A minha Poesia em pps
Formatado por Zélia Nicolodi, Vitor Campos e Estrelinha d'Alva
(clicar na Imagem)

















Quero Alguém


O meu tecer de Esperanças!...


Já escalei a minha montanha!...


Amar-te-ei Sempre!...


Não te vás nunca!...


Não foi o ocaso


quinta-feira, julho 17, 2008

 

À descoberta de novos horizontes!...




Tinha apenas dez anos acabadinhos de fazer no Entroncamento, onde vivemos 4 anos se bem me lembro. Deixamos para trás o meu querido bigodes o gatinho e o cão piloto que fazia o meu mano Helder chorar e voltar para trás a todo o momento enquanto a carroça puxada por um burro que levava os nossos pertences (roupas apenas e livros e mais qualquer coisita) seguia em ritmo lento!...Apanhamos o combóio enquanto o pai acabava de ver que estava tudo nos lugares e as malas de porão, direitinhas...

Nunca na minha vida tinha estado tão perto de um barco da envergadura daquele, o Principe Perfeito. Entramos e fomos ver os camarotes de primeira classe, eu e o Dérito o mais novo, num e o Bita noutro e os pais tinham o deles, todos seguidos... Depois viemos despedir-nos de amigos que ficaram em terra, e a bordo seguia outro casal que viveu na Pontinha nos meus anos em que ouvia ainda, a D. Chica a Tita e o pai, (era com eles que iamos à fonte d ebilha de barro na snoites de verão pela fresca! e os manos da Tita o Fernando e o Óscar apanhavam pirilampos e davam-me ou metiam cinco tostões debaixo d aminha almofada e dizam que foram os pirilampos que os puseram lá...acreditava pois...) os manos Fernando e Óscar ficaram a chorar no cais e a acenar, assim como centenas de soldados que como estavamos no começo da guerra em Angola, mal sabiam o que os esperava ou sequer se voltariam a casa...Dificil de assistir e com dez anos!...
Bem, ele apitou forte que até eu ouvi e rumamos ao alto mar... E no outro dia o barco estava cheio de soldados deitados pelo chão a vomitar e a chorar tão mal se sentiam...fosse na turistica ou noutra qualquer, coitados deles, eu também enjoei, vomitei fiquei de cama, mas passou logo...


Vimos peixes voadores, baleias ao largo, já tinhamos mais de dois dias de viagem, havia festas a bordo, bailes, mas nós comiamos na sala das crianças, ora pois...Havia jogos, corridas, faziamos amigos com facilidade, e lembrei-me de uma discussão com um miudo da minha idade, o que foi já nem lembro, só sei que lhe mandei um pontapé aos tomates e...o pobre ficou verde amarelo e azul!...Até a D. Chica ralhou comigo que não se batia naquele sitio aos meninos...e lembro-me de dizer que não fiz pontaria prá li, que acertei sem mais nem menos, enfim; foi à sorte!...Pobre menino se fosse hoje claro que não o faria, mas que raio terá ele dito para me chatear assim? Bem, comeu e prontos...

Bom, adorei viajar de Barco com aquelas regalias todas, sala de refeições com coisas que nunca tinha visto que dei comigo a sentir saudade do arrozinho da minha mãe e do peixinho frito...que aquilo era elaborado demais para o meu gosto.
E o meu maninho que já não está cá, o Dérito, armou-se em rapaz, tinha apenas uns seis anitos, atirou-se à piscina e mesmo para o meio, a pensar que chegando ali era só nadar, o meu pai já se ia atirar mas os jopvens que lá estavam agarraram-no e puseram-no na borda, ai este mano...
Também nos perdemos os dois e não sabiamos dizer onde eram os nossos camarotes, depois lá me lembrei que era onde tinha uma imagem do principe Perfeito, bolas, já chorávamos os dois... e afinal era só e apenas subir um lance de escadas e tavamos lá, ehhh, mas que lembranças.

Isto a propósito de me enviarem um email com um passeio de barco nada que se compare ao Principe Perfeito da C N N... mas deve ser óptimo e sai de Portimão e vai até espanha e nem seis e ao Funchal, isso tudo já conheço eu que quando voltamos cá de graciosa por 6 meses, paramos na Madeira e em las Palmas Gran Canária, saimos andamos por lá e voltamos ao Barco...
Quem me dera ter carcanhóis para esse passeiozito!... de certezinha que já tinha o bilhete reservado há muito, mas...







Comments:
Oh Laura que bom é recordar....Obrigada por este passeio magnífico!



