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Quero Alguém O meu tecer de Esperanças!... Já escalei a minha montanha!... Amar-te-ei Sempre!... Não te vás nunca!... Não foi o ocaso |
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Quando viajo de combóio!
O meu espirito solta-se, corre pelos campos sem fim e volto a ser menina, entre margaridas miósotis e lilases, papoilas, malmequeres como aconteceu a semana passada e fui ter com a nossa Sol, gosto de me embrenhar na paisagem, observar a natureza.
Ia absorta nos quereres e dizeres da vida, quando deparo com lindos campos verdes salpicados de minúsculas florzinhas brancas, gypsofhila que davam um efeito lindíssimo, e vislumbro algumas papoilas as minhas flores campestres preferidas! gosto de todas as flores do campo, mas estas papoilas deixam-me tonta com a cor, a sua forma tão romântica, é para mim o simbolo do amor! Tornou-se real a lembrança do meu tempo de menina quando ia á escola no Entroncamento. Calhou um dia na Primavera. Havia uns campos em frente. Levamos o lanche e todas as ninas (a escola era feminina naquele tempo) foram . Soube tão deliciosamente bem aquele correr, sentar, contar histórias, rebolar pela verdura do campo, as batas ficaram de todas as cores, menos brancas. Apanhamos florzinhas, havia malmequeres, margaridas, e as tão amadas papoilas a flor majestosa na elegância e na cor, de caule que parece tão frágil mas aguenta os piores vendavais... adoro vê-las balouçar ao vento entre os trigais, enfim, talvez por ser quase o único passeio assim tão fora do normal naquele dia de aulas o recordo, e com carinho o rosto de algumas meninas e os seus nomes! e naquele momento no combóio, embalada pelo suave balançar da carruagem voltei a ser a laurinha da bata branca, que no fim das aulas tinha o pai e a mãe em casa, os irmãos, e a vida era feliz porque ainda não conhecia a dor! Verdes camposPuxei do meu bloco e ali no combóio escrevi este poema! pejados de florzinhas brancas pequeninas quais flores de algodão exparsas por aí levaram-me á minha infância ao meu calcorrear de caminhos onde me perdi entre prados verdejantes searas mirabolantes com papoilas a balouçar com suas saias vermelhas a dar a dar! Sol, minha querida, descansa a alma um bocadinho e lembra-te que nem tudo o que é mau dura para sempre e a vida há-de voltar a florir, a sorrir-te, porque tem de ser!
Comments:
Lindo o poema , breve eu posso visitar-te..Bou viajar de comboio na boa, sem pg..Depois explico pela porta dos fundos..Confesso que aqui até tenho medo de escrever.Há sempre alguém que interpreta de forma diferente o que se escreve..Beijinho, Ell
Também adorei quando fui ter com as meninas no Barreiro e fui de Mangualde a Estação do Oriente de comboio. Estava um dia lindo e a paisagem é muito linda. Foi em Outubro e o Outono já se fazia anunciar.
Aaaaaaaaaaah eu quero de novo!!!!!!!!!!!!!
Laurinham, li o seu comentário no blog do Ricardo e vim lhe conhecer.
Na verdade,sou mineira de Belo Horizonte, mas moro em Salvador faz um bom tempo.Gosto muito do menino luz,mas acho que ele me prestou uma homenagem, que talvez eu não merecesse.Apenas, o acompanhei no período que ficou afastado... Quem sabe eu encontre sua amiga aqui em Salvador pra vc? Vá lá no meu espaço me visitar: http://emily1947.blogspot.com/..sinto que vamos ser amigas. Um beijo e boa noite, Emília
Olá Dolce miúda de carga plena!
Cá estou novamente sempre pronto a chatear-te a "pinha". Pois bem, quando eu viajo de comboio, sinto-me mais seguro e fico meio pasmado vendo os verdes campos passarem por mim. Adoro viajar de comboio e nele só não faço versos porque perderia certamente a visão de algo belo que passaria por mim. Beijinho sua tontinha!
olá Laurinha
que belo poema desculpa mas tenho andado a preparar a minha volta a Alenquer sabes que vou fazer uma pausa nao venho há net abril maio estarei em Alenquer beijos ternura!!
