A minha Poesia em pps
Formatado por Zélia Nicolodi, Vitor Campos e Estrelinha d'Alva
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Quero Alguém


O meu tecer de Esperanças!...


Já escalei a minha montanha!...


Amar-te-ei Sempre!...


Não te vás nunca!...


Não foi o ocaso


quarta-feira, agosto 22, 2007

 

Encontrei um amigo que veio de lá (luanda)




Falou da terra que já não és tú, dos cheiros que não existem mais. O teu mar já não exala aquele odor de maresia forte que eu tão bem sentia e amava.
Falou mal de tudo, mas eu não fiz caso, nem penses que te vou esquecer por causa disso.
Ainda bem que viemos embora naquele momento, pois assim posso recordar-te tal e qual como eras quando vivi em ti.
Não te rales com o que falam. A culpa é dos homens que governam e te roubam e corrompem, mas tu serás sempre tu, a terra minha amada, a terra que me ensinou a amar, me ajudou a crescer e meus caminhos a desbravar!

Eu te amo terra minha
Te amo até onde um coração pode amar!...
E, ajoelhada te presto meu preito de amor. Te envolvo no mais profundo que há em mim.
E podes crer que mal dê aquele passo para o outro lado, caírei nos teus braços e não mais me soltarei do teu abraço...

Que me importa!.. (a Luanda)


Que importa que digam que já não és a mesma
Que já tens o porte curvado, envelhecido,
Já não tens em ti o cheiro forte da maresia,
E que a brisa que se sentia antes
Há muito que deixou de soprar...

Que importa que te ponham defeitos
Se dentro de mim continuas a brilhar,
Se ainda tenho o teu aroma,
Entranhado na minha pele
E de lá nunca o deixarei sair...

Que importa que digam que envelheceste
Que ficaste enrugada, deformada,
Se eles nunca te conheceram a fundo
Apenas viveram em ti
Sem te tentar conhecer...

Eles não sabem o que é o amor,
Este amor que sinto por ti,
Ele é tão grande e profundo
Que por mais terras onde viva,
Nunca me sentirei como “no teu mundo”...

Não importa se envelheceste
Meus cabelos já branquearam há muito
E os anos já passaram por mim.
Que me importa que te ponham defeitos
Se tu és e serás sempre, tudo para mim!...







Comments:
Lady Laura

Onde nascemos e crescemos é que é a nossa terra e é bom que alguém diga que ame a sua terra - Luanda.
Diz-se que quem nasceu em Angola tem o sangue mais quente, á flor da pele.


Com a sua permissão bjs.



 
Olá adriano,
ehhh quem dera que fosse a lady laura da canção, mas sou uma mãe fixe também...

Eu nasci aqui em Valença do Minho e a minha terra não se zanga se eu amar mais Luanda, porque fui para lá pequenita e foi lá que cresci, me tornei mulher, tive meu primeiro amor, mais os que se seguiram ehhh nem foram muitos não, mas a minha vida na sua fase melhor está ali, e realmente é preciso viver lá para poder dizer que se ama a terra, e eu amo sim, com toda a força do meu ser..e aqueles cheiros que dizem já nem existir, sim, tenho-os comigo dentro da minha pele...
E beijinhos também, sem pedir permissão ehhhhhhh....



 
Ehhh adriano, ehhh os angue mais quente? bem, como nem nasci lá, sou mais fria que quente ehhhhh, mas nunca fiando ehhhhhh...



 
Laurinha, todos amamos a nossa terra, especialmente aquela onde passámos a juventude e adolescência.

Só não gosto é de bairrismos bacocos, tipo a minha é melhor que a tua, etc. e tal.

Valença do Minho é uma terra linda, onde já fui muitas vezes. Mas Luanda, que não conheço, tem um fascínio imenso, que não é só paisagem, também um modo de estar na vida diferente. Disseram-me e dizem-me todos os amigos que vieram de lá...

Excelente homenagem à terra que tens no coração!



 
Tété...
Bairrismos bacocos? Eu mal conheço Valença. Acho que fui lá meia dúzia de vezes e em passagem para espanha, entrei na fortaleza umas 3 vezes e não mais. Apenas nasci lá, saí de lá bebé de meses, fomos para angola mais tarde, regressei com 37 anos e como disse, apenas lá passo, não conheço lá viva alma e porque teria de a amar mais do que a terra onde vivi muitos anos? Por nascer lá? é como ter uma mãe que nos deita ao mundo e raramente nos põe a vista em cima e a outra mãe nos cria sem sermos filhos!...
Não é bairrismo aliás nunca fui de bairrismos nenhuns, as terras por onde passo e gosto se me agradam, pois que bom, mas apenas gosto de falar de Luanda e de Angola no geral, porque conheço a terra muito bem, ao passo que à minha é o que digo, apenas a visitei...Mas nunca falei algo que fisesse supor que não gosto de Valença, ainda há tempos postei aqui as muralhas de Valença e é um lugar lindissimo, e eu nasci dentro das muralhas..até nisso fui sortuda...



