A minha Poesia em pps
Formatado por Zélia Nicolodi, Vitor Campos e Estrelinha d'Alva
(clicar na Imagem)

















Quero Alguém


O meu tecer de Esperanças!...


Já escalei a minha montanha!...


Amar-te-ei Sempre!...


Não te vás nunca!...


Não foi o ocaso


terça-feira, janeiro 26, 2010

 

Três anos do 'Verseiro'. Parabéns Elcio!


O Elcio, meu amigo do lado de lá do mar, perguntou se queria participar nos festejos do aniversário (3 anos) colocando uma foto minha ou com amigos, o que fosse, em pequena, e contasse algo sobre aquele tempo, vivência, histórias o que fosse!

Voltei atrás no tempo, o tempo que recordo como se fosse hoje! tínhamos acabado de desembarcar em Luanda, eu com dez anos, na foto, com o meu vestido de bordado inglês, mandei os elásticos das mangas às urtigas, subia nos mamoeiros, (um mamoeiro na foto) corria por tudo quanto podia, brincávamos pelo bairro, uma delicia de vida! descalça, sempre, era preciso obrigar-me a calçar as sandálias, corria pelas matas atrás do quintal, ainda se vêem as negras nas pernas, bom sinal!

O Jeep Land Rover, aguardava-nos, nos primeiros dias ficamos no Hotel Europa, quase ao lado do Baleizão, pertinho a pé, da Marginal! Antes de irmos para o Hotel, o colega do meu pai e querido Sr. João, levou-nos à praça na Maria da Fonte, o mercado do Quinaxixe, se não estou enganada!
Habituados a ver frutas das nossas, apenas bananas, pêssegos, pêras maçãs, uvas, figos e por aí, pouco mais... imaginem o meu espanto e dos meus irmãos, e a cara de parvos que devíamos fazer, surpresos com tantas coisas desconhecidas, assim, olhem pra mim espantada a apontar para os abacates, é pá, olha que grandes pêras! o pobre do senhor João, explicava tudo, e ao ver anonas, e fruta pinha, que cara de nojo, olha prá quilo, deve ser prá sopa, mal sabia eu que seriam dos meus frutos preferidos! é bom laurinha, dizia o senhor João, são anonas, e comprávamos de tudo, e provava-se ali, depois havia enormes mamões e papaias, aqui as papaias são pequenitas, lá eram enormes, quando vejo mangas que coisa tão esquisita, prova, prova, não gosto muito, mas depois? e agora? agora seria milagre ter aqui as mangas que havia no Mussulo, que comíamos na praia, as que vendem aqui, não lhes chegam aos calcanhares, acreditem! trincavamos a casca, abria-se e dentro do mar, na maior, comíamos, escorriam pelos braços, sumarentas, deliciosas, minha nossa, e eu não gostei quando provei!... olha que grandes limões verdes, eram as laranjas das quitandeiras, na rua deitavam o seu pregão 'naranja naranja ! tão lindo, e os limões, aquelas bolinhas pequeninas, redondinhas nada parecidas com os nossos limões, ah, minha gente... goiabas, cor de rosa por dentro, que nojo, e a castanha no acaju? que azedooooooooo... pitangas, pitanguinhas boas, madurinhas, ah, que frutinha querida ... temos uma nina do Brasil, no blogue Pitanga, ehhhh és uma doçura ó pariga... e os maracujás, tão bom, tão bom... e há muitas variedades, muitas frutas, muita coisa, que nem vale a pena por aqui, ficaria um jornal!

Na parte do peixe, desatei a fugir quando vi os caranguejos a sair dos cestos, pelas suas patinhas, ai não que não me iam apanhar, pernas para que te quero; parece que até me olhavam nos olhos! ó menina, não fazem mal nenhum, e as lagostas vivas, os peixes enormes, grandes, grandes como nunca tinha visto!

A caminho do Hotel reparo num grande reclame em papel, beba seven'up, ainda não conhecíamos, aqui ainda não havia, decerto, não nos lembrávamos de ver disso, lá me explicavam como se pronunciava e que bom que era, fomos ao Baleizão aí sim, gelados, cassata, tiramisú já havia naquela altura, tantos sabores, que bom... depois vinham os pirolitos, desculpem lá mas os que se comem aqui são mal feitos, aqueles esticavam, ficavam no ponto, uma delicia, e as cocadas de açúcar, tinham outro nome, ah, maningue de bom... Ainda hoje me pélo por uma, já me ofereceram disso, cá, mas, soube a pouco! as farturas sim, a senhora passava com a cesta à cabeça, comprávamos muitas vezes, quando a aprender costura, as colegas ouviam o pregão e lá ia eu comprar para todas!
Claro que nos primeiros tempos só perguntavamos o que é isso e aquilo, depois habituamo-nos. Foi bom, tínhamos os amigos, bricavamos que nem sei, cresci, passei a ter outro desporto, ahh, recebia imensas cartas de amor, ora pois!, namorar, pouco, tinha mais cagaço aos pais, que amor aos rapazes ehhhhhhhh!
Foi uma aprendizagem, viver noutras terras de cores diferentes, de almas diferentes também, na sua forma de ver e viver a vida!
Algum dia sonhei que iria viver em terras lindas, terras exóticas? terras que amei e guardo dentro de mim! para toda a eternidade!