 
Grandes aventuras menina laura...
Bjocas ~
vou passear... férias são férias!



 
O bom é ter estas histórias para contar.Não dizem que recordar é viver?Viva !viva muito e compartilhe conosco estas reodações para navegarmos com voce!Um grande beijo!



 
Há imagens que não vou esquecer nunca...Elas voltam sempre... como voltaram hoje, ao ler o teu tema...Normalmente era em nossa casa que ficavam alguns primos meus vindos do Alentejo. Ficavam um ou dois dias connosco antes do embarque...eu era uma miuda de sete, oito anos...a primita, como me chamavam...
O meu pai fazia sempre questão de os levar ao Jardim Zoológico, o que para mim era sempre uma alegria...mas eu não entendia... não entendia mesmo nada...os adultos afastavam~se sempre, de mim e da minha irmã... para terem aquelas conversas chatas... conversas de adultos...
Era sempre o meu pai que os levava ao cais. E um dia também fui com os meus pais e a minha irmã, levar o primo Chico. Nunca tinha visto um barco tão grande...mas as pessoas estavam tristes...os homens estavam muito sérios e as mulheres choravam agarradas aos filhos...o meu pai estava sério também e a minha mãe estava a chorar também...eu sabia que ela estava a chorar. Mas porquê? Porque é que as pessoas estavam tão tristes? Puxei as calças do meu pai para ele olhar para mim... e disse:
" O primo Chico vai para a guerra, não vai?".
A minha mãe deu-me um puxão ao mesmo tempo que me mandava calar. O primo Chico pegou-me então ao colo e sorriu.
- "O que queres que eu te traga quando voltar?"
- "Quero um papagaio...trazes? Tu sabes que eles falam?"
Sorriu de novo e colocou-me no chão...afastou-se de nós...e partiu...

O primo Chico não voltou mais...