Alves, é o tempo que passou e quando se foi feliz não mais se esquece..Um abraço apertadinho da laura
Pitanguinha, ora, ora, não esqueceu de nada cá? Venha levar de volta, só pode, há sempre mil desculpas, aquele anel que ficou no hotel tal...vá lá, mas desta vez eu pego vc onde quer que esteja..um xi, laura
Querida Emilia, estive bastante tempo em Belo Horizonte na Quinta do Alemão! a 30 km de BH. andei por lá, por Brasilia Goiânia Góiás, estive em S. Paulo. seu Brasil é enormeeeeeeeeeee..
A minha amiga sem o nome certo não sei..sei que era da Bahia, Salvador, parece...mas vou pedir o nome dela a minha amiga com quem ela trabalhou, quem sabe vc nos faz essa alegria... ela lembrará logo de nós, a laura e a neide... Beijinhos mil e vamos fazer o seu delicioso gelado hoje á noite para o almoço de amanhã, meu filho vai para onde trabalha, longe daqui no dia seguinte e assim prova-o.. Beijinho e que delicias tem por lá. Ah, nosso menino luz é o amor em pessoa, é isso... laura
Kim, bem podes dar-me na pinha e do lado direito melhor, nem a sinto ahhhhhh...lembras que a porta do armário da cozinha caiu e bateu nela, caiu, rachou ao meio, a minha pinha ficou inteirinha graças a Deus...
Ahhh, os versos escreveram-se quando a paisagem era insossa..sabes como é, casebres feios podres cheios de lixo, ai desviava o olhar... Aquele abraço apertadinho ao rapaz do meu coração, tu, aquele amigo querido.. laura
Braulio, faz boa viagem, e diverte-te descansa em Alenquer. Já pensei em ir lá ams é tão longe, xi, que longe quase em Lisboa..visitar a obra da nossa querida Sãozinha de Alenquer.
Um abraço apertadinho da laura
Uma viagem no tempo, aqui e agora, através das tuas lindas palavras.
Também viajei no tempo...mas a minha escola era numa praça, bem no centro da cidade, com uma esquadra da polícia por perto...cedo aprendi a fugir dela :):) tinha a mania de jogar a bola na rua :) ...e da minha janela vejo comboios a passar ;) Tudo de bom.
Mas afinal tu vais de comboio ou a pé?????
Eu vejo-te a correr nas duas fotos....:) Eu adoro andar de comboio...podemos ver as paisagens e desfrutar da beleza de tudo o que encontramos pelo caminho. Beijokitas
Ah laurinha, que maravilha, quanta doçura nos pensares. A minha infância também foi bela. Sinto-me, muitas vezes criança nesse comboio...isso faz-me feliz também.
Um forte abraço, aguardo visita
Parisiense, fui de combóio e pelos cmapos verdes passo a pé, de carro também, nas duas fotos são meninas do meu tempo...Beijinhos, laura
Aflores, pois é,d eves ter ficado bem ligeirinho de pernas, ahhhhh, com que então não havia um quintal e espaços verdes para jogar? era preciso que fosse no meio da rua para desafiar as autoridades? vá lá, apanharam-te alguma vez? duvido...
Ah, calhar eras tu quando eu passei no comboio, naquela janela florida, e te acenei...quando fui à Soledade eem S. Bento me apeei! Beijinho da laura
Freud, somos todos eternas crianças quando nos deixam ser..e a vida nos distrai dela...se somos.
Aquele abraço apertadinho da laura
« Vais de comboio mecanizado e duro...» como o Torga, Laurinha?! A menina a correr pelo prado é encantadora. Parece um passarinho liberto da gaiola.
Tantas papoilas encarnadas e só uma mão cheia de flores de bem-querer. Deveria haver maior equilíbrio floral, não achas? A menina do caminho é a do chapelinho vermelho?! Se for, cuidado com o lobo mau. Ternos beijinhos para ti, minha papoila.
Hi.... Há quantos anos não ando de combóio! Que saudades! Agora como pago menos, por causa dos meus provectos 65 anos, qualquer dia vou dar uma volta.
Fizeste-me viajar no tempo, nina. Foi bom. Beijinhos Maria
Laura, que belo despertar da memória lá atraz deixada, porém sem esquecer.