Parabéns Elcio, pelo dia de hoje, pelo carinho de sempre e, viva a amizade através do mar! laura.





Comments:
Mas que saudades.
Se não forem lá, nunca saberão o paladar duma manga madura, com o seu amarelo alaranjado coberto por uma pequeníssima camada de "pó de talco".
Até faz crescer água na boca.
Também tive muito medo dos caranguejos, que em Moçâmedes eram enormes.
Por isso, para não me morderem, mordia-os eu.
As anonas, madurinhas, (na árvore, não como agora, à pressão), bem fresquinhas ... que petisco para deuses.
Não era só a "Sete upe", como alguns diziam, a coca-cola que nunca tinha visto por cá.
Aqueles gelados que aqui nem se sonhava que existiam ...
Que saudades!
E que Angola continue e transmitir aquele misticismo de vida livre.
É um post que me deixa saudades, apesar de ter lá estado obrigado e por cerca de dois anos e meio.

Uma boa semana.



 
Oi Laura...então...frutas diferentes causam mesmo fascinio tanto nas crianças quanto nos adultos...
A primeira vez que comi uma amora fiquei todo lambuzado, também pudera, comi no pé,pés descalços, sem camisa,apenas de short...
Fiquei com os dedos vermelhos escuros, meio que roxos...rsrs...
Hoje em dia não vejo tanta amora por aqui como antigamente...
Esses dias tomei um suco de manga achando que era laranja de tão amarelinho que estava, desceu como água, estava geladinho, uma delícia
Obrigado Laura pela participação tão bacana, espontãnea e alegre no modo de fazer a postagem...
brigadim de coração e alma...te aguardo lá ok...
Um abraço na alma...bjo



 
Xistosa, na verdade assim é, porque entre o produto de agora para comercializar, a fruta durar mais tmepo em verde, muita coisa lhes deitam, e aquelas não, ali não havia adubos, nada disso, era ao Deus dará!

Caranguejos de Moçãmedes, enviavam de avião para o meu pai em caixotes...tão bommmmmm, o pai fazia uma delicia com as carnes, cebola mostarda e sei lá, era uma coisa boa, boa, carapaças enormes...desses bem podias fugir, parece que faziam mira, ehhhhhh..

Angola já não tem a magia do meu tempo, do nosso tempo, porque simplesmente deixaram-na acabar, que pena..Um abraço apertadinho, da laura



 
Por faslar em sumod e manga, o meu favorito quando estive ai no Brasil, S. Paulo, Belo Horizonte e em Brasília, e o de goiaba, minha nossa, que delicia, feitos ali na hora, tão gostoso..valeu, o brasil tem frutas até mais não ser, e igualmente vi por lá, muitas que desconhecia, ainda...
Beijinho e continuação de seu aniversário..laura



 
Belas recordações....
Quando se é feliz as recordações são sempre boas.

Parabéns ao teu amigo Elcio.

Beijokitas



 
Querida laurinha. Logo que entrei e começando a ler, vi logo a menina de sorriso aberto de orelha a orelha,que eras tu,o sorriso vale uma vida,e aqui está contada com simplicidade e lembranças lindas,que adorei ler.Sei que alguns parece que tem medo as suas origens,eu também não tenho,o que é será sempre.
Beijinho da amiga que gosta muito de ti Lisa



 
Tal e qual, parisiense, tu conheces a terra e podia ser-se feliz com tão pouco..havendo amor...enfim..beijinho, laura



 
Lisa, o sorriso mantenho-o é a única coisa que tenho de mim, a alma e o sorriso, mais nada. Um abraço e obrigada por tanto amor, laura



 
Olá querida Laura apanhaste-me "ao vivo" quando adicionaste o comentário no Be Happy:-)))
Imagino que nunca irás esquecer esses lugares fantásticos.
Adorei este maravilhoso relato que escreveste com tanto amor e carinho, deves sentir-te muito feliz e com muitas saudades!!!
Já agora dou os meus sinceros parabéns ao Elcio:-))
Jinhos docers,
Ana Paula



 
Estive pouco tempo em Luanda, - 2 anos mas passei lá toda a fase anterior à libertação de Portugal e todos os dramas da debandada, mas ainda recordo com saudade e muita ternura aquela gente maravilhosa e aqueles espaços imensos. Foi bom ler-te Laurinha!