 
Laura

Como também viajei no "Vera Cruz", Luanda a Lisboa, só mar e mar, acho por bem deixar aqui o relato, inclui todo o regresso, talvez recordes alguma soisa de Luanda. Simples curiosidade e mais uma vez apresento desculpas, se me achares "puxa saco", como diriam os amigos brasileiros:
Segunda-feira, 23 de Junho de 2008
ESQUADRÃO 297 EM AGOLA - 25
O REGRESSO DE ANGOLA
No dia vinte de Março, com a integração de todos os elementos nos esquadrões de eram originários, o eventual naturalmente deixou de existir, com o normal reagrupamento.
No mesmo dia procedeu-se à devolução de todo o equipamento militar, corolário eminente do regresso à tão desejada vida civil, para o que havia um Oceano de separação, além de outras formalidades, a constituírem outras tantas provações.
Nessa tarde o Onofre almoços com vários camaradas, num restaurante de Luanda, depois de passaram o resto da jornada visando as últimas compras, com outros entretenimentos, na maior descontracção, visto o dever estar cumprido.
Ainda no Grafanil, a vinte e dois, o Onofre conheceu a inesperada felicidade de receber a visita do irmão, que já tendo assentado praça na marinha, tinha sido mobilizado para Moçambique, cujo navio fundeara no porto de Luanda.
Passava ali o dia todo e depois de apresentado a vários companheiros, serviu de companhia na última jornada de gozo na capital de Angola, enquanto havia muitas aventura e novidades, para trocar.
Um dia inesquecível, por assaz interessante!
Chegou, finalmente o embarque de regresso, era outro dia memorável, o vinte e três de Março de 1964. De manhã cedo foram ordenadas todas as bagagens, que se fizeram de imediato chegar ao transatlântico “Vera Cruz”, que as havia de levar de regresso a Lisboa, com mais cerca de dois mil militares, em fim de comissão.
Vieram então as ditas provações, que aquela tropa bem podia dispensar, embora tidas como “honras militares”. Consistiram numa aparatosa parada de despedida, ainda em pleno campo do Grafanil.
Duas longas horas sob um calor intenso, em formatura, para ouvir a historiografia das actividades exercidas durante vinte e sete meses, para o caso do Batalhão 350, de que o Onofre fazia parte.
Foi, realmente, uma grande apoteose de despedida, contando com a presença do General Comandante da Região Militar de Angola, a comandar depois um desfile militar de grandiosidade, pelo número de unidade envolvidas.
Por fim, todos os intervenientes, que deixavam as obrigatórias funções, que as tivessem desempenhado melhor ou pior, receberam um diploma individual, com a assinatura do citado oficial, Comandante Superior, em carimbo aposto, depois de dactilografado o nome pessoal e da Unidade a que pertencia, cada qual e por fim a frase: “Atestado o seu apreço pelo brio profissional e valentia com que se bateu pela Pátria em terras de Angola”.
Seguiu-se de imediato o embarque num comboio, em gare criada para o efeito no próprio Grafanil, que fez o transporte de todo o pessoal, para o porto da baía de Luanda, afim de que o paquete “Vera Cruz” zarpasse até Lisboa, repleto de homens fardados.
Enquanto no transporte ferroviário ia marginando a cidade, o Onofre não deixou de reparar nas sanzalas que a rodeavam, algumas com brancos, aqueles que porventura não haviam conseguido a qualidade de vida almejada, pelas mais variadas circunstâncias.
Pelas três da tarde já com tudo a bordo, podendo ver-se muita gente no cais, fez-se ouvir o toque de despedida pela fanfarra do Regimento de Infantaria de Luanda, à partida do navio.
Apesar da muita felicidade motivada pelo regresso, a cerimónia não deixou de causar um frémito de emoção em muitos corações sentimentais, tal como o do Onofre.
Os dias que pareciam infindáveis, na viagem de regresso, passados em alto mar. Quando se chegava à amurada só se avistava água, por vezes havia o recurso à leitura, também se efectuavam longas conversas, em que eram abordados reluzentes projectos de vida futura.
Muito dado a reviver um passado, ainda que recente, como o era o a comissão imposta e a terminar, o Onofre rememorava muitas incidências vividas em África, como as relativas a Madrinhas de Guerra, no fundo uma agradável maneira de trocar correspondência e sobretudo o facto de durante os treze meses passados na zona de guerrilha ter dormido com arma ligeira, uma pistola metralhadora, que lhe fora atribuída para defesa pessoal, sempre debaixo do travesseiro, destravada em ponto de disparar de imediato, caso acontecesse o sempre previsível ataque.
No dia vinte e seis um remédio, uma espécie de purga geral, criou mau estar, o que continuou na jornada seguinte.
Já no dia vinte e oito, mazela esquecida, cabeça rodando com os balanços nave, à noite pôde assistir-se à exibição do filme “Quatro Raparigas”.
Celebrava-se a Páscoa a vinte e nove de Março, a bordo a monotonia e o veemente desejo do cabal regresso. Começou a sentir-se frio, para quem deixara para trás vinte e sete meses de clima tropical, notava-o mais acutilante, já em atmosfera europeia e porque o fim daquele mês de Março estava agreste, o mar tornara-se muito agitado e o navio balançava bastante.
Como resultado, o grande salão da classe turística, destinado às refeições das praças durante aqueles dias ser utilizado, por apenas dois passageiros, entre os quais o Onofre, que utilizava uma das mãos para a estabilização do talher, sem o que o mesmo dançava por toda a mesa, num vai e vem, em frenética agitação.
A trinta soube-se estar-se de passagem junto da costa das Canárias, a demonstração de que se aproximava o porto de Lisboa. E o mar continuava no seu frenesim de bravura.
Finalmente, no dia um de Abril de 1964, o “Vera Cruz”, manhã cedo acostou à Gare Marítima de Alcântara, na capital de Portugal.
O dia apresentou-se sempre sob uma arreliadora chuva miudinha e fria, impróprio para a celebração de quem chegava de cumprir serviço militar em Angola e eram cerca de dois milhares de homens que tinham servido ali de guerrilheiros a bem da Nação.
De imediato se processou o desembarque e forças metropolitanas do exército apresentaram sacos individuais de comida, que servia de alimentação naquele dia, para todo o contingente.
Até à uma da tarde deambulou-se, cada qual deu a volta que entendeu. Procedeu-se depois à inevitável cerimónia de desfilar perante um Senhor Oficial General, sempre a chuvinha miudinha e fria a cair. Só então se a mais uma etapa, o embarque no próprio perímetro da Gare, em comboio especial, que iria levar toda a tropa do Batalhão 350, ao Regimento de Cavalaria 3, em Estremoz, onde havia sido feita a mobilização.
Ainda mais um desfile, da estação ferroviária local. Destroçou-se junto ao refeitório, onde foi servido pelo exército o último jantar.
Ainda, nessa noite se procedeu ao espólio, muitos já se tinham munido de roupa civil.
A seguir, em união com colegas de proximidade, encheu-se um táxi, para transporte de novo ao seio paterno.
Fica aqui patente a grande saga do Onofre, na guerrilha de Angola!...

