabes contorcer-se? No ferro claro!

:))



 

Claro que me referia ao "Lápis da censura" que, muito sinceramente, sinto fazer imensa falta em determinadas circunstâncias!

Laura, é compreensível que quem anda cansado do trabalho e enfrenta os problemas do trânsito diário, só por distracção, burrice, ou masoquismo será apanhado nesses apertos num Domingo!!!

E, claro, é mais que óbvio que não fui ver a "árvore" ao terreiro do paço ... bem me podiam pagar!!!

E sabes que mais? Tenho pena é de quem tem de enfrentar esses apertos todos os dias para ir trabalhar, agora quem o faz por gosto ...

:b) :B)



 

Ehhh marius, pois a árvore valeu a pena encher o meu olhar de luzes... foi bom, e alguma vez pensávamos que iamos assim enlatadas? claro que não..e a mana pascoalita a dizer que quem corre por gosto....
Claro que mesmo com o peso que tenho, me contorço, ora essa, achas-me papa açorda? danço e danço sim senhora, no ferro ainda não aprendi, mas não tarda estou lá...


Pascoalita é bom ver luzes a ver se elas nos entram pela alma adentro...adoro ver as luzes, a cor e o brilho...a única coisa que me emperrou foi o apertanço e se fossem só moços Jeitosos ainda agradecia, agora velhotes e velhotas, hum.... e a pobre da Sãozita a dizer baixinho..; xi, que fedor...este arrotou a vinho, arre....mas corremos por gosto e com gosto e entre tudo nem tudo foi mau...
beijos ó marius e ó pascoalita...




e se não viste a árvore perdeste um bom eepectáculo, além disso tu trabalhavas perto da tua arvore não?



 

Porra!...Minha cara amiga li e cheguei ao fim sem conseguir respirar, ainda tenho uma nódoa negra numa nádega que uma safada me fez à socapa...


Boa semana


Doce beijo



 

Vim de novo aqui (não há fome que não dê em fartura, já lá diz o povo) só para dizer uma coisa.

Sou nortenho e com muito prazer.

Há quem fique escandalizado pelo facto de no norte do país se dizer palavras que ferem os ouvidos de muita gente que se considera purista.

Mas no norte essas expressões fazem parte da sua linguagem normal. Não é para ofender ninguém.

Há muitos anos atrás, levei a minha hoje mulher (nascida em zona saloia) a visitar a minha terra. No comboio que saiu da Trindade (Porto), dizia uma mãe para a sua filhota pequenita: «O car... do teu pai nunca mais vem», além de mais outros palavrões a seguir ao dito car... Fiquei vermelho pois para o facto de não estar já habituado (para quem saiu da terra com 9 anos) ia com a minha namorada na época.

Chegado à terra outras palavras da mesma índole ouço. Habituei-me com o tempo a ouvir e a sentir que dizer isso para nós nortenhos é a coisa mais natural do mundo. Não há ofensa, ofensa existe na cabeça de quem ouve e tira ilações onde elas não existem.

Faz arte do linguarejo de um povo, que é puro, que é amigo e que sabe bem receber.

Aqui da capital, um grande abraço ao povo nortenho a que pertenço e que os col... nunca vos caiam na lama.



 

Viva profeta, de certeza que quem te fez a nódoa foi uma cota avançada, pois se fosse uma mais fresca de certezinha que ficavas feliz com a dita ehhhhhhhh..
Beijinhos para ti cheios de ondas do mar que mora pertinho de ti....



 

Ehhh marius, acredito que não há fome que não dê em fartura...
Pois o mê manel quando viemos para cá viver, e começou aqui no Norte a trabalhar, chegava a casa escandalizado e dizia assim..pô, nem sabes o que eu ouço lá no trabalho, mas não é só a gente miuda..os patrões são piores...é car... a toda a hora p que os p e por ai fora e eu fico encabulado, credo nunca ouvi tanta asneira junta....

Os meus queridos vizinhos, da casa dos meus pais, eram naturais dos Carvalhos no Porto, e os meus pais riam-se tanto do lado da nossa casa..., só tinhamos uma cerca de arame a dividir os nossos jardins, sempre nos demos muito bem, mas era todo o dia do género; Ó Manel, foda-ss cara... bai á ber isto ou aquilo, e ele ó D. Ana (para a mulher) cara...que te f... os cornos mulher atão num bês isto e aquilo, e responde ela, bai-te f... ó manel e para a filha e filhos igual, e tivemos uma trabalheira para lhe ensinar à Célinha que ia para nossa casa todo o dia... que; isso não se diz ehhhhhh..até a mim quando me separei, já não moravamos lá, mas visitavamo-nos muito, eu perdi uns bons kilos e mal comia, nesse dia tinham churrasco fresquinho, mas eu não conseguia engolir (nessa altura ainda não estava divorciada, eram os dias seguintes..que bem me custaram, e sai-se ele perante a minha recusa em querer comer..; ò filha da p, se não comes nem sei que te faço, rais partam esta merda, não sais daqui sem comer!... julgas que me ofendi? aquilo foi dito com amor e preocupação, ele já me conhecia desde os meus 22 anos...os meus filhos ficavam lá em casa, mas quando ele disse aquilo até me fez rir no meio das minhas lágrimas, é isso ai, gente do Norte fala mal sem maldade..e eu nem estava a falar com maldade, tava a chamar os bois pelo nome ehhhh...
Beijos ó nino que tão bem entendes o nosso sentir e falar, e se estás lá para o Sul, de certezinha que também falan cada vez pior...



 

O nosso amigo Marius veio aqui de novo e fez muitíssimo bem! Deixou bem explicito como estamos inteiramente de acordo, pela forma correcta e diplomata deixou "escrito" o seu comentário. Aliás, outra coisa não seria de esperar.
De facto uma coisa é a forma como se fala seja no norte ou no sul, outra bem diferente é sabermos estar e agir de acordo com o meio onde estamos inseridos.
Gostei de o ler. De uma forma talvez algo inconsciente, foi muito esclarecedor.



 

?=;



 

O que é um senhor de bigodes anónimos?



 

Ó laura..hahahaaha, a gente só se ri do mal, não sei o que é melhor, se ir num combóio cheio,ou num autocarro meio cheio! Sabes porquê..é que assim cheio desse modo, nem que não te segures não cais, uns seguram os outros,mas quando vai meio cheio, já vi cada trambulhão!Mas se ainda tiveste espaço para essa "dança" não ia assim tão cheio! ahahahahha

e com esta do cheio..tava aqui a lembrar-me de um puto dizer à mãe enquanto comia.."Ó mãe..não quero mais tou cheio" e diz a mãe alegando falta de educação no termo, "não se cheio, diz-se satisfeito"
Um dia tentando apanhar o combóio, que por sinal ia a abarrotar, diz o puto, "ó mãe, este não dá,está satisfeito"!

Mas o importante e que foste ao Porto,passeaste pela Ribeira,viste a Árvore de Natal e acima de tudo gostaste!



 

africana, vi muita gente que nem tinha onde se segurar e iam uns por cima dos outros até que algum mais afoito os travasse..tive espaço mental percebeu? senão ficava com falta de ar e arranjei maneira de ter o meu pequeno espaço para respirar...fazia de conta que não cabia ali mais uma mosquinha sequer...
Mas que imaginei desatar a contorcer-me por ali, isso sim...