A minha Poesia em pps
Formatado por Zélia Nicolodi, Vitor Campos e Estrelinha d'Alva
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Quero Alguém


O meu tecer de Esperanças!...


Já escalei a minha montanha!...


Amar-te-ei Sempre!...


Não te vás nunca!...


Não foi o ocaso


quinta-feira, maio 24, 2007

 

Ai os meus amigos dos meus tempos de rapariga...


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Vivia em Luanda.
Por baixo de minha casa tinha uma livraria, e a dona Edgarda
Costumava deixar-me levar livros para ler, depois devolvia-os.
O que mais me cativava na altura eram os marotos da Disney
Adorava os sobrinhos do Donald, embirrava com a forretice do
tio Patinhas, adorava a vovó Donalda e a Margarida, e andava
sempre a ver quando prendiam os Irmãos metralha de vez.
O Pluto era cá um rapazote levado da breca, mas ajudaram o meu
dia a dia ser melhor e a ter magia...
Quem nunca leu esses livrinhos na vida? Quem nunca sentiu ternura
no coração com tanta beleza de textos e de desenhos?
Ora contem lá e falem dos vossos tempos de garotos, se não era
bom ter desses livrinhos de aventuras dos sobrinhos do Donald,
do Mickey, e do Zé carioca aquele papagaio malandro, Brasileiro!...

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Comments:
Tempos em que a disponibilidade era outra... Embora essas B.D sejam para qualquer idade, gostava de relê-las com a disponibilidade e infantil :)



 
Eu aprendi a ler graças a elas.



 
Alkinha, olá!..
Era memso, naquele tempo nada de preocupações ensombravam o nosso horizonte, e lia deliciada no cadeirão que tinhamos na varanda, sabia-me tão bem, e na casa de banho havia sempre livros de BD.
Belos tempos sim, e que doçura..
Jinhos..



 
Alves, ora ai está um grande proveito, aliado ao agradável foi o útil, e que bem te fez. Que bom...
Beijinhos a ti..



 
Olá! Falando de livros e de ler. É uma paixão de criança. Para mim é uma dependência quase. Não te vou contar a minha vida mas vou-te dizer que na minha casa não havia livros. O meu pai fez a 3ª. Classe e a minha mãe idem. Dos meus doze avós e bisavós só um sabia ler. Livros era coisa que não havia.. nem dinheiro para os comprar. Mas um dia eu aprendi a ler e um dia eu inscrevi-me numa biblioteca. Uma biblioteca que uma vez por mês passava na minha aldeia. Nesse dia eu era feliz.. Eu levava para casa entre seis e dez livros!. Eu li os clássicos todos, eu li praticamente tudo
de vários autores e continuei e continuo a fazê-lo!
Posso-te dizer que entre os dez e os vinte e poucos anos eu li religiosamente cerca de dez livros por mês !!!! Daí em diante não mantive essa média, mas mesmo assim consigo fazer uma média muito invejável até a bons leitores!
Hoje costumo dizer que já li uns "quantos" livros, mas sou um burro, porque mesmo carregado de livros um burro não deixa de ser um burro!
Um abraço!

A Biblioteca em questão, não sei se conheces-te era uma biblioteca itinerante da fundação Calouste Gulbenkian. Por isso ainda hoje eu lhe agradeço: OBRIGADO! OBRIGADO, MUITO OBRIGADO, GULBENKIAN!



 
Cusco,
Tive uma infância e princípio de adolescência assim, como tu. Foi exactamente com a biblioteca ambulante da fundação Calouste Gulbenkian que comecei a ter o gosto pela leitura. Entre os meus 12 aos 15 anos li bastantes livros. Depois, saí da aldeia, vim para a cidade e acabei por dividir o meu tempo com outras coisas com que entretanto entrei em contacto.
Contonuo a ter interesse pela leitura.
O meu OBRIGADA tb à fundação CLAOUSTE GULBENKIAN.
jinhos



 
á Cusco, nem sempre um burro carregado de livros é um doutor ehhh, mas quem muito lê muito aprende.
Eu, mesmo surda aprendi a ler aos 5 anos e sempre me compraram livros. Em casa dos meus avós perto de Montalegre, havia uma biblioteca pequenita, mas quando ia lá de férias lia aquilo, ele eram livros muito antigos com a escrita daquele tempo, que eu adorava decifrar ehhhhh, e quando fomos para áfrica e vinhamos cá de férias, a camioneta enorma da biblioteca ia lá perto e eu ia ali buscar livros, era um consolo para mim, pois ler, não há dia que não leia qualquer coisa, livros ultimamente não tenho comprado, mas arranjo sempre que ler. Tinha lá por baixo na garagem do prédio onde moro, um móvel antigo cija sprateleiras estavam cheias d elivros que já vieram de Luanda, a maioria comprada por mim, aqui em casa já havia muitos e resolvi guardar aqueles lá, pois bem, houve uma enchente há coisa de 4 anos, as garagens ficaram inundadas até ao tecto e o meu merido salvou alguns dele de matemática e eletricidade, abria-os folha por folha limpava e secavam nas janelas, o resto para desgosto meu, foi tudo para o lixo, livros que meu pai me ofereceu, foi tudo ao ar. Foi muita coisa para o lixo e já nem me lembro o quê, mas os livros ainda dói na alma, mas ..é mais uma partida da vida...



 
Pois nina aquelas caravanas compridissimas cheias de livros, a gente assinava um paelito qualquer e depois devolvia tudo em ordem e levava mais, que bom que era, usei muito esse estilo de ler livros sem precisar d eos comprar...



 
Ainda guardo os livrinhos.
Esses e outros....
Passei para te deixar um beijo bem escondidinho entre as pétalas de uma miosotis.
Até amanhã



 
Olá miosotis, toda florida porque a chuva da noite te regou...
Obrigada pelos teus miminhos tão doces. Mais um beijo cheio de água de chuva para te manteres florida o fim de semana...



 
Sempre tive o gosto pela leitura e em Angola tinha, além dos que estavam a mostra, um grande armário onde tinhamos resmas e resmas de livros, onde volta e meia lá me encarrapitava numa escada para lá poder chegar.Tive tanta pena dos ter perdido...mas o gosto permanece.



 
Bem vinda ó nin africana, pensei que tinha deixado de saber entrar aqui ou não sabia da chave da casa. Como semrpe ela está lá debaixo do tapete.
Beijinhos e claro que acredito nas caixas de livros que deixaste lá porque em casa também os vejo aos montes...
Jinho de mim...



 
O que eu aprendi com esses livros... tenho uma colecção enorme, só parei de os comprar quando deixaram de ser em "brasileiro" para ser em português puro. E a Madame Min? Linda! ;)



 
Rafeirinho, referes-te à maga patalógica? Essa é que era uma embusteira de primeira ehhhhh.
Pois era dantes eram em Brasileiro, já que vinham de lá na traduçao para português, mas ós pois lá fomos fazendo à nossa maneira. Adorei e hoje quando vejo os putos com eles, que saudade em que a nossa vida estava bem, e...



 
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