Boas recordações são tão importantes!

Beijinhos grandes,



 
Pois não querida nina paula, pois não, é que foram vivências lindas, que hoje parecem irreais, Angola é a minha terra amada, mesmo sendo natural daqui, engeitei esta mãe, decerto e dediquei-me à outra que me deu mais amor e carinho..é isso...Um abraço apertadinho da laura



 
Querida Dad, sai de lá anets da debandada geral, ans calmas,d e avião, meu pai já noutro País, emnfim uma linda Odisseia que um dia te contarei...porque Deus mandava-me sempre na frente de qualquer acontecimento mais traumático, assim como saí da África do sul uma semana depois deu-se a revolta dos Boers, mesmo á minha porta, enfim..ELE leva o leme, eu peço-lhE.
Beijinhos e abraço apertadinho da laura que gosta de ti e vi-te no filme,(produções Kim Kim) a declamar, cantar, rir, bem disposta, uma nina e peras a nossa Dad...laura



 
Se soubesses com quem acabei de falar, ficarias de boca aberta!!!!!!! Não to digo, pois hás-de saber não pr minha conta.

Com que então a matar saudades la da terrinha? Eu não foi preciso ir até lá para conhecer a maior parte dos frutos. Lembras-te das Jacas? e das anonas? Abacates conhecia já de variadíssimas qualidades. Conheceste o Maracujá melão? era do tamanho dum melão e comia-se casca e tudo, quando estavam madurinhos. Era só tirar a pele. Eu já os tive cá mas as geadas matam-nos todos.Lembras-te das Acácias Rúbias? Quando estavam floridas pareciamum monte de sangue. E as suas Vagens que pareciam alfarrobas? Eu cheguei a ter as acácias por cá mas, também não se davam. Beijinhos e, se vdescobrires com quem falei hoje dou-te um rebuçado.



 
João, isso não se faz, não senhora, eu sou lá bruxa para adivinhar com quem falaste, mas diz lá, será que foi com a Ell? olha, quem sabe, acertei...
bota pra cá ao ouvido, falaste com quemmmmm? beijinhos, ah, sim esses maracujás gigantes o pai deitava cerveja dentro deles e açúcar, mon dieu, que bom,...... maiores que melões muito mais, maravilha, lembrod e tudo das árvores enormes que eram as acácias com flores vermelhas que tingiam a roupa o chão, tão lindooooo...saudadinha que tenho..abraço da laura



 
Belas recordações. São passado.
Mas é esse mesmo passado que faz de
nós pessoas "ricas". De sentimentos, de recordações, de vivencias. :)
Um beijinho



 
Olá Querida Amiga Laura,

Belas recordações quando a vida ainda era, mais ou menos, simples.

Muito bem contada.

Parabéns.

Um abraço

José António

PS.:
Já actualizámos todos os nossos blogues. Se nos quiser visitar, sinta-se convidada...



 
Parabéns ao Elcio e a ti miúda traquinas do caraças.
Bj



 
É mesmo, Montana, sem recordações não há passado, sem passado não houve vida, vida que todos lembramos, mas, quando não foi bom, mais vale não ter passado...realmente..
Um abraço da laura.



 
Isabel, José António, claro que era simples, tendo os pais em casa, comida na mesa, amigos até mais não ser e ter, praia, sol, muito sol, ah, Luanda, tão belo recordar...
Um abraço da laura



 
Kim; traquina eu, nánaninanão, eu era uma florzinha de estufa como sou agora...mentira pois, a verdade diz-se... era bem maluca, arriscava em tudo e sempre me safei, e...continuo a arriscar, quando a parada é alta!... só isso, para que valha a pena o empenho que ponho naquilo que faço, porque eu luto, luto até à exaustão.. Abraço apertadinho da laura



 
Laura que linda pouse para a foto, e claro, com vestido de bordado Ingles.Penso que não há mouça da nossa idade que não tenha tido um vestido de bordado Ingles, era o supra da modernidade e do chic. Eu a pensar que tinha de te emprestar os meus disparates de criança, qual que, a menina era fresca, se era, até me estou a sentir menina do coro ehehehe.Laura fiquei contente, pensava que só eu gostava de comer manga assim, a escarrapachar-se até aos cotovelos, a desfazer-se em sumo doce e gostoso!Confirmado está muita coisa quando se conhecem pedaços da tua vida.Quem viveu em espaços grandes, e comparado com o lugar onde vivo o Alentejo era uma imensidão, sofre e sente-se tolhido de movimentos ao chegar aqui.Feliz de ti , Braga sendo uma cidade bonita e grande , é ainda assim um sossego comparado com a selva onde vivo acredita.. Tenho de ir ver um doce que estou a fazer .SABES QUE ONTEM VI TABUAÇO NA RTP2?LINDO LINDO, LINDO.CASAS DE XISTO, EU AMO AQUELAS CASAS DE PAIXÃO.E A TI TAMBÉM NONA DAS RÉSTEAS.. BEM, BAMOS LÁ A POR OS PONTOS NOS IS NÃO BÁ O POBO COMEÇAR A AXAR QUE.....EHEHE.
BEIJINHOS A TI NINA..COMO EU CONSIGO ENTRAR EM CONTACTO COM O KIM ?



