A minha Poesia em pps
Formatado por Zélia Nicolodi, Vitor Campos e Estrelinha d'Alva
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Quero Alguém


O meu tecer de Esperanças!...


Já escalei a minha montanha!...


Amar-te-ei Sempre!...


Não te vás nunca!...


Não foi o ocaso


quinta-feira, janeiro 10, 2008

 

Semear para colher!...




Semear!...

Semear para colher
O pão!Não é tão fácil a
ssim
Não!...

É preciso cavar a terra
Encharcá-la com suor,
Trazer o corpo curvado

Antes do nascer do sol
Até pelo arrebol!...

E sempre de enxada nas mãos
Pelas madrugadas fora
Para fugir ao calor
E para conseguir ter
água,
Regar abundantemente
Que cada grão que nasce
Puxa para a sua semente!...

Depois de amadurecido
Quando as espigas loiras
Mostram o seu grão a grão,
É que apanham o milho
Deixam-no secar ao sol
E aproveitam as folhas
Para encher o colchão!...

Estendem-no lá nas eiras
Para lhes malhar os grãos
E se soltem das espigas
Que os trazem junto a si...

Ensacam-no e levam-no
Ao moleiro que tem moinho,
E a troco de uns tostões
Ou de ficar com um saquinho!
As mulheres levam para casa
A farinha tão branquinha
Com que farão o pãozinho!







Comments:
E nós nem nos lembramos do longo processo que antecede o simples acto de comer um pão! É talvez por isso que nos sabe tão bem! Em falar nisso acho que vou comer uma sandocha!

eheh!! Aquele abraço infernal!



 
Essa foto da senhora a fazer pão faz-me lembrar a m/vinda de Angola e a casa da minha avó.....também se fazia pão assim.....eu achava muita piada, mas não comia porque achava que o pão feito naquela mesa de tampa ( que na aldeia chamavam de masseira) não era lá muito higienico.....coisas de garota!!!!ou não.... se for isso já previa o futuro e já imaginava a ASAE...hihihihih



 
Muito obrigada pelo comentário.
Uma palavra amiga sabe sempre bem...
bjs



 
É, pois é, o pãozinho sabe tão bem e dá esta "trabalheira" toda a tanta a gente!

Jinhos!



 
BOM 2008, Laura!

Confessa que não contavas com esta ao dia 10...
Pois, estive por fora. :))

Um dia BOM. Diverte-te.



 
Quem me dera ter uma casinha onde pudesse fazer essas coisas, e não só..Ter galinhas, e flores, e espaço..Alentejano sofre com falta de espaço Laurinha.. Esse pãozinho acabado de fazer, onde eu quando era criança deitava azeite e açucar..Que delicia..Beijinhos...



 
Este comentário foi removido pelo autor.



 
bichodeconta,

Já não sei o que é melhor ... vivia num caixote em Lisboa (um 6º andar com 3 assoalhadas).

Como os seres humanos são insatisfeitos por natureza, mudei para o campo ... moradia com R/C e 1º andar com 4 quartos, 2 salas, cozinha c/sala de refeições, 2 WC, 2 despensas, garagem, terraço + 1 anexo com churrasqueira, 2 divisões e 2 arrecadações + 700m2 de quintal e canteiros).

Bem sei que antes era uma gaiata e depressa dava a volta às coisas, além de que éramos "4 gatos pingados". Agora as coisas são bem mais complicadas, pois além da casa tb a "familia" cresceu eheheh ... agora tenho 4 gatos e 1 cadela (e isto porque agora não há galináceos eheheh)

Às vezes mais valia estarmos quietas, em vez de arranjamos lenha pra nos queimarmos ahahahah



 
Belzebu; pois não, a maioria das crianças nem sabe de que é feito...
Fico feliz por ter familia na aldeia e poder levar lá os meus filhos em pequenos e ver como era o campo e a vida dos meus tios e avós...Foi assim que aprendi muita coisa.
E a sandocha soube bem?
Beijinhos...



 
Ó parisiense, já estás como os meus filhos que não bebiam leitinho das tetas da vaca acabada de mungir, eu às escondidas punha o leite no pacote vazio, mas os gajos davam pela marosca...
A minha sobrinha veio de Pretória e aqui a alface tem avermelhado nas bordas, era fresquinha; não quero a couve está velha, não como...e a ver as vacas a deixar cair a bosta na rua; que porcas, que horror neide e vives aqui ao pé disto?...
Enfim era a vaidade das citadinas...
beijinho.



 
gota de água, nada de obrigadas, o amor não se agradece...jinho a ti.



 
tété, pois dá e quem tiver d eo fazer já sabe o que custa, eu adoro o cheiro do pão e de o amassar, mas nem tenho lá muita habilidade para ele...
jinho a ti.



 
eduardo jai, pois não, e chegaste nos anos da minha filha, bela surpresa...
Que a vida te sorria e corra a mil como esperamos de um ano que está a começar...
Beijinho.



 
ai nina Ell, nós queremos a casinha e a outra (pascoalita) chora pla trabalheira que dá, mas nem tanto ao mar nem tanto à terra né? pois bem nos governavamos numa casinha com vista para o mar ou campo...mas que felizes seriamos a criar bicharada e um dia fartávamo-nos como as nossas amigas que se queixam de ter muito trabaio...
Beijinhos...



 
pascoalita; eu conheço a tua casa e bem linda e grande e como trabalhas...se nem trabalhasses adorarias estar ali a fazer coisas; pão, doce de fruta doq uintal, churrascadas quase todos os dias grelhar peixinho com saladinha, enfim, mas foste habituada a trabalhar e tens de ir prá rua...
Eu adoro estar em casa e poder fazer as minhas coisas, senão chegava cá era o fim do mundo de trabalho e desatava a berrar com todos, é o que a maioria faz, berra com maridos ou filhos prájudar em casa...
Beijinhos.



 
nina parisiense; nós tinhamos um moinho a unscem passos de casa, e moiamos lá e eu assistia ao mor, ficava branca de farinha. Mais tarde aquilo deve ter deixado de moer e as tias levavam um burrico onde traziam as sacas de farinha e eu ajudava a amassar o pão na masseira e até os meus filhos o faziam todos maravilhados, era pão amassado na masseira limpinha, as tias eram um primor na limpeza...e os pães eram enormes, ou chamemos-lhe broas, mas eu nem gostava lá muito daquilo, era preciso ter pão branco pá laurinha...hoje adoro, claro...quantas vezes ajudei a carregar as broas e me deixavam dar-lhes a volta no alguidar antes de ir ao forno?...
Beijinhos e que bom que os meus filhos viram e aprenderam tudo isso...



 
Oba! Hoje aqui no escritório trouxeram pão caseiro pro lanche. Nham! Nham! É daqui a pouco que vou fartar-me.
Beijos Laurinha.



 
Alves; pão caseiro é bommmmm nham nham você, mas que beleza pãozinho fresquinho amassado em casa, que legal e sorte a sua..agradeceu a Deus por isso? ora diga lá...



 
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