Daniel Costa – in JORNAL DA AMADORA
Publicada por daniel em 9:53 12 comentários
Etiquetas: ESQUADRÃO 297 EM ANGOLA - 25

Beijinhos amigos
Daniel



 
Olá Fátima, o passeio valeu a pena, apesar dos balanços do barco que ao fender as água ia para lá e para cá e de cada vez eu pensava que iamos afundar...ehhh nossa, mas foi só nos primeiros dias, depois habituei-me e sentia o motor da casa das máquinas...a embalar.
Beijinhos menina querida. laura..


Menina jasmim, férias são férias e o meu jardim quando tá prontinho pra levar prá minha casinha que ainda nem existe?... Jinho grande...laura..



 
Olá querida adriana, são lembranças de vida, dos meus dez anitos e ainda muito vivas em mim..
Beijinhos cheios de carinho para vc e as duas ninas da foto... laura..




Querida delta, tadinho do teu primo chico, e como ele muitos lá ficaram, na casa de uma amiga minha foram logo 3 tios irmãos da mãe todos pela mesma altura, num ataque na mata...A senhora estava tão mal que até os armários da cozinha pintou de preto... As dores da familia ninguém as paga. Maldita guerra que leva jovens a começar uma vida que não tem futuro. É assim...
Beijinho de mim...



 
Daniel, lindo e verdadeiro relato da viagem de chegada e do regresso...Tal e qual. O Vera Cruz não viajei nele, mas iamos lá dentro muitas vezes aos chocolates da África do Sul, compravamos perfumes, ainda me lembro daquele frasquito de Pinho Silvestre, que adoravamos nessa altura, agora nem vê-lo ehhhhh, e os nossos relógios eram comprados a bordo...Assim entrei na maioria dos barcos que ali atracavam e da nossa varanda (moravamos no cimo das barrocas) via-se cada barco a chegar...
Assim foi meu amigo, muitos ficaram lá e nems empre s epuderam resgatar os corpos, e por conviver com muitos soldados na mata, sabia o que eles passavam com os camaradas mortos e tinham de dietar cal nos caixões até que pudessem ser levados para Luanda e depois embarcados para a familia...
Foi uma etapa de vida bonita, mas sofrida ao saber que a vida era assim...
Um beijinho e obrigada pelo jornal, adoro ler jornais e escrevê-los também.
laura.. e acho graça a escreveres as datas pormenores, está tudo explicadinho como deve ser, e tens boa memória moço!...



 
E o Piloto, que foi feito dele?



 
Fizeste-me lembrar um tempo que já vai longe, na memória. Nunca andei num barco desses mas fui despedir-me de algumas pessoas. Lembro-me bem dessa sensação de deslumbramento perante a grandeza do barco, das lágrimas dos que ficavam... Lá viajei eu no tempo!



 
Rafeirito, o piloto ficou com um coelga do meu pai que por vezes se escrevia com ele e telefonavam através da empresa, o piloto costumava ir esperar o meu pai à porta do trabalho que era a uns dez minutos a pé d eminha casa, e como ficou com o senhor que por acasos e chamava senhor Magro...ele ia para aporta do emprego dele e na hora do almoço estava lá para vir com o pai, como não o via não arredava pé dali, o senhor magro bem o queria trazer, até que teve d eo prender, pois ele nem comia smepre ali e ia até à porta d anossa casa, que dor me causava ler as cartas dele, eu sou afeiçoada aos bichos e até a ti ehhhhh, depois lá começou a soltá-lo e ele ia para lá mas já vinha com ele para casa e deve ter normalizado e aceitado que não estavamos ali...o gatinho lá ficou tadinho...Lembro que aquele rafeirote apareceu ali moravamos ao lado d e um olival e o meu mano estava a papar pão com chouriço sentado no passeio ao pé do portão, o rafeiro chegou e ficou a olhar o meu dérito deu-lhe logo rodelas de chouriço, depois foi o pão e aminha mãe desconfiou d etanta fome ameio da manhã pois ele foi buscar mais dois pães com o dito e assim o bicho não arredava dali e depois d emuito implorar lá deixaram que ficasse e pronto..
Beijinho de mim...



 
Pois é maria laura, isso foi nos anos 62 em fevereiro... já lá vão imensos para mal dos meus pecados que gostaria que o tempo recuasse uns anitos... Ji de mim...