 
Laurinha, de tanto amor dedicado a Luanda, já desperta em mim um desejo de conhecê-la melhor. Os bons momentos da vida tem que serem sempre relembrados. O teu amor por aquela terra é lindo, quem dera que todos que nasceram lá tivesse o mesmo amor que você tem por ela.
Um cheiro.



 
Mais um encontro emocional! E com qtas pessoas com quem conviveste de perto há mto tempo, não te cruzarás no dia a dia sem dar por isso, laura. E o mesmo acontecerá comigo, claro.
Penso nisso mtas vezes.
1 beijo



 
Bem vindo Gilinho ao cantinho da poetisa laurinha... Ainda não me soa bem o ser poetisa, sei que sou, mas como ainda não ouvi chamarem-se assim (com som, entoação e tudo ehhhh)

Uma amiga minha esteve a ler minhas poesias e algumas bem dolorosas da saudade e do amor e vai que não vai diz-me..laura, és a nova poetisa que voltou à terra a maior do nosso País. Arre, eu? ehhhhhh, quero lá saber disso, quero é escrever coisas de que goste, pois a escrever realizo-me, e vem sempre aquela coisa de dentro que diz; quem diz que surdos são burros estúpidos e sei lá que mais? Sempre olhavam para os surdos com piedade ou comiseração. E claro que há surdos e surdos como há ouvintes burros e não burros, ora essa, mas eu consigo chegar lá. Eu lutei sempre para saber mais e ser melhor do que a mediocridade...

Dêem-me só mais uns meses e já vos apresento o meu projecto...
Beijinho Gilinho e claro que tu sabes das minhas andanças, assim como as ninas ehhhhhhhh...



 
Pascoalita, o meu amigo até é da familia, afastada mas é... e foi lá a negócios e como nunca viveu lá desatou a dizer mal daquilo tudo e aquilo tudo resumia-se à terra onde vivi, claro que me deram uns calores, mas até pode ter razão, aquilo está abaixo de podre com gente a mais cheiros a mais e poesia a menos.
Sabes que mais? é tudo a desviar o que não lhes pertence e acabarão por dar cabo dela e será um dia a terra maldita se não derem os passos precisos para acabar com a corrupção e afins...



 
Confesso que gostaria de conhecer os paises que foram antigas colónias, não consigo explicar, mas sinto uma atracção por eles. Talvez tenha a ver com a paixão que as pessoas de lá demostram quando falam das suas origens, não sei, mas gostava mesmo de lá ir.

E outra coisa, é mesmo a primeira vez que em passeio pelo teu blog, de certo que me estás a confundir com outra pessoa, mas adiante!

Bj



 
Viva meio maluco (até me sinto mal por te chamar maluco e meio ehhh )
Já custa escrever isto, mas de maluco nem tens nada....

Verdade que há quem viveu lá nas antigas colónias e viveu o melhor da vida ali, (não falo de bens materiais que nunca tivemos mais que o necessário para viver) e continuamos a ter, e feliz da vida eu fico se der para o pão de cada dia mais a manteuiguinha como se diz... Era tudo o que nos rodeava, os bons amigos e amigas, o clima, a praia que viamos o mar de onde moravamos, tudo isso são coisas que muitos nunca tiveram..os namorados, os primeiros namorados, os namoros às escondidas senão os velhotes...Eu até fui ajuizadinha talvez até demais e se fosse agora já nem seria tanto assim, mas..

Quanto a confundir-te, acredito em ti, pensei que fosse um moço que em tempos andava por aqui, mas pronto, desculpa não te confundo com mais ninguém,és maluco e pronto. tamos conversadinhos.
Beijinho a ti.



 
Enfim, coisas lindas e sentidas e que a menina aqui gosta de ler.

Já tava fartinha de tar ali a tagarelar pra um tal "meio maluco" que não me passa cartuxo eheheh



 
Não seja por isso cusquinha. Vou já apresentar-te ao moço, ele é um amor apesar de ter o nome errado, mas alguém o deve ter batizado assim, e a voz do povo é a voz de Deus...



 
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