O que nos fez feliz nunca será apagado em nossos corações. Feliz com sua visita em nosso espaço, será sempre bem vinda. seu comentário muito carinhoso, e se é do querido Ricardo é nossa também. Beijo com carinho.
._________querida Laura
és a flor mais bela rodeiam-te______os miósotis.malqueres.gipsofhilas .mas és tu! papoila.mulher a que mais.brilha na cor e porte.forte.elegante contudo______doce.terna... .Laura minha querida. a eterna menina que encanta______com o seu contar :) ______________/// beijO_______ternO
Sim Paixão, o Torga o nosso Torga que tão mal conheço!...e que viajava como eu no combóio e se assim era, tinha bom gosto...
A menina sou eu a caminho da escola, antes havia mais papoilas, agora menos, mas, prefiro papoilas a margaridas, malmequeres, sério, há lá flor mais linda? Quanto aos lobos acho melhor ter cuidado com as lobas que andam disfarçadas de religiosas e amandam-nos com a cruz na cabeça, ehhhhhh.. beijinhos Paixão e até logo na janelinha com vasos de manjerico..laura
Maria; acomodamo-nos ao carro, repara que daqui ao Porto vão 15 de gasoleo e 6 de portagens, logo 21 euros com a agravante de pagar parques de estacionamento... de comboio ida e volta não chega a 5 euros, viste, e nem me preocupo posso observar a paisagem..beijinhos mil, quando o tempo melhorar leva o João ou o Vasco e bota uns passeios, é do melhor..Aquele abraço de sempre, laura
Fátima, nosso Ricardinho andou assustando a gente, mas, parece que já está benzinho. Foi ao ler que vi o coment da Emilia e logo, fui ver e com aquela doçura toda, ah, não ia esconder..Beijinhos da laura
Temos aqui Romancista, Pintora, Mulher das Artes na pessoa da Betty Martins, caramba nina, surpreendes com as tuas palavras tão fora de ocaso, maravilhosa criatura!
Muita Luz para ti que aprecio tanto, Mulher multifacetada e meiga como ninguém...ji e xi apertadinho da laura
laura,
sempre digo que em nossas infância e adolescêndia residiram nossas melhores versões. meu carinho, anderson fabiano ps: espero você no meu novo espaço: letras-profanas.blogspot.com
Na verdade assim é, Anderson, tal e qual, é a inocência, depois crescemos, tornamo-nos mais sábios e ao mesmot empo descobrimos que perdemos a inocência...
Lá irei ao cantinho das letars profanas, ah, qual quê? Beijinho da laura
Olá Laurinha!
Cheguei após uma longa pausa... Uma viagem de comboio é realmente muito agradável, já fiz algumas, e duas dessas viagens foram de longo curso e internacionais. Temos imenso tempo para aproveitar, observar e cronometrar o tempo que resta através dos relógios das estações, desvendando muitas vezes os segredos que neles habitam. Temos tempo para dormir, ou então, concentrar a nossa visão contemplando as paisagens que vão fugindo do nosso alcance. Paisagens essas, umas bem coloridas, cheias de verde e outras cores da mãe natureza, e ainda outras transformadas em memórias e melancolias, em sonhos e remições. Quando Viajo de comboio quase sempre sinto um espirito leve, uma ânsia na partida, que se vai transformando num desejo longinquo de chegada.É um tranporte mítico, porque uma simples viagem na vida pode transformar-se num filme, tal como nos cinemas, os encontros e os sonhos num comboio também acontecem, muito mais fácilmente que em outro transporte. Beijinhos L&L
A menina a correr no prado és tu, Laurinha?! Porque passaste por mim a correr para a escola pois já ias atrasada e só te vi de costas, não te reconheci. Desculpa lá ó pardalito.
Quanto às flores todas são bonitas. Umas mais outras menos . Depende dos gostos.Quem não gosta de flores não é florido. Eu sou florido e tu também. Viva a Laurinha.! Viva quem é uma flor.
Luisinha, a viagem de combóio maior que fiz foi de Pretória ao Leshoto, ufa, tantas horas e ainda apedrejaram as carruagens, já andavamos naquela do apartheid há anos...