 
Eheheheheh eu nessa altura ainda não era nascida.....hihiihihi
Mentira era pequenininha....por isso não me lembro!!!!
Mas a m/mãe e o meu pai viajaram varias vezes nesses barcos......ele era brasil, ele era Angola.....por isso nasci angolana.....mas tambem podia ter saido brasileira!!!!!

Sabes laurinha eu tenho medo de andar de barco!!!!!!!por isso não sei se algum dia irei as Canarias nesse barco.
Beijokitas



 
Ó menina nem parece teu essa de ter medod e andar de barco, parisiense que s epreza já andou no rio Sena de gondola ou barcaças... Eu adoro o mar, claro que o tmeo na sua imensidão e o que pode acontecer, olha se o barcão enorme e seguro o Titanic não naufragou!.... mas com calma e até se passam lindos dias em companhia de amigos, ai que maravilha... Beijinho nina querida...



 
Gostei muito de te ler nesta tua memória!! Obrigada por isso. Beijinhos.



 
Que belas recordações, gostei muito de ler.
Será que a carroça puxada por um burro seria a " burra do Tio Maurício"? Diz-me se souberes.

Abraço amigo



 
Obrigada Paula, mas foi na verdade a minha partida, d eburro a puxar carroça...e foi lindo, ao menos as recordações estão aqui... Beijinhos de mim...



 
Busillis com dois ll...Olha que não sei, mas nem me lembro e s eperguntar à minha mãe, quem sabe ela diz, mas eu acho que er aum burro...qual burra!...já foi em 1962...
Beijinho da laura..



 
Mas essas histórias que vc conta prende a atenção de qualuer pessoa, agente lê e fica devaneando... Adoro vc, minha nova amiga.
Postei sobre um filme meio desconhecido, porém lindo.
Apareça quando puder:
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
não há ponto depois de www
Um beijo,
Renata



 
Tão bora lá pó filme desconhecido..quem sabe é lindo... ji d emim pá renatinha...



 
Não sei muito bem porquê, mas os nomes dos antigos barcos "Vera Cruz" ... "Infante D. Henrique" ... "Príncipe perfeito" e outros provocam-se tristeza.

Creio que é pelo facto de estarem associados às viagens dos militares e àquelas transmissões televisivas por altura do natal.

Para além de uma ou outra vez que atravessei o tejo, nunca viajei de barco.

bjs



 
Pois tens de experimentar adry, a pascoalita vai daqui a meses num passeio lindo de barco, mas um barco de se lhe tirar o chapéu..anima-te e marca com ela e ide saltar e dançar no convés enquanto se sente o barulho das máquinas e se balança...uau...beijinho..



 
Olá Laura

Estou agora um pouco mais livre já que passei todos os temas para o meu novo blogue e vou lendo os teus temas de baixo para cima.

:)

Esta tua viagem no «Principe Perfeito» fez-me lembrar o mesmo percurso que fiz mas no «Quanza». Tinha nove anos e as situações nesse barco passado têm muito a ver com as tuas.

Um dia irei escrever sobre isso.

Em 1971 escrevi um "poema" sobre essa viagem, aqui fica um pouco dele.

Recordando

Tinha eu, nove anos,
Quando da minha terra me afastei,
Olhos de criança,
Já com saudades, chorei.

Mas, a curiosidade de terra nova,
Fez a saudade desaparecer,
Pouca terra, pouca terra,
Minha terra deixei de ver.

Atravessei o oceano,
Para terras desconhecidas,
Quanta gente no velho barco,
Para começar novas vidas.


Não é uma grande poesia mas é o colocar no papel algo que nos fez recordar outros tempos.

Tudo de bom



 
Olá mário! Que bom que a "trabalheira de passar blogues pra casa nova já acabou!" pois foi, além de irmos com a mesma idade e de morarmos quase a dar de caras uns nos outros, a nossa certeza de que calcorreamos a nossa Cidade, andamos nas mesmas praias, cinemas, farras, enfim, é bom poder compartir as nossas coisas e graças a ti e ao teu mano leão que conseguistes o que até aqui ninguém conseguiu...por a nina das resteas a escrever poesias lindas!...Saídas do coração, dos nossos tempos de jovens, de tudo o que a vida lá na nossa Luanda nos mostrou!...
Lembro-me do barco onde foste, pois iamos muitas vezes ao Porto ver os barcos a chegar idos daqui...Belos tempos. Um ji para ti, da, laura...



 
E o teu poema de há 39 anos, que lindo e guardaste-o... eu escrevi imensos poemas e acabava por deitar fora ou não guardar, só aqui e entretida convosco fui dando á pena!...



 
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