 
Vim olhar!
Então não é que vejo ali uma nina com ar de gaiata reguila! Nódoas nas pernas! Pois, tá bom de ver, né!?
Olha, Laura, podes chamar-me piegas, mas não consegui segurar uma lágrima quando te li.
Caramba, deu um baque de saudade no meu coração.
O Hotel Europa, ao lado do Baleizão, mais à frente, do lado esquerdo, a fábrica de sabão com o seu cheiro a óleo de palma (não sei se ainda viste).
Sim, na Maria da Fonte, o mercado era o de Kinaxixe, tás certa.
O teu escrever pelas frutas, os paladares, os odores...Numa das casas onde morei, na Rua Frederico Welwitsch, ali perto do Maculusso, também tinha uma papaeira, pitangueiras, uma amoreira das verdadeiras,pés de Kaxinde (aqui lhe chamam chá de Príncipe), um pau de sape-sape...sei lá que mais.
E, das minhas viagens pelo Norte do café, dos abacateiros gigantes da Quibala, quantas jacas eu trouxe! Conheces alguma fruta com paladar tão exótico?
Este texto está a ficar um pouco desarrumado, mas desculpa, está saindo aos saltos, como a minha saudade.
Também te digo que muitas vezes mergulhei nos esporões da Ilha da Kyanda, trazendo lá do fundo lagostas que eram uma delícia. Na outra ponta, na do farol, esperava às vezes, em noites de maré alta, que viessem à superfície os caranguejos gigantes!
As mangas do Mussulo! Únicas! Mas também as da Funda, grandes e de casca verde, mesmo quando maduras.
Agora paro, Laura. Vou sentar-me na esplanada do Baleizão e pedir ao Tarik que me traga uma cassata. Pode?
Um abraço de amizade.



 
Nina Ell, temos sempre que contar, rir e chorar, podes gostar d emim sims enhora, que mal tem amor entre amigas irmãs, o que for, valha-nos, haja amizade pura e limpida como a nossa, o resto é treta..Beijinhos, laura



 
Ehhh Carlos, carlos, ó pois é as jacas enormes, sim, o sape sape, eu nem enumerei metade, era muita coisa... Os caranguejos que se pescavam lá, em Moçâmedes tinham fama, enormes, papavamos muitas vezes arranjados pelo pai que era especialista em petiscos...
O primeiro peixe que pesquei, foi no morro da cruz, com linha só, e era uma garoupinha, digamos d euns 20 centimetros, por aí, mas que ganda pescaria, gostava de pescar à linha, aprendi com os ninos d elá, por a conha na ponta do anzol, balançar balançar e ala pra longe com o peso da conhca, ah, saudadinha de tudo isso...lembro a fábrica de sabão, o nome agora não me vem à cabeça, mas daqui nada sai...
Carlos, só uma cassata, pede ao tarik duas, bem aviadas, enquanto corre aquela doce brisa vinda do mar que se pode ver dali, é só andar um pedaço e atravessar a estrada, marginal, e tamos ali a olhar e a aspirar a maresia, ai que bommmmmmmm, podemos ir até lá ao fundo, do lado do Porto, sempre a andar sempre a andar, passamos na Muxima, encontraremos por lá o Raul e o Milo a tocar o Amanhã!...
Ai deixa-me saudade, deixa pra lá... Beijinhoe carinhoso abraço, meu vizinho do bairro!...



 
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Quantas boas lembranças, Laura! A infância guarda sabores que jamais repetiremos... Era a boca, ainda limpa de sabores mais sofisticados.


Adorei ler as suas memórias de infência!


Beijos de luz e o meu carinho!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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Mundo azul, realmente... sabores mais sofisticados, ora pois, malandrice é o que é...tempo lindo, amei ver vc de vestidinho de festa, tão linda, tão vaporosa, ah, que sonho de menina...Um abraço apertadinho da laura



 
Jinhos de alguém que te adora e a a quem estas fotos...fazem recuar aos tempos de felicidade.
Jinhos nina de Luanda



 
Por Deus...estou a salivar de saudades...

E a pesca no morro da Cruz ou no morro dos Veados, com água pela cintura, saquinho de plástico com a mabanga cortada e atado na alça do fato de banho, linha num carreto, chumbada e anzol...

Enfim...

Beijo



 
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