Depois foi em Istambul (turkia) para Ankara, dez horas das 22 ás 8 da manhã, xi menina imaginas na carruagem cama, deitadinha em camisola de dentro, o calor, aquilo é tudo quentinho e neve lá fora!... eu bem limpava o vidro a pensar que era do calor mas não, era assim lá fora, casas e casas árvores em gelo, cristais, lindo foi a única vez que vi tanta neve...e andei de ski sem ter ski...sempre aos gritinhos plas ruas de Ankara, lindo, lindo, flores condimentos na rua, só visto depois fomos até ás chaminés de fada no meio das montanhas, jesus onde os antigos viveram e se escondiam debaixo da terra. Adoro viajr de combóio e se me perguntarem se prefiro comboio a autocarro é o primeiro, claro. Sou assim; quando vou relaxada penso quem vive nas casas que vejo, pergunto-me se serão felizes se andarão ao boxe, se têm filhos, netos, amigos, se trabalham vivem bem,se mal e peço a Deus por todos eles, acredita que é assim, como quando viajo com o manel e nem falamos, faço assim pelo caminho ao menos venho distraída... Viajar e bem dispostas é bom... Aquele abraço saudoso e apertadinho d alaura
Paixão, sou pois é alguém parecida comigo decerto... e tu já tinhas 18 ou 19 anitos ehhh e como só reparava nos petizes da minha idade, olha, nem te vi...
Gostar de flores é pouco e para qeum as conhece diferentes de todas as partes do mundo, justo é que goste mesmo muitissimo de flores...tu também, pelos vistos, ah, são lindas, são do Alto são de Deus (não do d(eu)s Moa nada disso, esse nem com semente consegue fazer germianr uma, que não deve ter mãos de terra...hum... Beijinho ó Paixão e obrigada pelo miminho..laura
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Um momento lindo de recordações, que inspirou o seu poema... Minha linda amiga, o sol está sempre ali em cima...Se algumas vezes as nuvens o encobrem, não há de ser por muito tempo, não! Laurinha voltará a sorrir, como a menina da foto... Beijos de luz e o meu carinho muito GRANDE!!! ______________________________
Fantástico texto que me fez voltar à infancia, assim como tu também andei numa escola feminina e adorava correr pelos campos e colher flores campestres com as minhas amigas. Também sempre gostei de papoilas, ainda hoje são das minhas flores preferidas, pena que se desfolhem quando as colhemos, mas nos campos elas dão alegria com a sua cor do amor.
O poema é maravilhoso!!! Quando vou de comboio para Coimbra, agora todos os meses, distraio-me muito a observar a paisagem, que vai ficando diferente com as estações do ano. A Primavera está mesmo a chegar e com ela os campos ficam ainda mais bonitos. ADOREI!!! Jinhos doces, Ana Paula
Ana Paula, as papoilas são lindas no lugar delas, a balouçar ao vento...
Que giro as nossas escolas de meninas de batas brancas... Quando vais a Coimbra vais como? Se quiseres boleia vais ter á estação de serviço levo-te, trago-te e deixo-te lá perto...olha..nem tenhas medo que eu conduzo bem, se conduzo... aliás o C5 já sabe o caminho sozinho para Coimbra Sul, Covões... Aquele abraço apertadinho da laura
Um encanto de texto, Laurinha! Eu me emociono quando vejo as flores. Sonho em conhecer um lugar com muitas flores plantadas. Fileiras e fileiras de flores. Na minha infância havia ainda as borboletas. Eu ficava encantada com as suas cores. Gostava de pegar nas suas frágeis asas para observá-las melhor e logo as soltava. Numa cidade pequena que morei dava para acompanhar quando elas ainda são larvas. Uma pena que hoje as borboletas são raras de ver. Muitas borboletas foram parar em quadros de coleção. Não tem a mesma beleza, pois estão sem vida. E hoje quando vejo uma borboleta pousando numa flor ou voando, eu fico quase surtada. Pura emoção! Beijinhos da Lu.
Querida LU, por aqui ainda se vêm destes campos, embora as papoilas rareiem, ainda se vêem os verdes campos cobertos de margaridas, girassóis. Temos muita flor que nasce na natureza sem a mão do homem, as do campo são as mais bonitas! Viajar de combóio (trem) dá nisso, lembranças saudosas dos meus tempos de menina. Aquele abraço, da laura
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